Reza a lenda que o BTS surge em nossa vida quando mais precisamos, e com Sophia não foi diferente.
Sophia acreditava que o dia de seu casamento seria o início de um final feliz, mas uma traição brutal arranca tudo o que ela mais prezava. Despedaçada...
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Após a discussão entre Taehyung e Sophia, eu me esforcei para não acabar com ele. Ver a Sophia apavorada partiu meu coração. Ela saiu correndo da sala, trancou-se no quarto, e eu bati lentamente na porta, chamando seu nome. O silêncio dela só aumentava a dor dentro de mim. Senti uma dor lacerante, como se estivesse sendo rasgado por dentro, e, apesar de tentar não chorar, as lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu esfregava os olhos.
Sentei-me na porta do quarto, esperando que ela decidisse abrir. O tempo parecia se arrastar, e cada segundo que passava parecia uma eternidade. Uma hora depois, as amigas dela chegaram, parecendo uma tempestade, e eu sabia que precisava vê-la. Quando finalmente a porta se abriu, o semblante dela era de completo desespero, e eu a vi apenas por alguns segundos, vestida só de lingerie, antes que as meninas entrassem e fechassem a porta na minha cara.
Novamente, me sentei na porta, esperando a oportunidade de ao menos saber se ela estava bem. Ouvi a conversa delas e percebi que Sophia estava começando a se sentir um pouco melhor. A maneira como suas amigas a apoiavam me dava um leve alívio, mas eu queria estar lá, queria ser o conforto dela.
Quando elas mencionaram que iam sair para pegar comida, decidi que era melhor não estragar aquele momento. O que eu menos queria era interromper a pequena paz que ela estava conseguindo encontrar. Fui para o meu quarto, mas o peso da distância entre nós não saía da minha mente. Era como se uma barreira invisível tivesse se formado, e quanto mais eu tentava me aproximar, mais distante ela parecia.
Uma semana após o episódio com Sophia e Taehyung, eu não conseguia me livrar da sensação de que ela estava cada vez mais distante. Cada vez que eu tentava me aproximar, ela se afastava, como se estivesse tentando fugir de mim. Tentava puxar assunto, perguntar como ela estava, mas a resposta era sempre a mesma: um olhar vazio, um sorriso forçado, e logo ela voltava a se fechar em seu mundo.
A distância que ela criava estava me consumindo por dentro, e a preocupação me corroía. Eu passava as noites pensando no que poderia ter feito de diferente, como poderia ter evitado que as coisas chegassem a esse ponto. A lembrança do desespero em seu rosto quando ela se trancou em seu quarto ainda estava viva na minha mente, um eco de um momento que eu gostaria de poder apagar.
O que eu poderia fazer para que ela soubesse que eu estava aqui, que me importava? O desespero de não saber como alcançá-la me deixava ansioso. Às vezes, eu via o brilho dos olhos dela desaparecendo, e isso me deixava com um aperto no peito, como se estivesse vendo uma parte dela se apagar.
Em uma tentativa de me conectar, decidi que precisava ser mais direto. Fui até o quarto dela novamente, determinado a não desistir. Bati suavemente na porta, segurando a respiração enquanto esperava por uma resposta
