Time after time

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O telefone de Quinn tocou, interrompendo a calma da manhã no Rio de Janeiro. Era uma proposta formal da ONG em Nova York, oferecendo a Quinn um papel significativo. No entanto, o contrato exigia que ela passasse quinze dias em Nova York para iniciar o projeto e, em seguida, retornasse ao Brasil até que tudo estivesse totalmente formalizado.

Quinn estava dividida. A proposta era uma grande oportunidade, mas ela havia começado uma nova vida no Brasil, com Rachel ao seu lado, e sentia falta de sua mãe, Judy, e de seus irmãos, Frannie e Sam. Decidiu ligar para Sam e sua esposa, Mercedes Jones, buscando conselhos.

Oi, Sam, é a Quinn.— ela começou, sua voz carregada de incerteza. — Recebi uma proposta da ONG para voltar para Nova York. Eles querem que eu passe quinze dias lá inicialmente e depois volte ao Brasil até tudo se concretizar. Estou tão confusa...

Oi, Quinn.  — Sam respondeu, atento. — Isso parece ser uma grande oportunidade, mas entendo que deve ser difícil deixar tudo que você construiu no Brasil. O que você está pensando fazer?

Mercedes entrou na conversa.

Oi, Quinn! É um dilema complicado. O que você acha que seria melhor para você a longo prazo? E como Rachel se encaixa nisso?

Quinn respirou fundo.

Eu sinto falta da minha família, e isso me faz querer voltar, mas também estou construindo algo muito especial aqui com Rachel. Ela e eu estamos criando algo significativo, e não quero que isso seja abalado.

Sam falou com calma.

Pode ser uma boa ideia ir para Nova York, mas planeje como vai equilibrar isso com sua vida no Brasil. Rachel pode precisar entender suas razões, e você pode tentar manter o relacionamento a distância, se necessário.

Mercedes acrescentou

Não se esqueça de que vocês podem visitar e se comunicar frequentemente. Às vezes, esses desafios temporários podem abrir portas para oportunidades futuras.

Quinn agradeceu o conselho.

Vou pensar bem sobre isso e conversar com Rachel para ver como ela se sente. Quero que tudo esteja claro antes de tomar qualquer decisão.

Enquanto isso, Rachel estava em contato com o produtor Richard Thompson, que mostrara interesse em seu trabalho. Richard havia mencionado a possibilidade de oportunidades na Broadway, algo que Rachel estava considerando devido à sua formação na NYADA. Ela ainda não havia tomado uma decisão final sobre a proposta.

Naquele mesmo dia, Rachel recebeu a visita de seus melhores amigos, Kurt e Blaine. Ela os recebeu com um sorriso radiante e aproveitou para apresentar a eles e a Marley a sua mais recente apresentação. O show foi um sucesso, e a energia da plateia foi contagiante.

Após o show, Rachel, Kurt, Blaine e Marley saíram para um jantar. A conversa foi animada, cheia de risos e histórias sobre a vida no Rio e o impacto da música na vida de Rachel.

Durante o jantar, Rachel comentou sobre o contato com o produtor.

— Ele está interessado em minha música e mencionou a Broadway. Ainda estou pensando se vou aceitar a proposta ou não.

Kurt sorriu.

— Isso é incrível, Rachel! A Broadway é um sonho para muitos artistas. Pese todas as suas opções e veja o que parece mais alinhado com seus objetivos e o que você realmente deseja.

Blaine acrescentou

— E não se esqueça de que, independentemente da decisão, você sempre pode contar com a gente. Estamos aqui para apoiar você.

Melody of the Heart"Onde histórias criam vida. Descubra agora