Até onde você iria por amor?
Onde Chloe volta para New Orleans, encontrando lá a família original. Ela está disposta a ajudar a família em troca de proteger a sua.
Mas o que ela não esperava, era se apaixonar pelo original imprudente.
Mas será que...
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A explosão na casa me assustou. Logo em seguida o carro volta a funcionar me deixando confusa.
Sair mais cedo com Hope. E quando estamos voltando para casa, o carro morre e a casa explode.
Kol.
Fico preocupada. Que merda aconteceu??
Acelero o carro, voltando para o mercado que eu estava. E pego o meu celular e tento ligar para Kol. Mas caia diretamente na caixa postal. Merda.
Ouço um barulho atrás do carro e rapidamente saio do mesmo.
Com minha face de vampira amostra e preparada para luta digo: -Se tentar encostar na criança Finn. Sua morte será tão violenta que o próprio diabo ficará chocado.
-Não precisa a violência- Kol surge do nada em minha frente, com roupa rasgada e suja.
-A explosão foi você?- pergunto e ele assenti com a cabeça -Meu Deus. Você tá acabado.
-Me sinto fraco- ele levanta o olhar para mim sua face de vampiro fica amostra -Seu sangue. Ele está me deixando louco.
-Meu sangue? Kol. Você está bem?- dou um passo para trás a cada passo em minha direção que ele dava. Seus olhos ficaram negros, ele queria beber o meu sangue. Então rapidamente seus dentes estavam em meu pescoço me fazendo gritar -KOL!! PARA.
Tentei empurrá-lo. Mas ele segurou meus braços. Era uma dor horrível e agonizante. Antes de apagar, lancei um feitiço para que meu sangue ficasse ácido o fazendo parar. Então quebrei o seu pescoço e ele vai para o chão.
-Que diabos?- pergunto confusa e levo a minha mão até o pescoço. A cura estava lenta, me deixando ainda mais confusa.
[...]
-Temos um problema- digo entrando no pátio com Hope no colo. Logo todos olharam para mim.
-O que você está fazendo aqui?- Klaus pergunta e pega a filha no colo.
-Isso é sangue?- Hayley pergunta olhando para meu pescoço.
-Fui até um mercado próximo comprar mais suprimentos com Hope. E quando estávamos perto de casa, ela simplesmente explode. Sair de lá novamente e então Kol aparece todo sujo e disse que a explosão foi culpa dele- digo nervosa e ainda desnorteada -E então ele começou a agir estranho e então me mordeu. Mas a questão não é essa. A mordida dele doía muito e quando consegui quebrar seu pescoço. A cicatrização foi muito lenta.
-Isso só pode ser obra do Finn- Elijah fala se aproximando.
-E onde está Kol?- meu irmão perguntou irritado.
-Eu estou aqui- ele aparece e corre até uma cadeira a quebrando e enfiando a estaca em sua barriga -Eu acho que estou enfeitiçado- ele cai de joelhos no chão assustando a todos -Eu matei Finn. Mas ele lançou um feitiço antes. Eu só penso no sangue de Chloe e como quero drenar. Merda- fala com dificuldade. Tentando se controlar.
Ele tenta correr até mim, mas meu irmão foi mais rápido e quebra o seu pescoço.
-Se eu não fosse vampira, estaria morta na estrada agora- digo e vou em direção ao corpo dele.
-Não se aproxima- Marcel fala.
-Não se preocupe. Ele veio com o pescoço quebrado a viagem toda. Preciso tirar o feitiço.
Seguro em sua cabeça e vou até o momento do Finn vivo e com o poder de sifão. Sugo todo o feitiço. O quebrando.
-Pronto. Acho que consegui.
-Primeira vez que minha filha está com a família inteira e já presenciou toda essa tragédia- Hayley diz pegando sua filha do colo do pai.
-Um ótimo comitê de boas vindas- Rebekah fala rindo.
-Acorda Kol- bato levemente em seu rosto lançando um feitiço para que acorde -Você me deve um pedido de desculpas.
-Mas isso foi culpa do Finn.
-Não falo disso.
-Me perdoe por ter sindo um idiota com você esses dias.
-O que ele fez?- ouço Marcel perguntar.
-Nada irmão. Desculpas aceitas.
Me levanto e encaro a família e dou um sorriso.
-Hope de volta ao lar. Finn e Esther mortos. Trabalho concluído. Irei voltar para minha vida normal. Foi bom trabalhar com você.
-Você não vem para o casamento amanhã?- a loba pergunta meia triste.
-Claro que sim. Não perco uma boca livre- dou risada -Eu só preciso de um descanso. Tô com preguiça de ir para o loft. Então irei para meu quartinho lá em cima. Fui- digo e saio em velocidade sobrenatural.
[...]
Acordei e percebi que já era noite. Fico irritada, pois tinha que sair para comprar uma roupa para o casamento.
Levanto da cama e saio para dar uma volta pelo complexo. Ao passar pelo quarto da Hope, sua porta entreaberta, vejo Klaus sentado na cadeira encarando.
-Você pode descansar Klaus- falo baixo entrando no quarto -Ela não vai a lugar nenhum.
-Parece que a qualquer momento pode chegar outro inimigo tentando a levar de mim.
-Será que sua mãe estava certa? Sobre Dahlia- sento em outra cadeira próxima ao berço e vejo a linda bebê dormindo tranquilamente.
-Sinceramente? Talvez esteja. Eu vi o desespero em seus olhos quando falava sobre Dahlia. Mas não posso esquecer o quão mentirosa minha mãe pode ser.
-E amanhã? Virá acompanhado de uma certa bartender loira? Vi vocês dois conversando, você gosta dela!- digo mudando o assunto.
-E você vai ser acompanhada por meu irmão?- ele responde com outra pergunta e reviro os olhos -Problemas no paraíso?
-Seu irmão é um babaca. Só provou o quanto meu irmão estava certo sobre ele.
-Kol pode ser impulsivo, às vezes idiota. Mas sei que ele sente medo de se sentir sozinho novamente. Ficar no caixão o afetou mais do que eu esperava.
-Quando ele fala do caixão. Seus olhos perdem a vida e o medo toma conta.
-Tenho culpa nisso. Admito. Minhas formas de proteção e castigo não foram as mais eficientes.
-Não mesmo- concordo -Você mudou de assunto Klaus. Vai vim com a Camille ou não?
-Talvez- ele dê os olhos e sorrir.
-Você realmente gosta dela. Espero que seja um cavaleiro e respeitoso.
-Eu sou sim. O que faz acordada essa hora?
-Eu dormir mais do que deveria. Agora estou sem roupa para amanhã- bufo frustrada.
-Tenho certeza que Rebekah tem centenas de vestidos no seu closet e sei que ela vai te ajudar. Ela adora isso.
-Verdade- sou um sorriso e me levanto -Vou te deixar com sua filha- dou um beijo em sua bochecha e vou até a porta e ouço ele me chamar.
-Kol pode apenas está com medo. Ele às vezes se vê sozinho e assustado.
Dou um sorriso e saio do quarto, fechando a porta em seguida, com cuidado.
