Último

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Cinco dias se passaram desde aquela noite intensa. A manhã estava radiante e Anahí estava relaxando na piscina, tomando sol de biquíni, enquanto Alfonso estava no escritório resolvendo algumas pendências. O ambiente na casa parecia tranquilo, um contraste marcante com a tensão dos dias anteriores.

De repente, o som da campainha quebrou o silêncio. Anahí, ainda em seu biquíni e com um robbie sobre os ombros, se levantou e caminhou até a porta, após os últimos acontecimentos decidiram dispensar os funcionários em férias coletiva. Quando abriu, encontrou dois agentes da Interpol, com expressões sérias e documentos em mãos.

— Bom dia senhorita Anahí Portilla— começou um dos agentes. — Temos um mandato de prisão para você e para Alfonso Herrera

Anahí ficou atônita por um momento, a sensação de tranquilidade que desfrutava se desfazendo rapidamente.

— O que está acontecendo? — ela perguntou, tentando manter a calma.

Os agentes, sem dar muitas explicações, entraram na casa e se dirigiram ao escritório onde Alfonso estava. Quando Anahí o encontrou, ele já estava sendo abordado pelos agentes.

— Alfonso, o que está acontecendo? — ela perguntou, a voz tremendo.

Alfonso olhou para ela com uma expressão de surpresa e preocupação. Sem muitos detalhes, os agentes procederam com a prisão dos dois, explicando que havia acusações graves e que eram necessários para esclarecimentos.

Enquanto eram algemados e levados para fora da casa, após devidamente vestidos, Anahí e Alfonso trocaram olhares carregados de uma mistura de desespero e incompreensão. Eles sabiam que este era um novo capítulo no tumultuado livro de suas vidas, mas o futuro parecia ainda mais incerto agora.

Alfonso e Anahí chegaram à penitenciária na Sicília sob uma atmosfera carregada de tensão. A estrutura imponente e sombria da prisão parecia refletir a gravidade da situação em que se encontravam. Após a chegada, eles foram separados e colocados em celas diferentes, aumentando o sentimento de isolamento e desespero que ambos estavam sentindo.

Alfonso foi conduzido a uma sala de interrogatório fria e austera. O interrogador, um homem de meia-idade com uma expressão severa, já estava esperando por ele. O ambiente era iluminado por uma luz fluorescente intensa, criando uma sensação opressiva e desconfortável. Alfonso foi colocado em uma cadeira no centro da sala, e o interrogador se sentou à sua frente, com uma pasta de documentos aberta.

— Alfonso, você deve entender a seriedade da situação — começou o interrogador, a voz implacável. — Temos evidências de que você e Anahí estavam falsificando documentos e vivendo como se não devessem nada à lei. Por quanto tempo você acha que poderiam continuar fazendo isso sem sermos notificados?

Alfonso olhou fixamente para o interrogador, tentando manter a compostura apesar do crescente desconforto. A pergunta era direta e carregada de acusação, e ele sabia que qualquer resposta que desse poderia influenciar seu destino.

— Não sei o que você está insinuando — respondeu Alfonso, tentando soá-lo o mais calmo possível. — Nós não estávamos falsificando documentos. Se há algum erro, é um mal-entendido.

O interrogador não parecia convencido. Ele folheou alguns papéis e então olhou novamente para Alfonso, seus olhos estreitos e calculistas.

— Veja, sabemos que vocês têm sido extremamente cuidadosos em esconder suas atividades. Mas os documentos falsificados e as evidências que reunimos não mentem. Diga-me, quanto tempo pensou que poderia manter essa fachada? Estamos falando de uma operação bem organizada aqui, e não é algo que você possa esconder indefinidamente.

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