Comeback

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Perspectiva de Sophia

A volta ao trabalho após a licença médica foi uma mistura intensa de alívio e ansiedade. Meu braço, embora curado, ainda doía, com marcas visíveis que serviam como um lembrete constante do que passei. A sensação de estar atrasada no trabalho me deixava tensa, e, enquanto eu entrava na empresa, fui recebida por um caos total. Parecia que o mundo havia continuado sem mim, e agora eu precisava correr para acompanhá-lo.

O ambiente estava um turbilhão. Funcionários corriam pelos corredores, a agitação na área de produção era evidente, e a pressa no ar parecia quase palpável. Cada passo que eu dava reforçava a pressão de ter que retomar o controle, e o trabalho acumulado se erguia diante de mim como uma parede de responsabilidades: pilhas de papéis, e-mails não lidos e mensagens de voz que pareciam intermináveis. Meu braço latejava a cada movimento, e tentar focar nas tarefas enquanto a dor persistia tornava tudo ainda mais desafiador.

Eu percebia os olhares dos meus colegas de trabalho. Era óbvio que as notícias sobre o que me aconteceu haviam se espalhado. Sussurros discretos ecoavam ao meu redor, mas ninguém se atrevia a perguntar diretamente. Eu, de certa forma, agradecia por isso. Não estava pronta para conversas ou questionamentos sobre o incidente. O foco agora precisava ser o trabalho, e não o passado.

À medida que o show se aproximava, a pressão aumentava. Precisava garantir que tudo estivesse perfeito para o retorno do BTS. A responsabilidade pesava em meus ombros, e, mesmo que meu corpo estivesse exausto, não havia espaço para falhas. A cada dia, eu mergulhava mais fundo nas tarefas, tentando me readaptar ao ritmo frenético da empresa.

Nas madrugadas, quando o estádio começava a ganhar vida com os preparativos, já estava completamente imersa no trabalho. O silêncio antes da agitação me dava um breve momento de paz, mas logo tudo se transformava em um frenesi de responsabilidades. A checagem dos equipamentos era minha prioridade. Testava cada microfone, ajustava o sistema de som, certificando-me de que não haveria falhas—afinal, mais de 50 mil pessoas aguardavam ansiosamente para ver o show. O som precisava ser impecável.

Além disso, o camarim também exigia minha atenção. Verificava se estava tudo em ordem—água, lanches, itens pessoais que os meninos pudessem precisar. Não podia deixar nenhum detalhe escapar. O show não era apenas uma apresentação. Era o retorno deles, o momento que todos esperavam, e eu sabia que tinha um papel crucial para que tudo corresse bem.

Apesar de todos os desafios, no fundo, eu queria acreditar que esse seria o ponto de virada. Que, mesmo em meio ao caos, eu poderia superar não só a dor física, mas também o peso emocional que carregava.Quando tudo estava praticamente pronto, soubemos da notícia: Coldplay estaria presente para uma participação especial. Essa adição elevou o nível da noite a algo ainda mais épico. Eu sabia que o público iria à loucura quando vissem essa colaboração histórica no palco. A ansiedade no ar estava mais forte do que nunca, e a pressão para que tudo saísse perfeito aumentava a cada minuto.

Setlist:

1. "Butter"

2. "Life Goes On"

3. "Dynamite"

4. "Boy with Luv" –

5. "Friends" (V)

6. "Idol" – ".

7. "Fake Love"

8. "Astronaut" (Jin)

9. "Strange" (RM e Suga)

10. "Daechwita" (Agust D)

11. Brun IT " (Agust D+ JK)

Além das cicatrizes: Uma História BTS +18Onde histórias criam vida. Descubra agora