Encontro com Deus

Capítulo 17

Esperei ele dormir, procurei o celular dele silenciosamente, me tranquei no banheiro, procurei por contatos mais próximos de mim, mas achei o numero do meu celular. Resolvi mandar mensagem, já que eu não sabia onde estava o meu celular.
— Oi. — alguém me respondeu em seguida
— Oi.
— Com quem eu estou falando?
— Com o Gabriel! E eu queria te perguntar Rafael, se você viu a Estela, porque alguém a seqüestrou do hospital
— Amor sou eu! — Gabriel me ligou.
— Estela o que você está fazendo com esse cara?
— Amor me escuta, ele me sequestrou e eu não sei em que hotel eu estou. Me tira daqui Gabriel o mais rápido possível, ele é louco e obsessivo por mim! — Falei o mais baixo possível.
— Tá fica calma, eu vou dar um jeito de encontrar você não importa onde você esteja amor eu vou te encontrar!
— Eu te amo amor, mas agora eu vou...
— Estela meu amor onde você está? — Rafael estava chamando por mim, então desliguei o celular e fiquei quieta no banheiro.
Ele começou a bater na porta do banheiro, dizendo para mim sair de lá, aquilo me deixava em pânico, eu chorava o mais baixo possível.
— Tudo bem Estela, não quer abrir a porta para mim agora, mas pode deixar que amanhã de manhã eu abro para você!
Comecei a ligar de novo para o Gabriel. O medo tomou conta de mim, ele estava louco e para me fazer algum mal não ia demorar. Então alguém bateu na porta.
— Estela, querida deve ser a copia da chave que eu pedi! - Disse Rafael ironicamente.
Ele abriu a porta lá estava Gabriel. Os dois começaram a se bater, enquanto eles estavam distraídos peguei um vaso que tinha ao meu redor e quebrei na cabeça do Rafael e ele desmaiou.
— Meu Deus!- Disse Gabriel desesperado. Neste momento fui ao encontro dele e o abracei com todas as minhas forças e nós dois choramos.
—

Já acabou meu amor,eu chamei a polícia antes de vim pra cá!
- Graças a Deus! Eu não via a hora de sair daqui meu amor!
  Rafael ia ser preso por ter me sequestrado, mas diagnosticaram que ele era completamente obsessivo compulsivo e tinha distúrbios mentais e o internaram no hospício.
  Eu e Gabriel decidimos seguir nossas vidas.
  Chegaram nossas férias e decidimos passa-la no lugar em que eu e Gabriel sempre queríamos conhecer, Toronto no Canadá e principalmente ir no "Cavalcade of lights", o evento que marca a chegada do Natal em Toronto.
Decidimos passar em São Paulo, para me despedir da minha mãe.
— Aí filha me promete que vai voltar?
— Mas é claro mamãe são só as férias que nós vamos passar lá
— Bom sendo assim então vai com Deus filha você e o Gabriel.
— Amém mãe! Fica com Deus a senhora também!
— Amém filha!
  Finalmente a minha vida está dando certo! Ter entregado tudo o que é meu, nas mãos de Deus foi a melhor coisa que eu fiz. Como prometido, ele está cuidando de todas as etapas da minha vida sem deixar nada passar.
Antes de ir para o aeroporto fomos visitar o túmulo da Katy. Levei um buquê de rosas vermelhas enorme e um cartão, um cartão para que eu leia para ela toda vez que eu for lá e das vezes que eu não for esse cartão seria para que Deus lesse por mim na minha ausência.
Katherine foi o tesouro que ninguém vai tirar do meu coração, ela me traz a paz interior que ninguém além de Deus pode trazer, ela é a minha maior e a mais brilhante estrela no céu!