Minho é um fotógrafo renomado, conhecido por seu perfeccionismo e obsessão por controle. Cada detalhe de seu trabalho reflete sua busca pela perfeição, mas isso também faz com que sua vida pessoal seja solitária e distante. Minho evita qualquer tipo...
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A noite avançou, e as garrafas vazias na mesa começaram a se acumular. As risadas antes controladas deram lugar a gargalhadas soltas e exageradas. Todos estavam completamente bêbados, inclusive Minho, que tinha passado de uma postura rígida e controlada para um comportamento bem mais solto. Ele, que costumava ser o mais reservado do grupo, agora já estava falando mais do que o normal, seus olhos meio fechados, mostrando o quanto o álcool tinha o afetado.
— Eu vou... — Minho começou, se levantando do sofá de repente, quase tropeçando no tapete. — Eu vou pra casa do Jisung.
Jeongin, que estava rindo de uma piada sem sentido há segundos, parou de rir imediatamente e olhou para o amigo, chocado.
— O quê? Agora? — Perguntou, enquanto Seungmin e Felix olhavam para Minho como se ele tivesse acabado de sugerir algo absurdamente perigoso.
— Minho, cara... você tá muito bêbado. Não é uma boa ideia — Seungmin disse, franzindo a testa, já visivelmente preocupado.
— Não, é uma ótima ideia! — Minho rebateu, tropeçando um pouco ao tentar caminhar até a porta. — Ele precisa... ele precisa saber o que eu sinto. — A sua voz estava entrecortada por soluços de riso e raiva mal resolvida.
Félix se inclinou para frente, meio rindo, meio desesperado. — Sério, Lino? Você vai lá agora, às três da manhã, todo cambaleante, falar com o Jisung? Ele vai te zoar até o fim da vida!
— Exato! — Minho insistiu, apontando um dedo para o ar, como se tivesse descoberto a chave para todos os seus problemas. — Ele sempre me zoa... e eu... eu vou virar o jogo. Hoje! — Ele quase caiu para trás enquanto falava.
Jeongin balançou a cabeça, rindo. — Vai nada. Você vai tropeçar até a porta dele, cair na risada junto com ele, e aí quem perde é você.
Seungmin bufou, tentando ser a voz da razão. — Minho, olha pra você. Você mal consegue ficar em pé. Amanhã você vai acordar e se perguntar por que fez essa besteira. E, confia em mim, vai ser tarde demais.
Ele balançou a cabeça, sem ouvir uma palavra, determinado como nunca. — Eu preciso resolver isso, Seungmin... ele fica sempre me testando, sempre me provocando... não aguento mais. Ele acha que tem controle sobre mim!
Felix riu, coçando a cabeça, já derrotado pela teimosia de Minho. — E você quer provar que ele não tem controle sobre você... indo lá bêbado, sem conseguir falar direito?
— Isso, exatamente! — Minho disse, como se o plano fosse brilhante, tentando colocar os sapatos enquanto tropeçava no sofá.
Jeongin, já sem esperança de convencer Minho do contrário, deu de ombros e riu. — Ah, quer saber? Vai, então! Mas a gente vai junto. Quero ver o caos de perto.
Seungmin suspirou profundamente, parecendo o mais sóbrio de todos, mas também incapaz de resistir à loucura do momento. — Isso é uma péssima ideia...
