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Completo! Eu me sinto completo.
Me obrigo a me afastar, estamos ofegantes, suas pupilas estão dilatadas e sei que as minhas também estão, ficamos nos olhando até que sou presentado por um sorriso tímido e Isla abaixa a cabeça e olha para as minhas mãos que continuam nas suas coxas e dou um aperto de leve e ela me olha.
— Temos duas opções.— minha voz sai um pouco rouca.
— Quais?— sua voz suave faz que meu corpo tremer.
— Fingimos que isso aqui não aconteceu.— seus olhos perdem um pouco do brilho.— Ou seguimos juntos para saber o que pode acontecer no futuro. — pela forma que sua boca se abre, ela não pensava que eu fosse falar isso.
— Mas se sua memória voltar? E se você ter alguém?
— Quando ela voltar lidaremos com isso. — sou franco.
— Eu não quero me machucar.— suspira.
— Também pode não acontecer.— aperto novamente suas coxas.— Pense e decida Isla.— me levanto.— Não estou te pressionando, sei que estou pedindo para cair num buraco escuro, mas caso queira saiba que vou estar aqui sempre te apoiando e segurando sua mão. — a deixo sozinha no quarto, ela está certa em ter medo, somos dois estranhos, mas dois estranhos que tem algo, isso é a única coisa que sei após a última noite.
Sigo para sala de câmeras e me sento na minha cadeira e fico olhando para uma tela, mas a minha mente está na noite passada quando acordei na madrugada para verificar a meteorologia e tenho uma Isla totalmente adormecida com o braço direito envolto da minha cintura e seu rosto na curva do meu pescoço, suas mão segura a minha mão de uma forma que nunca vi na vida e meu corpo está relaxado.
— Se eu aceitar, espero que tenha honra de terminar comigo, caso seu alguém apareça e você se lembre.— me assusto com sua voz firme. — Não quero ser deixada aos poucos. — a olho e perco o ar em ver sua postura firme, posso estar sendo um doido, mas a sua volta tem uma luz que me faz querer prender ela nos meus braços.
— Eu exijo o mesmo com a senhorita.— me levanto e ela não se mexe.
— Somos adultos.— empina o nariz e sorrio de lado.
— Adultos.— minhas mãos vão para sua cintura e a puxo para grudar seu corpo no meu.— Adultos que não tem medo de viver o agora.— aproximo meus lábios dos seus.— Adultos que estão na mesma conexão. — a beijo como forma de selar nosso acordo.
— E agora?— pergunta se afastando e levo meus dedos até o seu rosto.
— Agora vamos assistir ao filme e vamos vivendo. — entrelaço nossas mãos e o contraste das nossas cores me deixa fascinado.
— Gosto disso.— sorri e pisco para ela e completo.
— Sou ótimo em ideias, queen.
Isla revira os olhos e seguimos para a sala, ela escolhe um lugar no sofá e escolhe o filme e eu busco uma manta e quando volto para a sala ela dá o play, me sento ao seu lado, vendo que isso não vai dar certo a puxo para o meu colo e ela cobre nos dois, sua cabeça encosta no meu peito e aperto meus braços em volta do seu corpo e presto atenção no filme que conta sobre um cara que todos os dias precisa reconquistar sua amada.
O dia passou e ficamos entre assistir filmes e comendo besteira, até que Isla se levanta e segue para a cozinha, pauso o filme e a sigo.
— Está com alguma dor?— pergunto e ela abre a geladeira e responde.
— Não, só estou com fome. — pega a caixa de ovos.— Tem bacon?
Vou até e pego do compartimento da geladeira o bacon e a entrego que agradece.
— Me ajude, não sei onde fica nada aqui.— eu solto uma risada e no final fui eu que acabei fazendo a omelete com bacon.
Coloco os pratos na bancada e olho para direção de Isla que está olhando a neve caindo lá fora pela janela, pisco duas vezes e sou levado para um momento.
Não acredito que a danada me fez fazer o almoço todo sozinho, procuro por ela e a encontro na janela, ou melhor, grudada e se vira e vejo seu rosto.
— Brandon, olha que lindo.— volto a realidade com sua voz, minha respiração acelera e começo a hiperventilar. — Brandon.— me chama e se aproxima rapidamente, não consigo falar.
