Millena Robert, uma garota que veio de outro país para cursar psicologia e aprender mais sobre esse novo começo de sua vida.
Em uma noite, indo embora de uma festa que tinha acabado de frequentar, ela acaba vendo uma cena e uma pessoa que ela não de...
Ideia de música para escutar enquanto lê esse capítulo: House of Balloons/ Glass Table Girls - The Weenknd.
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𝐌𝐈𝐋𝐋𝐄𝐍𝐀 𝐑𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓
Evangeline Boshuar..
Você por acaso é algum anjo caído?
— Vem sempre por aqui? - pergunto e me afasto um pouco de seus braços.
— Raramente, não ando tendo tempo para isso.
— A senhorita Boshuar é bem ocupada, né? - debocho, e ela dá um sorriso de canto.
— Você por acaso bebeu? Não aparenta ser a mesma Millena educada e com uma leve chatice no sangue.
Envolvo meus braços no seu pescoço, trazendo-a um pouco para perto.
— E se eu tiver bebido? Não é como se você fosse ligar para isso.
— Millena, não acho que o que você está pensando em fazer seja uma boa ideia. - fala com um tom provocativo, enquanto trocamos olhares.
— Eu não estou pensando em nada, Evan. Acho que você que está.
— Será? Podemos ir para um lugar reservado e ver.
Quando finalmente ela estava quase fazendo algo, sinto alguém colocar a mão no meu ombro, me fazendo me afastar da Evangeline um pouco.
— Você esqueceu lá no bar. - ela me entrega minha bolsa.
Era a garota com quem eu estive conversando alguns minutos atrás. Pela reação dela, estava um pouco confusa.
— Ah, sim, muito obrigada. - agradeço.
— Perdão por estragar o papo de vocês. - ela diz, olhando para os lados e desviando o olhar.
— Sem problemas, não estava acontecendo nada. - Evangeline responde.
— Vou deixar vocês agora, aproveitem. - a garota fala e some no meio das pessoas.
— Não estava acontecendo nada? — questiono.
— Não, você não me beijou, e eu não te beijei. Não tinha nada acontecendo.
— Podemos resolver essa inatividade, o que acha, Evan? - digo essa última parte perto de seu ouvido.
Vejo-a agarrar meu queixo com uma leve força. Provocá-la claramente pode não ter sido uma boa ideia, mas é divertido.
— Você está muito atrevida. Diga-me a bebida que tomou para eu passar longe.
Não ligo muito para o que ela diz. Puxo seu rosto e acabo selando nossos lábios, começando um beijo lento, calmo, sem pressa, no qual ela corresponde sem dificuldade.
Posso considerar que meu fetiche agora vai ser provocá-la da mesma maneira que ela sempre faz comigo.
O que estou dizendo? Pelo amor, estou muito bêbada.
