Entre Segredos e Cicatrizes: Acima De Tudo | Concluída

Capítulo 24 Nos Limites da Resiliência

Olha, acho bom darem muito valor a essa fic, porque o perrengue que eu passei pra organizar esse capítulo e não ficar nada confuso e perdida as coisas, VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO! A leitura foi complicada até para mim, mas rendeu muitas emoções, boa leitura dessa bomba, Léia com calma para você não perder o raciocínio das coisas assim como eu na hora de organizar ele KKKK
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farol aceso deixou a visão de Tae incapaz, e se não fosse pela garota com roupas de balé e cabelos negros que observava toda a cena desde o início e veio por trás para empurrá-lo, ele não teria escapado. Ouviu-se a batida do carro no corpo e o som dos dois caindo no chão. Taehyung não conseguiu evitar o impacto, mas não foi tão grave quanto o da garota, que deu tudo de si para salvar sua vida e agora estava caída junto a ele. O carro não parou para prestar socorro, e como de costume, o criminoso fugiu.

Tae se levantou com dificuldade, estava deitado de lado, e até a garrafa de vinho que segurava havia quebrado, manchando a rua. Desorientado, sentou-se, pressionando a mão na cabeça ao sentir o sangue escorrer da testa. Com a visão embaçada e a pressão baixa, ele olhou para frente e viu Liz, a garota da cafeteria de Jungkook, que voltava para casa após a aula de balé.

— Meu Deus, meu Deus... — murmurou, largando as sacolas que segurava na rua e correndo até a garota caída, desmaiada. Mesmo tonto, tentou colocar a cabeça dela em seu colo, sacudindo-a levemente. Jaehyun tinha um objetivo, que acabou afetando duas pessoas inocentes.

Com as mãos trêmulas e lágrimas escorrendo incessantemente, Taehyung olhava para o rosto de Liz, que sangrava no nariz e na testa. Seu coração estava acelerado, deixando-o cada vez mais ansioso e piorando sua condição.

— Não, deveria ter sido eu, não você... Você não tem culpa... — ele sussurrava, acariciando as bochechas da garota com os dedos trêmulos. Devido ao barulho ao redor, uma multidão começou a se formar, com pessoas tentando prestar socorro. Taehyung também não estava em boas condições.

Com a confusão e o aumento da aglomeração, as autoridades foram acionadas, e Min Yoongi, que estava de plantão na emergência do bairro, chegou ao local. Seu coração se partiu ao ver Liz e Taehyung naquela situação.

— Tae! — chamou Yoongi, tentando atrair a atenção dele, que parecia não ouvi-lo. — Anda, você precisa vir comigo agora, para a ambulância. Pode deixar a Liz comigo. — Yoongi observou não só o ferimento na testa de Liz e suas roupas manchadas de sangue, mas também os machucados de Tae: a testa cortada, a sobrancelha sangrando, além dos braços e joelhos ralados. O som das ambulâncias agora ecoava pela cidade, e o choque das pessoas era palpável.

— Como alguém pode ser tão covarde?

— Os humanos estão ficando cada vez piores... Não têm piedade nem de uma menina ou de um jovem na rua!

— Que horror, o motorista daquele carro devia pagar pelo que fez!

Esses eram alguns dos comentários das pessoas que acompanhavam o ocorrido e conversavam com as autoridades presentes.

Enquanto Yoongi carregava Liz apressadamente nos braços para a ambulância, tentando mantê-la acordada, seus colegas colocavam Taehyung em uma maca.

— Liz, você não pode dormir agora, consegue me ouvir? — Yoongi perguntou, dando leves tapinhas na bochecha da garota semiacordada, enquanto o paramédico ajustava a máscara de oxigênio em seu rosto. O mesmo procedimento foi feito com Taehyung, enquanto checavam sua visão e os ferimentos.

Taehyung olhou ao redor, vendo as pessoas curiosas. Sua visão continuava embaçada, e ele estava tonto. Não sabia o que fazer, mas sentiu alívio ao perceber que a polícia e a ambulância haviam sido acionadas. A dor em sua perna era insuportável, e ele quase tinha certeza de que o osso estava fraturado. Ele mal percebia a presença de Yoongi, que o chamava, enquanto era levado para dentro da ambulância, chorando de dor e lutando para se manter acordado.