Pov's Narradora
A equipe 225 estava toda escondida em um lugar estranho perto da quadra de futebol da academia.
— Onde eu me meti...— Peter reclamou com os dedos massageando as têmporas.
Dunna jogou um pingo de luz no teto que iluminou todo o local.
— Eu vou perder meu cargo...— Agnes colocou as mãos na cabeça desesperada.
Todos estavam apreensivos, caso Élida os pegassem matando aula, seria o fim da equipe 225.
— Olha, — Alma começou a falar — tá todo mundo fodido mesmo, eu provavelmente vou ser expulsa por ter feito mais uma coisa que a maluca da mãe do Allan considera inadmissível, então eu vou falar. — Alguns olharam para ela, dentre eles Allan, Sinyun, Susan e Aiden. — Eu não suporto vocês, eu aturo a Dunna porque eu cresci com ela. O resto, que se foda.
Todos olharam para ela com expressões indignadas.
— Sério? Você não vai nem tentar ajudar? — Aiden suspira irritado.
Alma dá de ombros.
Susan começa a observar o local, era grande de fato, fedia a mofo e barata, mas para que servia aquele espaço?
De repente Dunna começou a tossir muito.
— Dunna...— Disseram em uníssono Sinyun e Alma.
— O que foi? — Sinyun pergunta a ela. Dunna se senta no chão e a luz se apaga.
— Ah, merda. — Reclama Allan.
Dunna então parou de tossir e disse fraca:
— Eu não consigo usar muito minha luz, a explosão gastou muito minha energia. Foi mal gente. — Dunna disse com a voz carregada de preocupação.
— Tá tudo bem, não precisa se preocupar. — Alma passa a mão na cabeça dela e Sinyun se mantém por perto.
O clima dentro do estranho esconderijo ficou ainda mais tenso. O silêncio era cortado apenas pela respiração pesada de Dunna, ainda tentando se recuperar da explosão de luz que os ajudou a escapar da diretora Élida. O local estava agora completamente escuro, e sem a luz de Dunna, a sensação de vulnerabilidade só aumentava.
— Ótimo... agora estamos no escuro e presos. — Allan resmungou, cruzando os braços e encostando-se a uma parede úmida. — Será que isso pode ficar pior?
— Sempre pode. — Alma respondeu, num tom amargo, sem se incomodar em esconder sua frustração.
Aiden, tentando manter a calma, olhou em volta, como se estivesse tentando encontrar uma solução. Ele sabia que não adiantaria se desesperar, especialmente com Élida à espreita.
— Certo, precisamos ser racionais aqui. — Aiden começou, tentando assumir o controle da situação. — Dunna está fraca, não temos luz e, se formos pegos, estamos todos ferrados. Alguém tem alguma ideia de como sair daqui sem sermos vistos?
— Eu sugiro que a gente fique quieto por um tempo. — Sinyun falou, a voz baixa e controlada. — Élida deve estar procurando por nós agora, então é melhor não fazermos barulho.
Agnes, ainda em pânico, estava agachada no chão, suas mãos tremendo. Ela não conseguia parar de pensar em seu cargo de liderança, e o fato de que tudo poderia acabar por causa daquela situação desesperadora. Peter, que até então estava em silêncio, observava os outros, mas claramente tinha suas próprias preocupações.
— Vamos morrer aqui? — Susan perguntou, a voz trêmula e com um olhar perdido no escuro.
— Não vamos morrer. — Allan respondeu, mais sério dessa vez. — Mas precisamos agir logo antes que a diretora nos encontre. Não podemos ficar parados esperando que tudo se resolva.
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Starlight Academy
FantasiaStarlight Academy: Sombras de um Destino Oculto Na prestigiada Academia Starlight, onde magia e tecnologia coexistem, algo está muito errado. Estudantes estão desaparecendo misteriosamente, sem deixar rastros, e estranhos boatos começam a circular p...