Capítulo 04

92 11 2
                                    

Rei

Mandei os menor limpar o morro, eu não quero ver nenhum troia aqui, e todos os que ajudaram o Galo subiu e os que foram espertos fugiram a tempo, eu avisei que não ia deixar passar.

Meu pai era a única pessoa que eu tinha, tirando meu filho, que aproveitando o tempo, vou ir ver ele, antes que dê a hora do baile e da comemoração da minha volta e vamos sim curtir por que era isso o que meu pai ia querer.

Mandei limparem a minha casa, tirar as coisas do meu pai e por as minhas no quarto dele, troquei cama e vou fazer a limpa ali e meu quarto agora é do meu menor.

Coloquei uma bermuda e joguei a camisa no ombro, arrumei a pistola na cintura, radio e celular, sai de casa subindo na moto e descendo o morro na direção da casa da Yasmin, parei na frente da casa dela.

Yasmin é minha ex, a gente começou a namorar na época da escola, mas a mina é possessiva de mais, tiuti das ideias, eu não tive paciência pra ela não, melhor assim, como quando sinto vontade, e ela espera como uma boa menina.

Entrei na casa dela sem bater na porta e ela estava sentada no sofá enquanto meu menor brinca no chão com um carrinho, entro olhando pra ele e pego ele no colo, brinco com ele enquanto Yasmin se ajeita no sofá se exibindo pra mim.

— Achei que não ia vim aqui. — Me sentei no sofá e ela veio no meu colo. — Agora a gente pode morar com você.

— As ideia, ta loucona? — Falei rindo e ela se ajeitou passando as pernas cada uma de um lado da minha cintura. — O menor ai cara.

— Ele não entende Bruno, vem, vamos la no quarto, to louca pra dar pra você. — Ela começou a beijar meu pescoço e a carne é fraca.

Levantei com ela no colo e fomos pro quarto, joguei ela na cama e tirei a roupa dela toda, coloquei as coisas em cima da cômoda e coloquei ela de quatro, não enrolei e ja fui metendo a lingua na boceta dela que estava toda molhada, e ela começou a rebolar.

Depois de deixar ela se tremendo, puxei ela.pela cintura e comecei a meter, ela não parava de gemer meu nome, puxei o cabelo dela e fui metendo até não aguentar mais e gozar dentro dela.

Assim que terminei e ela deitou na cama eu fui ao banheiro, me limpei e coloquei a roupa de novo, peguei minhas coisas e fui na cama, apertei o pescoço dela.

— Tu fica na tua responsa ai em Yasmin, mais tarde tem baile, olha só com quem tu deixa meu menor. — Dei um tapa na cara dela que gemeu baixo e saio da casa dela.

Subo na moto e vou descendo o morro, chego perto da barricada e assim que viro o beco vejo algumas viaturas da polícia então volto, desço da moto e entro em outro beco, subo na laje me escondendo e fico olhando para as viaturas, puxo o radio.

— Visão, quem tiver na entrada, quero esses milicos fora daqui até a hora do baile, como vocês vão fazer eu não sei e também não quero saber, tem uma hora pra tirar eles daqui.

Desliguei e voltei a olhar até que uma enxurrada de tiros começou acerta do os carros e os polícias começaram a sair dali, era so o aviso, na próxima eu mesmo tiro eles.

Desci da laje e fui para a boca, dei o toque com os menor e entrei na casa, Neto agora era o meu gerente, braço direito e a pessoa que eu mais confio aqui, PG toma conta da segurança do morro e a minha, ele me acompanha em tudo agora e o resto ainda to organizando.

Dei algumas ordens, noite de baile e metade dos menores ficam na contenção e na boca pra fazer as vendas, os outros vão pro baile fazer venda por la, e hoje a favela vai encher, fiz questão de chamar um grupo de pagode e um cantar de funk.

Depois de organizar tudo meti o pé pra casa, me arrumei e quando ja era dez da noite eu fui pra quadra onde ta rolando o baile, o pagode ja tinha começado, então passei pelos moradores que estavam ali curtindo e subi pro vip.

Estava cheio, então fui pro canto onde eu conseguia ter a visão de tudo, fiquei encostada assistindo o show, até que olho pro lado e vejo a morena que roubei no outro dia, começo a encarar ela, sem entender o que essa maluca tá fazendo aqui.

Então me aproximo dela e encosto na grade, ela continua a olhar pra frente e a cantar, acho graça, nem parece que ela se importa, será que ela tem noção de quem eu sou?

— Eu não sabia que morro era lugar de patricinha. — Falei e ela continuou a me ignorar. — Acho que você ainda não entendeu como funciona aqui.

— Nem quero, só to aqui de acompanhante. — Ela falou ainda olhando pra frente. — Se você puder me dar licença.

Ela virou o rosto na minha direção e me ajeitei virando pra ela e parando na frente dela, ela congelou, então coloquei a mexa do cabelo dela solta atrás da orelha e encosto meu rosto com o dela e falei perto da orelha dela.

— Atrevida, gostei. — Coloquei a mão na cintura dela. — Quem é o seu acompanhante, me mostra, tenho uma proposta pra fazer, dou o que ele quiser pra deixar você aqui comigo.

Ela ainda parada me olhou e ficamos nos encarando, os olhos dela intercalava entre meus olhos e meus lábios, passei a língua entre eles e encostei mais o rosto no dela aproximando minha boca da dela.

— Se o gato não comeu a sua língua, eu to louco pra sentir ela chupar meu pau. — Ela suspirou e me empurrou, sorri e segurei no braço dela a prendendo em mim. — Calma, eu não mordo, eu só fodo.

Princesa no Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora