The Green Council

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Depois de seu desentendimento com Aemond, Aelwyn procurou se manter afastada dele o máximo possível. E isso se aplicava a Gwayne também, pois embora seu irmão parecesse indiferente ao que ela fazia, Aemond na verdade sempre procurava uma maneira de espreita-la sorrateiramente, e ela não poderia arriscar que seu irmão a visse com o tio.

Mas naquele dia Aemond requisitou sua presença em uma sala, e ela hesitou em comparecer, mas no fim sua curiosidade prevaleceu e ela fora vê-lo.

- Irmã - ele a cumprimentou quando a viu entrar.

- Aemond - Aelwyn falou com uma postura comedida. - O que deseja falar comigo?

- Tenho uma proposta para você - ele anunciou.

- E o que é? - indagou ela com desconfiança.

- Agora que me tornei o Príncipe Regente, há uma cadeira livre em nosso conselho, e eu gostaria que você fizesse parte dele.

Aelwyn o fitou longamente, surpresa com o que Aemond dissera. Fazer parte do Pequeno Conselho lhe possibilitaria ter influência em decisões importantes. Portanto, Aelwyn considerou cautelosamente sua proposta antes de o responder.

- Eu ficarei lisonjeada em fazer parte do conselho, irmão.

- Então assim será - Aemond disse com um sorriso astuto. - Hoje mesmo haverá uma reunião e você deve comparecer.

- Estarei lá - Aelwyn afirmou.

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A princesa sentiu-se observada por todos quando adentrou a sala do conselho onde os membros estavam reunidos. Ela se dirigiu para o seu assento na extremidade da mesa, e seus olhos deslizaram por todos os rostos presentes. Lorde Jasper Wylde, Tyland Lannister, Larys Strong, Grande Meistre Orwyle e sor Criston Cole, a Mão do Rei, pareciam admirados e surpresos com a repentina aparição da princesa. Enquanto sua mãe, Alicent Hightower, ficara atônita ao ver a filha no conselho.

- Minha irmã e esposa, Princesa Aelwyn Targaryen, fará parte deste conselho daqui em diante - Aemond anunciou para todos e apesar de alguns rostos ficarem ligeiramente contrariados, ninguém fez nenhuma objeção ao Príncipe Regente.

A seguir, Aemond deu início ao conselho e recebeu uma carta entregue para ele de Lorde Jason Lannister, o Senhor de Rochedo Casterly. Após ler o conteúdo da carta, ele a amassou e assumiu uma expressão exasperada.

- Ele ousa convocar a mim, com urgência! Os Lannister são tão fracos que não conseguem ir de Dente a Harrenhal sem escolta?!

- Há um imenso dragão em Riverlands, Vossa Graça - respondeu Tyland Lannister sentindo-se embaraçado. - O exército do meu irmão é forte, mas parece que...

- Eu sou o Príncipe Regente - interrompeu-o Aemond. - Não um cão adestrado para obedecer, diga a seu irmão caso ele não leve o exército para Harrenhal com urgência, o dragão de Daemon será seu menor problema.

Aelwyn observou quando seu irmão ignorou o comentário de sua mãe e contornou a mesa para se apoiar no assento de Tyland Lannister.

- Tenho uma tarefa para você também, sor Tyland - ele anunciou. - Faremos uma aliança com a Triarquia. Já estou farto desse maldito bloqueio.

- Meu Príncipe, não pode fazer acordos com as Cidades Livres - objetou sor Tyland. - Os capitães dos navios de lá são mercenários perigosos...

- Eles só estão a um passo de distância do outro lado do Mar Estreito - replicou Aemond. - Os navios Lannister e Hightower levarão meses para chegar. A Triarquia vai adorar a chance de aterrorizar o Serpente Marinha de novo. Deixe-os enfraquecer o bloqueio enquanto nossos verdadeiros aliados rumam para o leste.

Blood And Ash - Gwayne Hightower Onde histórias criam vida. Descubra agora