Capítulo 32

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ALGUNS MINUTOS DEPOIS

Clarice considerando que estava muito atrasada para o seu encontro com o seu namorado Guilherme, começou a cogitar que ele provavelmente já estava lhe esperando na sorveteria há muito tempo. Começando a se sentir arrependida de não ter deixado que ele a buscasse e se encontrasse em sua casa, pois desse jeito com toda certeza ela não teria se atrasado daquele jeito.

Como preferiu não ficar checando as horas em seu celular, ela decidiu acelerar os seus passos e caminhar um pouco mais rápido do que de costume para que conseguisse chegar logo na sorveteria. Contudo, logo assim que chegou em frente a sorveteria viu que Guilherme ainda não estava lá, se sentindo aliviada que talvez tenha errado em ter visto a hora, e que na verdade, ela não estava nenhum pouco atrasada para o seu encontro com ele.

Clarice decidindo esperar por Guilherme na sorveteria, acabou se sentando em uma das cadeiras que ficavam disponíveis na calçada, avisando ao dono que ela só estava esperando uma pessoa e logo os dois iriam realizar o pedido dos sorvetes. Só que olhando de um lado para o outro, e sentindo que os minutos estavam se passando, Clarice começou a se sentir preocupada pela demora de Guilherme, principalmente quando checou inúmeras vezes as horas em seu celular e via que ela tinha chegado atrasada ao local, mas mesmo assim ele ainda não tinha chegado.

Resolvendo que era melhor ligar para ele, as ligações não eram atendidas, muito menos recebeu alguma mensagem por parte dele indicando que iria acabar se atrasando. Com isso, Clarice parou de tentar ligar para Guilherme e esperou que ele desse algum sinal de vida, entretanto, sua mente lhe ocorreu que talvez ele não tivesse conseguido terminar há tempo o que tinha planejado. Tal coisa que ela tinha esquecido de lhe perguntar anteriormente o que exatamente seria.

Aguardando um bom tempo na sorveteria, Clarice percebeu que já tinham se passado mais de quarenta minutos que ela estava ali, e nada dele responder ou aparecer na sorveteria. Nisso, ela acabou decidindo que seria melhor comprar um pote de sorvete e levar até a casa dele, podendo se oferecer para ajudá-lo caso precisasse. Ou pelo menos aproveitando nem que fosse por alguns instantes de sua companhia.

Após comprar o pote de sorvete e caminhar em direção a casa de Fernanda, já que Clarice não fazia ideia qual era a casa de Guilherme, apenas que ele era vizinho e morava muito perto de sua amiga. Se lembrando também que eles tinham dito que era em frente a casa de Fernanda, porém Clarice acabou se sentindo insegura de tocar na campainha e descobrir que não era aquela a casa, a casa de Guilherme.

Nisso, ela acabou optando tocar a campainha da casa de Fernanda, pois sabia que a mãe de Fernanda não trabalhava e passava a maior parte do tempo em casa, arriscando que talvez ela estivesse realmente em casa, já que Fernanda constantemente dizia que sua mãe sempre estava em casa.

Depois de uns instantes de tocar a campainha, a mãe de Fernanda atendeu a porta.

— Clarice, que surpresa! — a mãe de Fernanda a reconheceu imediatamente, mesmo que não tivessem se visto faziam há muito tempo. Não é como se Clarice tivesse mudado muito desde a última vez que a viu.

— Olá, a senhora está bem? — Clarice perguntou com um sorriso no rosto.

— Há, eu estou bem sim! E você, a sua mãe, como estão? — a mãe de Fernanda perguntou feliz em ver Clarice estando ali em sua casa.

— Estamos bem também! — ela respondeu estando com um sorriso em seu rosto, pois estava realmente feliz em ver a mãe de Fernanda. — A Fernanda está em casa? — ela optou perguntar primeiro pela Fernanda, talvez ela já tivesse chegado e estaria dormindo.

ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora