Capítulo 13

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Vamos ter um desafio, conto mais no final do capítulo.

Eu fico olhando para ele que está com os olhos arregalados e a boca aberta, meu corpo todo treme após ouvir que ele lembrou

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Eu fico olhando para ele que está com os olhos arregalados e a boca aberta, meu corpo todo treme após ouvir que ele lembrou.

Mas lembrou o quê? De quem?

Me assusto quando ele me abraça forte, por impulso passo meus braços pela sua cintura e sinto que ele cheira o meu cabelo, seu coração bate acelerado.

— Brandon. — chamo baixinho e tento me afastar, mas não consigo.

— Não fica aqui. — sua voz saiu sussurrada e não sei o porquê, mas dessa vez é o meu coração que acelera.

Não sei por quanto tempo ficamos abraçados, mas me assusto quando uma batida forte na porta vem quebrando o clima, Brandon me afasta delicadamente e me olha e diz.

— Vá para o quarto. — aceno com a cabeça e faço o que ele pede.

No quarto fico na porta e escuto quando o sistema de alarme é desligado, já que ele faz um barulho alto e a voz de Brandon e logo reconheço as vozes e volto para a sala, onde encontro meu irmão e cunhado.

— Precisamos conversar. — meu irmão fala sério, algo que só uma única vez e foi quando ele me contou que iria para o treinamento, olho para o meu cunhado que não demonstra nada.

— O que aconteceu?— pergunto com cautela, porque sei que não vai vir coisa boa..

— Isla você sempre soube que achei muito estranho o seu sequestro e o acidente, certo?

— Certo. — respondo e Brando vem na minha direção e pega na minha mão e me leva até o sofá e se senta ao meu lado.

Meu irmão se ajoelha na minha frente e segura as minhas mãos.

— Eu comecei a investigar e descobri que tudo estava armado, tinha muita coisa que não batia e usei meus contatos...

— Foram eles?— pergunto o interrompendo.

— Sim. — começo a tremer e começa a faltar o ar e fecho meus olhos. — Isla, não se perca. — minha cabeça começa a doer e solto um grito agudo.

Sou levada para um dia, ofego.

— Você não vai sair com aquele cara. — meu pai grita e levanta a mão para me bater.

— Eu vou e ninguém muito menos você vai me prender aqui.— grito e não abaixo a minha cabeça.— Nunca que irei me casar com um velho estuprador como o Xavier. — e sinto o tapa contra a minha cara.— Pode me bater o quanto quiser.— sinto o gosto metálico do sangue.

Meu pai me olha com a fúria que sempre conheci.

— Não brinque comigo, garotinha. — pega o meu queixo e aperta, sinto a dor, mas não abaixo a minha guarda. — Você não sabe o poder que tenho nessa cidade, eu sou o dono dela.

— Não adianta me ameaçar.— digo com dificuldade.

— Peguem ela e a coloquem no sótão.— se afasta e meus braços são presos pelos meus irmãos que usam a força, me debato, mas levo outros tapas dele, grito, esperneio, sou chocada contra o chão e escuto as risadas dos meus irmãos, não levanto a cabeça.

— Isla, você vai acabar morrendo. — Luis fala rindo.

— Vamos adorar ver a sua morte. — José ri alto e escuto a porta ser trancada.

Me levanto rapidamente e pego o celular pequeno que sempre levo comigo e digito o número dele que atende logo no primeiro toque.

— Ursão não vou conseguir ir até você.— falo rapidamente, ele sabe que tem algo de errado.

— Eu vou aí queen. — sua voz demonstra a raiva que sente. — Eles te machucaram?

Passo a língua pelos meus lábios e sinto o gosto do sangue e afirmo, ele xinga e escuto algo ser quebrado.

— Queen escute o que vou dizer.— prendo a respiração e nem sei o porquê.— Eu estou indo para uma reunião com o chefe e vou tomar o meu lugar e logo após estou indo até você.— meu coração acelera e sinto meus olhos se encherem de lágrimas.— Depois vamos nos casar e você se tornará a rainha da América Central e eles vão cair um por um. — ao ouvir isso não sei o porquê, mas meu peito se apertou.— Estou chegando, queen.

— Sempre vou te esperar. — soluço.

— Sempre vou te amar. — e desliga.

Me sento no chão frio e olho para um ponto no chão não sei quantas horas se passam, mas me assusto quando a porta é aberta e logo vejo Brandon todo vestido de preto e com uma arma em punho, me levanto e corro até a sua direção.

— Vamos queen. — aceno.

Saímos da casa onde cresci e entramos na sua caminhonete, não olho para o lado, dentro do carro olho para Brandon que está com o rosto sério e logo sai em alta velocidade, depois de uns minutos olho pelo retrovisor e vejo que estamos sendo seguidos.

— Queen se segure, vou tirar a gente disso. — manda e me seguro.

— Eu confio em você.

Brando faz ultrapassagens que faz meu coração vir na boca e quando faz uma curva um caminhão bate na lateral do carro e ele capota várias vezes, escuto os gritos de Brandon pelo meu nome e uma dor muito forte na cabeça e tudo fica preto.

— Foi um caminhão.— abro meus olhos e grito.

Meu irmão me puxa e me abraça, choro porque eu lembrei de tudo, choro porque minha família nunca me amou.

— Eu...eu...

— Não fale nada, pequena. — meu irmão fala com calma. — Eles vão pagar. — me afasto e limpo o meu rosto e olho para Brandon.

E pela primeira vez entendi o porquê fiquei tão estranha na primeira, ou melhor, segunda vez que o conheci, meu coração sabia quem ele era.

— Você lembrou...

— Quando te vi olhando para a neve, eu consegui ver seu rosto na lembrança. — me interrompe. — Enquanto você estava se lembrando, eu também lembrei de tudo.

— O que vai fazer?— pergunto com medo.

— Buscar vingança. — seus olhos ganham um brilho perigoso e um sorriso de lado se forma e engulo a seco. — Nós merecemos isso.

— Eu já acionei todos. — meu irmão avisa Brandon.

— Isla venha comigo, por favor. — Brando estende a mão e a pego rapidamente.

— Tomem o tempo que precisarem. — meu cunhado fala sorrindo levemente. — Trouxemos um trailer e vamos ficar lá.

Olho para o meu irmão que fala.

— Conversem, foi tirado anos de vocês. — aceno.

Brandon segura minha mão com força como se eu fosse sumir a qualquer momento, entramos no seu quarto, ele solta minha mão e tranca a porta e fico parada, quando ele tranca seus olhos pararam no meu e meu coração parece que vai sair pela boca, minha boca seca e meu corpo se arrepia e com um movimento rápido ele me puxa para os seus braços.

— Sempre vou te esperar.

— Sempre vou te amar. — completo.


***

É agora a Organização entra no jogo hehe

Vocês querem maratona de cinco dias? 

Então teremos uma pequena meta hehe

Quando a história chegar a 110 votos (vulgo estrelinhas) eu começo a maratona.

Série Continentes - Corações UnidosOnde histórias criam vida. Descubra agora