Another love | Serquel

Capítulo 23 🦋

⚡️ AVISOS! ⚡️

Oi gente, tudo bem?
Quero pedir que comentem caso gostem desse capítulo. Com o fim do X (Twitter), a nossa comunicação caiu muito, então, estou por aqui no wattpad. Saudades de falar sobre a Itzi com vocês. Não sumam. 😭 Podem me mandar mensagens. Inclusive, tô produzindo um artigo acadêmico sobre fanfics do wattpad, acreditam?! As fanfiqueiras também estudam.😍 E me desculpe a demora para postar. Estou me dedicando a faculdade e ao estágio. Mas, prometo que vou continuar atualizando a fic! Se preparem para grandes emoções. 🙏🏽✨

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⚠️Gatilho: Violência contra mulher.
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Chegamos em uma casa simples, era aconchegante, não tinha muitos móveis e estava quase abandonada. Era o início da nossa vida juntos. Andrés nos deixou lá e voltou para a cidade dirigindo. Ele estava tão animado com a notícia do possível sobrinho que não conseguiria guardar a informação por muito tempo.

Nós tínhamos fé de que tudo daria certo. Tudo estava começando a voltar para o lugar.

Sérgio pegou uma vassoura e começou a varrer o chão da sal, eu optei por limpar os vidros da janela com água e sabão, pois estavam totalmente empoeirados.

— Não faz esforço, tá bom? — Ele sussurrou no meu ouvido já preocupado.

— Tá bom, amor.

Sorri porque achei fofo demais a sua preocupação. Estar com ele era tudo o que eu queria. As coisas iriam se ajeitar. Era óbvio que não conseguiríamos terminar tudo hoje, mas já era um bom começo.
Depois da limpeza, resolvemos tomar um banho juntos, namoramos um pouco e decidimos que iríamos ficar conversando deitados na cama, recuperando as forças após uma boa transa.

— O que você acha dessa casa, amor? — Ele perguntou acariciando os meus cabelos.

— Gostei dela. Nós podemos pintar e comprar mais mobília, não acha, Sérgio? — Perguntei.

— Sérgio? — Ele me olhou incrédulo.

— Sim... é o seu... nome? — Disse confusa.

— Pra você, eu sou "amor", "paixão", "vida" sou o pai do seu filho... — Ele disse sendo extremamente dramático. Eu dei uma gargalhada sincera. — Você não me ama mais?

— Tá bom, amor. Me desculpe! — Não consegui parar de rir. — Aliás, você pode pegar água pra mim na cozinha?

— Claro! — Ele se levantou e foi até a cozinha.

Alguns segundos depois eu ouvi um grito e era do Sérgio! Me levantei rapidamente, respirava profundamente e tentava cobrir meu corpo com o lençol da cama. Um homem branco e forte abriu a porta do quarto e deu um sorriso malicioso quando me viu.

— Ei princesa, seu papai mandou eu cuidar de você. — Ele disse fazendo uma voz fina irritante. Ele veio ao meu encontro rápido e segurou meu braço. Eu me debatia mas, ele ria da raiva que eu demonstrava. — Você fica mais gostosa com raiva! Eu gosto de você bravinha! Gostosa.

— Me solta seu otário, me solta! — Eu gritei. — Sérgio, socorro! — Gritei mais alto.

— Se eu precisar ser bruto, posso garantir que você não vai gostar. — Ele disse me dando em seguida um soco no rosto. Logo em seguida, veio um tapa. Me senti tonta. — Tá vendo, não gosto de te machucar assim.

Não satisfeito, enforcou-me e ria, como se fosse um gesto qualquer. Não conseguia respirar ou fugir dali. Não conseguia pensar. Contudo, cai no chão, nua e dolorida. Senti meu lábio inferior sangrar. O gosto do ferro na boca me enojava. Eu deixei que minhas lágrimas caíssem grosseiramente. Não quero mais lutar pelo amor, nem por mim, nem por esse filho. Do que adianta viver se não posso ser feliz? Se não posso ter paz?

— Você vai ser minha! Eu acho bom você não contar pro seu papai... — Ele falou rindo diabolicamente.

Eu não vi mais nada.