Capítulo 05

115 10 10
                                    

Clara.

Fiquei sem reação ouvindo as coisas que ele estava falando, senti a mão dele subindo pela minha cintura e quando percebi ele já estava apertando meu pescoço quando segurei no pulso dele.

— Tira a mão de mim. — Empurrei ele que deu passos para trás e ficou me olhando com um sorriso no rosto. — Escroto.

— A patricinha. — Ele começou a rir com os homens ao lado dele. — Você só vai embora daqui quando eu quiser.

— Tem que ser muito homem pra mandar em mim. — Cruzei os braços encarando ele.

— PG, sabe a patricinha aqui em cima? Ela veio com quem? — Ele falou no rádio me olhando, escutou algo que eu não escutei direito por causa do barulho. — Visão, ninguém sai desse morro sem minha ordem.

Ele ficou me olhando e colocou o rádio na cintura, ele sorriu e veio na minha direção de novo e encostou nossos rostos de novo, e estranhamente meu corpo reagiu a ele como se estivesse gostando, me arrepiei.

— Eu sou louco pra foder uma Patricinha e ver se é tudo isso que falam. — Fiquei parada e a mão dele foi até minha nuca e eu suspirei involuntáriamente.

Porra, qual o problema comigo, alô corpo e cabeça vocês precisam trabalhar juntos, Comecei a falar comigo mesma e mandei meu corpo empurrar ele mas não foi o que eu fiz.

— Para. — Pedi e ele olhou pra mim e segurou na minha mão me puxando, fui com ele, entramos em uma porta que dava em uma sala com uma mesa e cadeiras.

Ele me sentou na mesa e segurou no meu cabelo, quando percebi já estavamos nos beijando, a mão dele percorrendo meu corpo e eu queria aquilo, eu queria ele, não sei por que, mas eu quero sentir ele me tocar.

Tirei a camisa dele e passei as unhas no peito dele descendo pela barriga e abri a bermuda dele puxando ela com pressa, ele tirou minha blusa e puxou minha saia pra cima.

Ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço e eu gemendo sem parar, a mão dele foi até minha boceta e me rendi quando ele meteu dois dedos e com o outro começou a massagear meu clitóris, meu corpo já não respondia a mais nenhum comendo e eu me deixei ser levada pelo prazer.

— Eu vou te foder de um jeito que nenhum fodeu antes. — Ele disse e desceu a língua pelo meu corpo até minha boceta e começou a me chupar, a língua dele brincando com meu clitóris me fazendo delirar e gemer sem medo algum.

— Por favor. — Implorei e ele se levantou, percebi ele abrindo alguma coisa que deve ser a camisinha e em seguida senti ele me penetrar. — Vai, me fode.

— Cala a boca. — Ele apertou meu pescoço e começou a me foder com força, enquanto me dava tapas na cara e eu so conseguia gemer e sentir mais tesão. — Igual uma putinha, isso.

Ficamos ali até que eu gozei e ele também, quando terminamos o rádio dele tocou e ele se afastou de mim se arrumando, me levantei e coloquei a roupa, tentei me ajeitar e ele saiu da sala falando no rádio.

Sai depois dele e vi do lado ele com uma menina menor que eu, eles estavam discutindo então fui para o outro lado, desci as escadas indo pra perto do palco, onde algo estava tocando funk, Caio estava por ali com os amigos dele.

— Tava onde amor? — Ele perguntou e eu distraida nos meus pensamentos, ele me chamou de novo o que me fez olhar para ele.

— Desculpa, eu tava lá em cima. — Olhei para cima e ele estava me olhando, ficamos nos encarando por alguns segundos até sentir o toque do Caio e voltar a olhar para ele. — A gente pode ir embora?

— Mais ja, poxa a gente falou de curtir o baile amor. — Respirei fundo e escutei a voz atrás de mim.

— Eae, qual foi. — Evitei me virar e fiquei olhando para o Caio. — Bruno, mas pode me chamar de Rei.

Ele estendeu a mão para o Caio e os dois começaram a conversar, evitei olhar para ele o que estava sendo engraçado para ele pelo jeito que ficava puxando assunto comigo e mesmo assim eu o ignorei.

Depois de um tempo, Caio me chamou para ir embora, mas antes ele foi até o camarote e me deixou sozinha, sai do meio das pessoas e fui para perto do carro, peguei meu celular e comecei a mexer nele.

— Então a patricinha namora, pode ficar na paz, não vou contar. — Olhei para ele parado na minha frente.

— Namoro "Rei", e aquilo foi so uma mulher usando um homem, assim como vocês fazem, nada de diferente. — Falei tentando não me abalar com ele.

— Eu não me oponho, quando quiser me usar eu to aqui. — Ele disse passando a mão no meu braço.

— Não gosto de repetir figurinha, e aliás, já peguei melhores. — Tirei a mão dele da minha. — Você precisa melhorar algumas coisas, inclusive quando for usar a língua.

— Qual foi Patricinha, quer que eu te prenda nesse morro? — Ele falou mudando seu humor. — Atrevida de mais.

— Já falei que você tem que ser muito homem pra fazer algo comigo que eu não quero.

Caio apareceu nos olhando e então Rei se afastou e ficou me olhando, entrei no carro e vi os dois se encarando do lado de fora, então  Rei se afastou pegando o rádio na cintura e Caio entrou.

Fomos o caminho todo em silêncio, ele me deixou na minha casa e foi embora sem falar comigo direito, entrei e fui direto para o banheiro, tomei um banho e ele não saia da minha cabeça.

Todos os toques e as palavras do Rei, comecei a me tocar no banho e terminei na cama, gemendo o nome dele e pensando nele, que merda que tá acontecendo, ele jogou um feitiço  em mim?

Peguei meu celular e nada, nenhuma mensagem, nem ligação, respirei fundo e me virei jogando o celular pro lado e fechei os olhos tentando dormir, coloquei uma música na Alexa e fiquei ouvindo até cair no sono.

Princesa no Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora