Até onde você iria por amor?
Onde Chloe volta para New Orleans, encontrando lá a família original. Ela está disposta a ajudar a família em troca de proteger a sua.
Mas o que ela não esperava, era se apaixonar pelo original imprudente.
Mas será que...
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-Por favor, me traga logo a garrafa- digo para a barman, que li rapidamente em seu crachá -Por favor Camille, preciso da garrafa.
-Me garanta que você não vai causar brigas por estar bêbada demais?
-Não garanto nada- respondo e pego a garrafa de sua mão abrindo em seguida. Derramo a bebida no copo.
Camille se afasta, um tempo se passou e continuo bebendo sozinha, irritada. Viro mais uma dose da bebida e rapidamente alguém pega minha garrafa e enchendo seu copo.
-Ei!!- olho para o lado e vejo um rosto familiar, mas não consigo reconhecer. Ele é lindo, olhos azuis como oceano, seu cabelo era um loiro escuro. Mas é claro que sua aura carregada, ele é um vampiro -Essa garrafa é minha.
-Eu preciso de uma bebida.
-Você é um folgado- pego minha garrafa de volta. Acho que já estou um pouco bêbada -Porque não pede sua própria garrafa.
-Vou pedir outra mesmo. Essa já está chegando ao fim- ele responde e levanta da garrafa em direção a outro barman que entende o recado e traz outra nova -Então estranha. O que faz bebendo sozinha?
-Briguei com meu irmão- dou os ombros -Ele foi um babaca, então precisava me acalmar bebendo. O otário não fala comigo a mais ou menos dois meses, fiquei preocupada e vim até ele, e o mesmo foi um babaca- eu realmente estou muito bêbada. Falei demais -E você?
-Minha filha, ela morreu- responde dando um gole da bebida.
-oh- engulo a seco -Eu sinto muito mesmo. Mas se você é um vampiro. Como?
-Eu não falei para ir embora da cidade??- ouço a voz de Marcel.
-Olá irmão- respondo -Você realmente disse, mas eu não obedeci, até me falar a verdade.
-Chloe. Por favor, você poderia uma vez na vida me obedecer??
-Marcel tem uma irmã- o rapaz fala com um sorrisinho.
-Irmã adotiva- Marcel responde rapidamente -Klaus, não quero você perto dela.
-Ele é o Klaus?- perguntei arregalando os olhos -Puta merda. Eu sabia que te conhecia de algum lugar. Enfim- dou os ombros -Eu não vou embora Marcel. Você não é meu pai.
-Mas sou seu irmão mais velho.
-Foda-se- reviro os olhos irritada -Eu vim ate você pois estava preocupada e você me expulsa da cidade. Você não me quer por perto? Pronto, fico longe com todo prazer, mas não sairei da cidade. Afinal ela é tão minha quanto sua, não se esqueça.
Não deixei ele falar mais nada, apenas sair do bar sem olhar para trás. Deixei Nova York para visitá-lo. Fiquei meses sem notícia, e ele simplesmente me manda embora, dizendo que não é seguro. Que besteira, como se New York fosse segura, com tanta merda que ele fez no passado, pessoas ficam atrás de mim querendo vingança, só porque sou a protegida dele.
-Chloe- paro de andar e girei meus calcanhares e o encaro -Me desculpa, mas a cidade não está tão segura como antes. Você aqui pode se machucar.
-E você acha que eu estava segura??- perguntei rindo e ele me encara confuso -Sair de Nova Orleans para tentar ter uma vida normal, mas era difícil quando se é a protegida do Marcel Gerard. Algumas pessoas descobriram que éramos irmãos e foram atrás de mim como vingança. Até a pessoa que pensei que era minha amiga. Ela me enganou.
-Porque não me disse nada? Se eu soubesse…- o cortei.
-Você iria até mim, matava eles e me arrastava de volta- revirei os olhos -Eu sei Marcel, eu agradeço por tentar me proteger, mas sei fazer isso sozinha. Você me ensinou muito bem- ele dá um pequeno sorriso -Eu estava preocupada, você sumiu. Pelo visto os Mikaelsons voltaram e isso tem haver com seu sumiço.
-Tem sim, eles não sabem da sua existência. Não até agora- apontou para trás, referindo-se a Klaus -Se soubessem poderiam encontrar você e te machucar. Estava em pé de guerra com eles, mas agora estamos juntos contra outra coisa pior. Eu não quero você no meio disso tudo. Além de proteger você, quero proteger a cidade.
-Entendo, mas se você está lutando por algo. Lutarei ao seu lado- me aproximo -Sempre juntos, lembra?- ele assentiu derrotado, pois sabe que não deixaria a cidade -Cadê a Davina?
-Saiu da cidade, ela iria morrer nas mãos dos Mikaelson quando chegaram. Então dei um dinheiro a ela e mandei recomeçar em outro lugar. Ela merece ter uma vida normal longe desse caos.
-Mas ela é uma bruxa, normal nunca vai ser. Mas tem razão- suspirei e o abracei fortemente, logo senti seu braços em volta da minha cintura retribuindo o abraço -Sentir sua falta.
-Eu também senti a sua. Essa cidade é tão chata sem você.
-Mentiroso- dei risada me separando dele -Então, me conte tudo. Quero ficar ciente de tudo.
-Isso é mentira. Você é fofoqueira.
-Começa a falar.
Enquanto andávamos de mãos dadas, Marcel me contava tudo enquanto estava fora.
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