•Capítulo 02

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29.08.2023

Praia de Santa Monica.

Sinto a brisa fresca bater contra a minha pele descoberta e o cheiro da maré invadir as minhas narinas.

Isso é terapêutico.

Fecho os meus olhos e me encosto na BMW de Chase, respiro fundo e solto o ar pela boca, com calma e apreciando os poucos segundos de paz, sinto o sol esquentar a minha pele. Santa Monica é a minha segunda casa, não me lembro a primeira vez que pisei aqui, mas me lembro exatamente do dia em que essa praia se tornou a minha favorita entre as outras.

— Estressadinha, pega a sua bolsa aqui - abro apenas um olho por conta da intensidade do sol e viro a minha cabeça na direção de Chase, ele estica a bolsa colorida na minha direção e eu faço um bico - nem adianta.

— Leva pra mim Chase, prova que me ama pelo menos uma vez na vida.

Ele esboça um sorriso e mexe a cabeça, negando.

— Eu provo que te amo te aturando todos os dias, quer uma demonstração melhor do que essa?

Ridículo.

Pra que braços desse tamanho, se não servem nem para segurar uma bolsinha de nada? Olha, não se fazem mais homens como antigamente. Deplorável.

— Você é um idiota sabia?

— Sim, eu sei. Vem buscar a sua bolsa.

Que droga, se eu soubesse que teria que carregar a minha própria bolsa eu não colocaria dois protetores solares, hidrante corporal e de rosto, protetor térmico capilar, o meu perfume, afinal, eu não posso estar fedida por aí, três desodorante, um para cada um de nós, duas trocas de roupas, um sapato, uma toalha para me enxugar e outra para mim deitar em cima e por fim, o meu carregador portátil. Tudo o que uma pessoa normal precisa em um dia na praia, mas que agora que eu vou carregar tudo isso, estou refletindo se é mesmo necessário ou não.

— Vou reclamar com o meu irmão, você vai ver - resmungo passando as alças pelos meus dois braços.

Caralho, porque eu sou tão exagerada? Essa merda deve estar pesando toneladas.

— O cachinho dourado no momento está ocupado conversando com o treinador, tente mais tarde - Ele fecha o porta-malas e suspira. Olho para a outra bolsa no chão, onde as iniciais de Chase estavam bordadas, cada vez ele melhora mais no quesito costura - Vamos esperar ele ou vamos na frente?

— Obviamente nós vamos esperar ele, tenho medo de ficar sozinha com você - Enrugo o meu nariz e dou um passo, me afastando dele.

— Porque? Tem medo de não resistir a essa barra de chocolate cremoso?

Dou risada assistindo-o mordendo o seu lábio inferior e sensualizando na minha frente, sem nenhuma gota de vergonha na cara. Chase levanta a sua camisa de botões de pano fino da cor branca, revelando a enorme cobra que tem tatuado em sua barriga definida, sua bermuda também branca cobre a outra parte, que desce até onde só Deus, e algumas outras pessoas sabem.

Táticas de  um Acordo |Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora