🐉ㅤ݃ ㅤ﹙ ֵ ﹚ Em um mundo onde drαgões rugem e αliαnçαs sαo feitαs e desfeitαs. Em um reino dividido, onde αs chαmαs dos drαgões iluminαm o céu de Westeros, dois corαções sαo forjαdos no cαlor dα rivαlidαde.
𝐋𝐈𝐓𝐇𝐘𝐄 𝐓𝐀𝐑𝐆𝐀𝐑𝐘𝐄𝐍, α jovem p...
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LITHYE ESTAVA DE PÉ no topo de uma torre, o céu escuro e estrelado estendendo-se como um manto de veludo sobre sua cabeça. O vento uivava ao seu redor, forte e insistente, fazendo os longos cabelos ruivos chicotearem contra o rosto. Podia sentir a frieza do ar noturno em sua pele, o gosto salgado do mar próximo misturando-se à brisa. Ela estava sozinha ali, ou pelo menos era o que pensava.
Enquanto observava as estrelas, uma sensação estranha tomou conta dela, como se algo estivesse fora do lugar. Virou-se lentamente, sentindo seu coração acelerar sem razão aparente. E então, seus olhos pousaram em HELAENA.
A princesa estava ali, parada com seu olhar distante e enigmático, os longos cabelos platinados soltos caindo como uma cascata sobre os ombros. Ela usava um vestido azul-claro, leve, que dançava ao sabor do vento, quase idêntico ao que Lithye usava. O brilho pálido da lua refletia-se nos cabelos de Helaena, dando-lhe uma aparência etérea, quase fantasmagórica.
— Você sabe o que é isto, não é? — disse Helaena, sua voz suave, mas carregada de algo que Lithye não conseguia definir.
Confusa, Lithye apenas piscou, tentando encontrar sentido nas palavras da mulher. Ela não tinha respostas, apenas uma sensação crescente de inquietação.
— Você sabe que isto aconteceria alguma hora. — Helaena continuou, seus olhos fixos na ruiva, como se estivesse esperando que a jovem compreendesse algo que lhe escapava.
— O que vai acontecer? — Lithye finalmente perguntou, sua voz baixa, quase abafada pelo vento que rugia em torno delas.
Helaena não respondeu diretamente. Em vez disso, seus olhos brilharam de forma estranha, como se contivessem segredos que não podiam ser completamente revelados.
— Sonhos. — A mais velha sussurrou, suas palavras soando como uma profecia.
Lithye sentiu um arrepio percorrer sua espinha. E então, como se uma força invisível a estivesse guiando, ela se virou, e a visão que se desdobrou diante dela fez seu coração parar por um instante.
O TRONO DE FERRO. Imponente, imortal. Estava ali, no centro de sua visão, escurecido pelas sombras que o cercavam.
Lithye não conseguia ver quem estava sentado sobre ele, mas havia uma presença. A figura era feminina, isso ela podia sentir, mas os detalhes permaneciam turvos, ocultos, exceto por uma coisa: a coroa. A coroa brilhava intensamente, reluzindo como se estivesse banhada pela própria luz das estrelas.
Ela piscou, e o Trono desapareceu. Agora, estava diante de um vasto mar, as ondas quebrando violentamente contra as rochas abaixo. Nos céus, duas figuras sobrevoavam, gigantescas e majestosas.
