é uma coleção de imagines cheia de amor, treta e momentos criados. Cada história te coloca como protagonista, vivendo romances e aventuras com brasileiros
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
maratona 11/15
Seu nome
Me joguei na cama do lado do Gabriel, tentando regular a respiração. Ele realmente não tinha pena de mim na cama. Meu peito subia e descia rápido, e ele parecia satisfeito com o estrago que tinha feito, com aquele sorriso de canto que me dava vontade de socar e beijar ao mesmo tempo.
— Puta que pariu — ele xingou, passando a mão no rosto, suado, ofegante, como se tivesse acabado de correr uma maratona.
Até que voltou na minha mente: "Já deu pro Drake, pro Kabrinha". Essa frase maldita não saía da minha cabeça. Eu sabia que era bobeira, mas, por algum motivo, me dava vontade de cutucar.
— Amor — chamei manhosa, arrastando a palavra enquanto passava a mão no peito dele — quem é Lays?
Ele virou o rosto pra mim, segurando o riso, aquele sorrisinho sacana que me dava nos nervos.
— Tu ainda tá nessa de Lays? — perguntou, com uma risada presa na garganta — depois de uma foda dessas?
A verdade é que eu sabia quem era a Lays. Já tinha stalkeado, investigado até mais do que precisava. Não era ciúme, pelo menos não mais.Agora era só… diversão. Eu gostava de ver ele se enrolar, de assistir ele tentando sair desse assunto, é o meu entretenimento favorito.
Fingi esquecer o assunto, desenhando círculos imaginários com o dedo na barriga dele, como se estivesse distraída, mas minha mente já arquitetava o próximo ataque.
— O que custa dizer quem é Lays? — perguntei depois de um tempo, com a voz doce.
— Nada — respondeu, dando de ombros — só acho que não edifica em nada no nosso relacionamento.
Bufei, revirando os olhos e levantando a cabeça pra encarar ele.
— Tu nem sabe o que é edificar, Gabriel.
Ele riu baixo, puxando o lençol e tentando me trazer de volta pra perto dele.
— Para, deixa eu fingir que eu sei falar coisa difícil — falou, me abraçando.
Me aconcheguei no peito dele, mordendo o lábio pra segurar a risada.
— Se não tem nada demais, por que tu não fala? — insisti, só pelo prazer de provocar.
Senti o braço dele apertar minha cintura, a respiração batendo leve.
— Porque eu sei que cê vai surtar — ele murmurou, depositando um beijo na minha testa.
— Ah, então tem motivo pra eu surtar? — virei o rosto pra encarar ele, arqueando uma sobrancelha.
Ele ficou em silêncio por um segundo, mordendo o lábio inferior como se estivesse escolhendo bem as palavras.
— Mano, já falei, não tem nada. Era só uma mina.
Cruzei os braços, fingindo drama, me afastando um pouquinho só pra ele sentir falta do meu calor.
— "Só uma mina"? Se fosse só isso, tu já tinha falado antes.
Ele passou a mão no rosto, respirando fundo, claramente impaciente, mas sem coragem de perder a pose.
— Ó, cê quer saber? Quer mesmo? — ele soltou, me encarando, o tom desafiador.
— Quero — respondi, firme, mas com um sorrisinho malicioso escapando.
Ele me olhou nos olhos, e naquele segundo, antes que ele pudesse responder, soltei com um sorriso travesso:
— Relaxa, amor, cê pode contar. Eu não vou ficar com ciúme… muito.
Ele riu, balançando a cabeça, me puxando pra cima dele de novo com facilidade.
— Cê é foda, mano.
— Eu sei — pisquei, roubando um selinho.
Ele segurou meu rosto com as duas mãos, o olhar grudado no meu, meio sério, meio rindo.
— A Lays foi só um rolo antigo, antes de tu aparecer e acabar com minha paz.
— Ah, então tu vivia em paz antes de mim? — fiz uma careta, fingindo indignação.
— Pô, vivia, né. Agora eu tenho que lidar com uma maluca ciumenta que quer saber até o nome da minha professora da quarta série.
Bati de leve no peito dele, rindo.
— Se fosse bonita, eu queria mesmo.
Ele gargalhou, me puxando mais pra perto, o corpo dele quente contra o meu.
— Fica tranquila, amor. Tu é a única que me faz perder o juízo assim.
Suspirei, fingindo estar convencida, mas o sorriso bobo já entregava tudo. Era isso que eu gostava.