Suspeitas 44 // chaennie

sussurro da verdade próxima....

7 anos de azar pra quem não voltar no capítulo e não me seguir....

Oi, sei que falei que demoraria para escrever, porém sou extremamente ansiosa e minha cabeça andava explodindo em ideias, talvez eu poste um capítulo todo dia sei que isso e chato porém e necessário por alguns motivos e alguns deles e que eu não escrevo diretamente aqui e sim por outro app onde tenho que pagar pra escrever

       Boa leitura beijinhos da ellie 💋

_______________________________________
Uma semana depois, timão leste Coreia do Sul 22 e 04 da noite

---

Chaeyoung estava sentada na beira da cama, olhando para o vazio, tentando processar a vida e aquela notícia. Suho, seu amigo, havia sido encontrado morto. Ela não conseguia entender como aquilo havia acontecido. Na última vez que se viram, ele estava bem. Ria e falava sobre os planos para o fim de semana. Agora, ele não estava mais ali, ela sabe que se passaram uma semana porém ela não consegue superar de nenhuma forma

A polícia investigava o caso como parte de uma série de assassinatos que vinham acontecendo na cidade, e todos pareciam estar ligados a Chaeyoung de uma forma ou de outra. Suas mãos tremiam ao lembrar-se do que o detetive havia dito.

"— Você esteve com ele no dia anterior ao assassinato. Sabe de algo?" Turbinava em sua mente

" Ela não sabia. Não sabia de nada."

O som familiar de passos leves na janela interrompeu seus pensamentos. Jennie estava lá novamente, como de costume, invadindo seu quarto.

— Você precisa aprender a usar a porta, Jennie — Chaeyoung disse, sem energia.

__ não preciso não __ respondeu jennie

__ minha mãe não vai se importar se você tocar a campainha e dizer que quer me ver __ rosé responde

Jennie riu, como se o mundo lá fora não estivesse desmoronando. Havia algo de estranhamente tranquilo em sua expressão,

— Você ouviu as notícias, não é? — perguntou Jennie, sentando-se na beirada da cama, balançando os pés.

Chaeyoung assentiu, os olhos perdidos. Jennie a observava, com uma intensidade que sempre a deixava desconfortável.

— Todos acham que você está ligada a isso de algum jeito aos casos — Jennie continuou, sem filtro, como sempre. — Não te incomoda? Não te assusta que possam pensar que é você?

Chaeyoung sentiu um arrepio. Era como se Jennie soubesse mais do que dizia. Mas por quê? E por que ela continuava agindo como se nada tivesse acontecido?

---

Chaeyoung olhou para Jennie, tentando entender por que ela parecia tão distante dos eventos sombrios que haviam tomado a cidade. Enquanto os outros moradores estavam em pânico, Jennie sempre surgia com aquele ar descontraído, quase indiferente. Talvez fosse apenas sua maneira de lidar com o caos.

— Lembra daquela caixinha de música que eu te dei na semana passada? — perguntou Jennie de repente, como se o assunto fosse banal.

Chaeyoung demorou um momento para responder, sua mente ainda estava presa no mistério da morte de Suho.

— Sim, lembro. Está no armário. Por quê?

Jennie sorriu, mas seus olhos estavam fixos nos de Chaeyoung de um jeito perturbador.

— Eu quero ela de volta — disse Jennie, balançando a cabeça de leve, o tom de voz suave, mas firme. — Era algo especial pra mim, e eu percebi que não deveria ter dado pra você. Você se importa?