01. ECOS NA ESCURIDÃO

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Estava sentada em frente ao computador, terminando alguns trabalhos para um policial, quando noto uma luz vermelha irritante em um dos visores dos meus computadores. Resolvo ver do que se tratava, e ao abrir a mensagem, leio atentamente, e parece algo urgente para uma moça chamada Hailee Steinfeld.

Antes de qualquer coisa, me chamo S/n Montessori, tenho 23 anos, uma garota diferente das outras, tenho uma condição que me destacava na escola, além do meu QI muito alto, sou intersexual, e não vou me aprofundar nesse assunto.  Meu pai era italiano, minha mãe brasileira, mas nasci no Estados Unidos, assim como minha irmã, Kara. Nos dias atuais, trabalho clandestinamente para várias pessoas, fazendo trabalho "sujos", tirando dinheiro de políticos corruptos, procurando pessoas para a polícia, e liberando pessoas de dívidas, seja ela qual for.

Em um de meus trabalhos, acabei fuçando no que não devia, então alguns agentes do FBI estão atrás de mim, e agora me escondo deles e de outro cara que me contratou para fazer a vida de algumas pessoas impossível, a maior parte dessas pessoas são pobres, e eu não aceitei, o que transformou minha vida em um labirinto, que não tem fim, já que Alessandro Gassman, é o cara responsável pelo meu labirinto. Ouço meu celular tocar, e como é descartável, atendo.

S/n: - Fala logo que eu não tenho muito tempo, já tô de saída. - a pessoa do outro lado tem uma respiração forte, e fica em silêncio por um momento.

Xxx: - E...e..eu enviei uma mensagem para você e... esse número apareceu pra mim, caso...caso eu precisasse ligar, é... é eu a Hailee, por favor me ajuda. - ela fala baixo e pausadamente.

S/n: - Sim, estou resolvendo seu caso agora, senhorita Steinfeld, irei desligar as câmeras de onde você está, então seja rápida, você tem quinze minutos. - localizei ela e desligo as câmeras.

Hailee: - O...obrigada, não sei como te agradecer. - fico pensando se ela está bem nervosa, ou se é gaga, mas não importa agora.

S/n: - A noite ainda não terminou, então não me agradeça, até que esteja realmente segura. - ela concordou com apenas um "sim" e desligamos.

Assim termino o que tenho para terminar.

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Estou saindo agora da sala do meu chefe, está acontecendo uma festa lá em baixo no térreo, mas hoje ele não apareceu, uma chance perfeita para escapar desse lugar...

Me chamo Hailee, tenho 24 anos e sou garçonete de umas das maiores boates de Nova York, a Nightclub Delirium, rola de tudo nesse lugar, e confesso que já tentaram de tudo para que eu cedesse, mas nunca me deixei levar, apenas uma pessoa conseguiu, mas foi tão inibiriante que não tinha como não se deixar levar por alguém tão cordial, seus olhos eram calmos, mas infelizmente não consegui ver seu rosto, pois era festa de máscaras. Mas com todo esse acontecimento, veio meu filho, dei o nome de Leo. Ninguém nunca soube de sua existência, eu não deixei transparecer, e foi melhor assim.

Hoje a noite estava silenciosa, exceto pelo som abafado da música que vazava pela porta dos fundos da boate. Com o rosto pálido e olhos carregados de medo, olho para Leo, ele tem apenas três anos, nesse momento está agarrado em meu colo, chorando baixinho.

INTERTWINED BY DESTINY  (Hailee/you g¡p)Onde histórias criam vida. Descubra agora