001 | O VOTO

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Oi, amores! Tudo bem???
Oficialmente, Luna está de volta para aterrorizar a vida de vocês.

Agradeço a cada um que se dispôs à estar aqui para acompanhar essa nova fase e essa fanfic que, no meu coração, está sendo preparada com todo o amor e dedicação para vocês.

Não esqueçam de deixar o voto e subir os comentários para engajar os capítulos. Isso é extremamente importante, ainda mais agora que a fanfic está apenas nascendo. Obrigada pelo apoio e a ajuda.

Primeiro capítulo de vários outros. Espero que gostem!
Beijos da Luna🤍

***

No amplo espaço de sua graciosa suíte, coberta de seda e calçada por pantufas de algodão, uma figura imponente caminhava sob uma camisola azul celeste em direção ao seu lugar de repouso. 

Quando chegou diante da cama, com as luzes já desligadas, ela apenas deslizou pelos lençóis e deixou as pantufas caírem preguiçosamente ao chão, se perdendo pelo mar de travesseiros e almofadas fofas em cima do colchão macio. 

Um suspiro foi a prova do quão cansada estava diante daquele dia que, de início, havia sido estressante e conturbado. Uma complicação na regulamentação de som, horas antes de um show esgotado, não era nada aprazível. Porém, com sorte, a maravilhosa equipe acompanhante havia resolvido o problema que quase a fez considerar o motivo como um estresse colossal. 

Talvez fosse mesmo estressante. Ou, talvez, fosse o cansaço. Ou aquilo, na verdade, talvez fosse estressantemente cansativo. Mas estava tudo bem, não haviam motivos para reclamações. 

Você está vivendo o seu sonho. 
Nunca reclame disso. 

A voz invadiu o seu pensamento, enquanto ela fechava os olhos e se remexia na cama. No final, o dia havia sido prazeroso e eletrizante. A noite de show junto da plateia apaixonada havia lhe entregado de volta toda a energia boa do qual tinha se desgastado ao longo dos processos, fazendo-a brilhar mais e mais a cada vez que as luzes refletiam a sua silhueta, emoldurada por lantejoulas e cristais coloridos.

Ela estava em paz. Estava segura. E o sono já lhe abatia o corpo, entretanto, a mente não conseguia desligar o sistema crítico de opiniões, reflexões e preocupações futuras.

Então, de supetão, ela abriu os olhos. Tateou o lençol forrado até encontrar o aparelho celular que havia deixado jogado por ali e o pegou entre as mãos. 

Pela barra de notificações, ela notou, com o ícone de privacidade, o número de mensagens recentes. Eram muitas, ela não teria tempo de visualizá-las por inteiro e dar uma resposta aos remetentes. Não naquele horário. 

Porém, de alguma forma, a ideia de desbloquear o aparelho para curiar o montante de informações e contatos brilhou em sua mente com uma certa excitação. Ou melhor, sendo mais sincera consigo mesma, uma clara expectativa. Um anseio. 

Ela não iria admitir, mas sentiu o coração balançar dentro do peito quando, ao abrir o aplicativo de mensagens diretas, contemplou o número, agora já decorado por ela, do qual havia enchido-a de comentários sobre o show recém finalizado e que, aparentemente, estava fielmente acompanhando. 

Foi rápido. Ao digitar o primeiro “oi”, o Alguém do outro lado da tela, fervorosamente, lhe respondeu com afinco.

E, então, ela sorriu. Virou-se para o lado, apoiando a cabeça da maneira mais confortável que conseguiu achar, e iniciou mais outra noite insensata de expectativa e interesse. 

"SLUT!" | tayvis Onde histórias criam vida. Descubra agora