A Filha da Empregada

Capítulo 143

Uma semana depois...

Rebeka narrando

Eu:Eu queria que esse momento durasse pra sempre -suspirei

Erick:Eu também -beijou minha testa

Estávamos do lado de fora da escola, em uma árvore um pouco afastada do campo de futebol atrás da arquibancada. O sol iluminava todo o ambiente deixando um quentinho gostoso enquanto uma brisa gelada batia em nossos corpos deixando tudo melhor.

Erick:Em pensar que antes eu te odiava.

Eu:Sempre me amou, pode admitir -ele riu. -Minha vontade era de te esganar.

Erick:Não conseguiu isso, mas me deu uma vassourada -ri me lembrando da cena. -Não se arrepende não?

Eu:Talvez

Erick:Talvez!? -me olhou indignado. -Você vai vê só!

Erick pulou contra mim fazendo cócegas na minha cintura me fazendo gargalhar descontroladamente.

Eu:Chega... chega... -disse sem fôlego. -Você é terrível.

Erick:Sou? -desceu a mão até minha bunda.

Eu:Nós estamos na escola! -o repreendi baixo.

Erick:Isso nunca nos impediu antes... -sorriu de lado me fazendo sorrir também.

Ele uniu seus lábios nos meus adentrando sua língua, Erick passava as mãos por todo meu corpo enquanto arranhava de leve sua nuca. Purpurina passou as mãos nas minhas coxas por debaixo da minha saia brincando com a bainha da minha calcinha.

Ele parou ofegante se sentando encostado na árvore enquanto me olhou cheio de tesão me fazendo ficar arrepiada.

Acho incrível como ele consegue me render tão fácil.

Erick:Vamos continuar em casa? -sorri de lado.

Assim que eu ia topar sua ideia, meu celular tocou na minha mochila me fazendo revirar os olhos e pegá-lo rapidamente, era uma mensagem de And me avisando que estava me esperando no estacionamento.

Erick:É hoje que você vai conversar com o Joseph? -concordei me levantando. -Que bom que o André vai com você.

Eu:Nem me fale -respirei fundo. -Mais tarde terminamos o que começamos -uni nossos lábios.

Não demorou muito e chegamos no estacionamento, Erick se despediu de mim e do André indo em direção ao seu carro, coloquei o capacete subindo na moto e me segurei quando meu irmão deu a partida.

Mesmo estando acostumada a chamar ele assim, se tornou levemente estranho.

Saber que temos o mesmo sangue nas veias não muda nada, mas ao mesmo tempo muda tudo.

Eu:Tá achando que é piloto de fuga? -o bati quando desci da moto. -Pra quê correr tanto?

André:Como é reclamona -revirou os olhos me fazendo dar um chute em sua bunda. -Eu te tiro do testamento garota! -ameaçou rindo.

Entramos no restaurante e Joseph já se encontrava nele lendo alguns papéis, assim que notou nossa presença fechou a pasta se levantando e cumprimentando o filho se virando a mim em seguida.

Joseph:Fico feliz que tenha vindo -disse aliviado. -Posso te dar um abraço?

Fiquei meio incerta mas acabei aceitando, independente de qualquer coisa, quero ter uma boa convivência não somente por mim mas por André também.