é uma coleção de imagines cheia de amor, treta e momentos criados. Cada história te coloca como protagonista, vivendo romances e aventuras com brasileiros
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Seu nome
Estava brincando com a minha cachorrinha quando ouvi meu celular vibrar várias vezes. Peguei o telefone e vi as mensagens de Lívia
Lívia🤍
Amiga| os meninos vão dar perdido na gente|
|Quê?
Ouvi o Nino falando que vão mentir pra gente e ir pra Vitrinni| Quê que a gente faz?|
mensagens off
Desliguei o celular sem paciência nenhuma. Gustavo tinha me dito que ia ficar em casa a noite toda. Acho que ele tá morando na Vitrinni agora, só pode.
Pensei comigo mesma: E aí, qual vai ser? O que eu posso fazer? Já sei. Se ele quer revoar, a gente se tromba lá então. Mal de homem é achar que não existe mulher mais pilantra que ele.
Mandei mensagem pra Lívia pedindo pra ela se arrumar que em uma hora eu passo aí pra te pegar.
Tomei um banho rápido, fiz meu cabelo e maquiagem, e escolhi aquele vestido que Gustavo odeia que eu use. Mas agora estamos quites, né? Ele mentiu, e eu... bom, eu vesti. Saí de casa e fui direto pra casa da Lívia.
- Oi, linda - Lívia disse entrando no carro. - Oi, amor - respondi. - Temos duas opções: ir pra outro lugar ou ir atrás deles.
Lívia parou pra pensar um pouco e respondeu: - Acho que a gente pode fazer as duas coisas. - Ótima opção - sorri.
Decidimos ir primeiro pra um barzinho. Pedimos uns drinks e ficamos conversando.
- Que ódio do caralho - reclamei. - Custava avisar? - Nem me fale, irmã - Lívia respondeu, indignada.
Depois de um tempo sentadas, peguei meu celular pra dar uma olhada no Instagram. Foi aí que me deparei com uma foto minha numa página de fofoca. Era só o que me faltava
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- Desencosta - falei na lata pra mina que encostou em mim, sem paciência. - Gustavo negando mulher? - Biel começou a rir alto. - Bem que minha mãe avisou que ia cair um dilúvio hoje. - Minha mulher é brava, mano. Até eu tentar explicar que não tô vacilando, ela já me capou na faca, certeza.
Os moleques riram, curtindo minha desgraça antecipada.
- Ela sabe que tu tá aqui? - Biel perguntou, já desconfiado. - Nem sonha - balancei a cabeça. - Dei um perdido nela.
Derik, que tava rindo mais que todo mundo, ficou mexendo no celular. Do nada, ele estendeu o aparelho pra mim com aquele sorrisinho de quem viu merda.
- Tá ferrado, cuzão - Derik falou, segurando o riso. - Pelo jeito, ela já sacou tudo. Ou tá te dando o perdido também. Sei não, hein?
Peguei o celular e, na moral, quase caí duro quando li o que tava na tela:
"Climão no ar! Será o fim de Seu Nome e Kabrinha?
Os rumores de término estão cada vez mais fortes! Seu Nome foi vista curtindo uma festa super animada com Lívia, enquanto Kabrinha marcou presença na balada Vitrinni com os amigos.
Separados, os dois aproveitaram a noite e levantaram dúvidas entre os fãs. Afinal, faz tempo que não postam nada juntos. Será que o casal terminou ou é só uma fase?
Por enquanto, nenhuma das partes se manifestou, mas a internet já está cheia de especulações. Fique de olho nos próximos capítulos."
- Era uma vez meu namoro - falei, passando a mão na cabeça e já sentindo o peso da treta. - Vou sair fora antes que piore.
Mas, pelo reflexo da lupa que o Derik usava, eu vi algo que me deu um arrepio. Era um corpo que eu conhecia de longe, sem erro.
- Seu Nome tá atrás de mim, né? - perguntei, já sabendo a resposta. Os caras assentiram, rindo ainda mais. - Tô lascado.
Quando virei, lá estava ela, junto com a Lívia. Elas cumprimentaram geral mas eu sentia que ela ia me matar.
- Oi, meninos - ela disse com a voz doce que me deu medo. - Que bom que você me avisou que tava aqui - ela sussurrou no meu ouvido, mas a ironia dela era tão cortante que eu quase saí correndo.
- Oi, minha linda - respondi, mas minha voz saiu baixinha, quase um fiapo.
- Casa - ela falou, sem levantar a voz, mas com uma firmeza que eu não discuti.
Fiquei em pânico. Se eu voltasse com ela pra casa desse jeito, ia ser meu velório.
- Amor, o Nino veio comigo - tentei me justificar na maior cara de pau. - Se eu for, ele fica largado por aqui.
- Me espera na moto - ela disse, ignorando completamente minha desculpa.
Suspirei, sabendo que era um caso perdido, me despedi dos moleques e saí direto pra moto.
- Quem vai levar teu carro? - perguntei, tentando fazer conversa pra aliviar o clima. - A Lívia - ela respondeu seca, sem nem me olhar direito.
Subi na moto e esperei ela subir também. Normalmente, ela colocava a mão na minha cintura sem nem pensar duas vezes, mas dessa vez... nada. Ela tava tão puta que nem isso aconteceu.
Acelerei a moto, sem dó, pra ver se pelo menos no susto ela me segurava. Mas nada. Parecia que a mina tava de pedra, e eu já tinha certeza de uma coisa: era o fim da linha pra mim.