Suspeitas 44 // chaennie

o peso da confusão

Exclui o outro capítulo desse por conta de um grave problema vindo das pessoas que lêem essa história, vocês simplesmente pulam os capítulos, por exemplo posto 2 capítulo um se chama fogo e o outro água vocês vão ler água para depois ler fogo sendo que claramente fogo foi postado primeiro e claramente água seria a continuação então não faz sentido ler uma coisa que você não sabe o começo, então tentem ver se eu não postei duas coisas ao mesmo tempo para ler em ordem, tem pessoas que verem o capítulo bônus primeiro para depois ler o principal, eu fico tipo 👀???
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O relógio marcava três da madrugada, mas Chaeyoung ainda não conseguia pregar os olhos. Algo sobre Jennie a perturbava profundamente, e desde a conversa no bar, uma sensação inquietante se instalara no fundo de sua mente. O silêncio da noite só tornava essa sensação ainda mais insuportável.

Ela se mexeu na cama, frustrada. Não adiantava lutar contra o que já sabia ser inevitável. Levantou-se devagar, tomando cuidado para não fazer barulho. Caminhou descalça até sua escrivaninha, onde seu notebook aguardava. A luz fraca que vinha da janela, misturada com o brilho pálido da neve lá fora, dava ao quarto uma atmosfera quase fantasmagórica.

Chaeyoung ligou o notebook, o som leve das teclas quebrando o silêncio absoluto. O brilho da tela iluminou seu rosto, revelando sua expressão tensa e concentrada. Não era a primeira vez que tentava pesquisar sobre Jennie. Na verdade, já fazia meses que ela suspeitava que havia algo de errado desde quando encontrou aquele cartaz.

Ela abriu o navegador e digitou o que já havia tentado tantas vezes antes: "Jennie Kim desaparecida". As buscas anteriores nunca lhe trouxeram resultados relevantes, apenas informações vagas ou irrelevantes e ainda por cima de outras pessoas, o mais próximo que já se encontrou foi quando encontrou uma notícia sobre uma tal "Jenny Lee" . Mas dessa vez, talvez fosse o impulso da noite silenciosa ou a persistência que a guiava, algo estava diferente.

Enquanto as páginas carregavam, Chaeyoung prendeu a respiração, sentindo a ansiedade subir em seu peito. Então, lá estava. Uma notícia antiga, de alguns anos atrás, com um título que a fez parar: "Adolescente desaparecida: Jennie Kim, 16 anos, vista pela última vez saindo de casa em Seul."

O coração de Chaeyoung disparou. Ela clicou rapidamente no link, seus olhos correndo pelas linhas do texto. As palavras confirmavam o que ela sempre temera: Jennie Kim havia desaparecido misteriosamente anos atrás. Segundo a matéria, Jennie fora vista pela última vez em frente à escola, e depois... nada. Nenhuma pista. Nenhum rastro.

A matéria estava acompanhada de uma foto. Chaeyoung reconheceu imediatamente o rosto na imagem. Era a Jennie que ela conhecia,  mais jovem, com um sorriso contido e uma expressão ligeiramente diferente, como se o peso que agora carregava não estivesse presente naquela época.

Sua mente começou a trabalhar a mil por hora. Como era possível? A Jennie que ela conhecia parecia tão... presente, tão real. Mas então, por que ela estava envolvida em algo tão sombrio? E por que Jennie nunca mencionara nada sobre isso? A única resposta que Chaeyoung conseguia pensar era que Jennie estava fugindo da família ou algo assim

Ela se lembrou da atitude ríspida de Jennie no bar quando perguntou sobre o cartaz de desaparecimento. Agora, tudo fazia sentido. Jennie não queria falar sobre o passado porque havia algo muito maior escondido nele. Algo perigoso.

Chaeyoung olhou para a foto no site, depois para o vazio do quarto, sentindo um calafrio percorrer sua espinha. Algo estava muito errado. O instinto lhe dizia que Jennie não estava simplesmente desaparecida — ela estava envolvida em algo sombrio, algo que poderia colocar a vida de Chaeyoung em risco

Rosé ficou olhando para a tela do notebook, seu coração ainda acelerado pela descoberta. No entanto, algo não parecia certo. Ela se lembrava claramente do cartaz de desaparecimento que havia encontrado dois meses atrás, pregado em um poste perto do centro da cidade quando voltava para casa. Aquela imagem ainda estava viva em sua memória.

Ela tentou se concentrar, voltando ao momento em que viu o cartaz pela primeira vez. No cartaz, Jennie parecia mais velha do que na foto do site. O nome era o mesmo, Jennie Kim, mas a idade listada era diferente. No site, Jennie tinha desaparecido aos 16 anos, mas no cartaz... ela tinha 18 anos.

"Isso não faz sentido", pensou Chaeyoung, franzindo a testa. Por que a foto no cartaz mostrava uma Jennie mais velha, se ela já havia desaparecido aos 16 anos? Isso só poderia significar uma coisa: eles ainda estavam procurando por Jennie até hoje.

Aquele cartaz de dois meses atrás não era apenas uma lembrança antiga. Era uma busca ativa. Chaeyoung engoliu em seco, as peças começando a se encaixar em sua mente. Jennie estava desaparecida há anos, mas continuava sendo procurada — talvez pela polícia, talvez por outras pessoas familiares. E se ela ainda estava sendo procurada... isso significava que havia mais em sua história. Talvez Jennie nunca tivesse voltado para sua vida normal.

Chaeyoung sentiu uma onda de pavor. Quem estava procurando Jennie? E mais importante, por que Jennie estava fugindo?. Cada vez que pensava mais sobre o assunto, uma nova camada de mistério surgia. A garota misteriosa que invadia seu quarto pela janela estava escondendo algo muito maior do que ela poderia imaginar.

Ela se lembrou das vezes que Jennie evitou responder perguntas sobre seu passado, sempre desconversando ou mudando de assunto. E naquela noite no bar, quando Chaeyoung mencionou o cartaz de desaparecimento, Jennie reagiu de forma ríspida, quase agressiva. Agora, tudo começava a fazer sentido.

Mas o que Jennie estava fazendo em sua vida? O que a ligava a essa garota desaparecida que parecia estar fugindo de algo — ou forjando o próprio desaparecimento

Chaeyoung fechou o notebook, seu estômago revirando. Ela sentiu a urgência de descobrir mais, mas também o medo de que, ao se aprofundar nessa história, estivesse colocando a si mesma em risco. Jennie era perigosa? Ou era ela quem estava em perigo?

O quarto de Chaeyoung parecia menor, sufocante. Lá fora, a neve continuava a cair em silêncio, mas dentro de sua mente, uma tempestade de perguntas sem respostas tomava conta. Ela sabia que não conseguiria dormir. Não enquanto essas dúvidas estivessem queimando dentro dela.

Chaeyoung se jogou na cama, olhando para o teto. Seus pensamentos continuaram a girar em torno de Jennie, do cartaz de desaparecimento, e das diferenças inquietantes entre a foto do site e a do cartaz que vira na rua. Algo muito estranho estava acontecendo, e agora ela estava no centro de tudo isso