é uma coleção de imagines cheia de amor, treta e momentos criados. Cada história te coloca como protagonista, vivendo romances e aventuras com brasileiros
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
seu nome
Sento no sofá, exausta, depois de mais uma tarde desgastante no trabalho. A rotina de conciliar a faculdade de nutrição e o emprego tem me deixado em frangalhos, e eu realmente sinto o peso disso. A cabeça gira, e a sensação de cansaço parece que vai me engolir
De repente, o som do celular me tira da letargia. Olho para a tela e, pelo ícone diferente, logo percebo que é o Filipe. Meu coração acelera um pouco, uma mistura de preocupação e curiosidade
A mensagem é curta, mas me faz franzir a testa:
F❤️🔥
tô meio mal gata
tem como tu colar aqui?
Tô indo
mensagem off
Sinto uma pontada de ansiedade. Ele nunca pede ajuda, e se está fazendo isso, deve estar realmente mal. Respiro fundo e respondo que estou indo
Com um empurrão de determinação, chamo um Uber. A viagem parece uma eternidade, a mente correndo com mil pensamentos. Lembro de como Filipe sempre foi forte, aquele tipo que se faz de durão, que nunca se deixa abalar. Se ele está assim, é porque a situação deve ser realmente complicada
Quando chego à casa dele, toco a campainha. O som ecoa no silêncio, e minha preocupação só aumenta. Logo, a porta se abre, revelando o Filipe, com o semblante cansado e um olhar que diz muito mais do que as palavras poderiam expressar
— Oi, cê veio rápido. — Ele tenta sorrir, mas a expressão não convence — O que aconteceu? — pergunto preocupada —Acordei com febre e dor no corpo F
ilipe se afasta da porta, me deixando entrar. O apartamento está à meia-luz, como se ele não tivesse tido energia nem para abrir as janelas. O ar parece um pouco abafado, e o silêncio é quase palpável.
— Você já foi no médico? — pergunto enquanto olho em volta, tentando entender o cenário. Ele balança a cabeça, se jogando no sofá. — Não. Achei que era só cansaço, sabe? Mas não tá passando. Pensei em te chamar porque, sei lá… cê sempre sabe o que fazer — ele admite, a voz fraca, e isso me pega desprevenida
Ele disse se jogando no sofá e me puxando pro seu lado
— Você deveria ter me chamado antes,amor — Minha voz sai mais baixa do que eu planejava, enquanto me aproximo e coloco a mão em sua testa. Ele realmente está quente. — Isso aqui tá estranho. Parece virose ou algo assim, mas pode ser algo mais sério
Ele fecha os olhos por um momento, como se só a minha presença já lhe desse algum alívio
Respiro fundo, tentando manter a calma, mesmo com o turbilhão de pensamentos na minha cabeça.
— Vou te levar ao hospital. — Minha decisão é firme, mas ele segura meu pulso, os olhos cansados, porém com um brilho que revela o quanto ele não quer ir
— Não precisa, sério. Só fica aqui comigo um pouco. Eu… só precisava de você. — Sua voz soa fraca, mas o pedido é sincero, e eu fico dividida entre insistir ou respeitar o que ele quer
Sento ao lado dele no sofá, e por um momento, ficamos em silêncio. Sinto sua respiração pesada ao meu lado, e isso me dá uma sensação de urgência, mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim entende o que ele está tentando dizer. Mais do que cuidados médicos, ele precisa de conforto agora
— Eu vou ficar. Mas se isso piorar, a gente vai pro hospital, ok? — digo, passando a mão pelos seus cabelos, e ele murmura um "tá" antes de fechar os olhos de novo.
O cansaço da rotina que eu sentia antes parecia tão distante agora. Toda a minha atenção está nele