Reza a lenda que o BTS surge em nossa vida quando mais precisamos, e com Sophia não foi diferente.
Sophia acreditava que o dia de seu casamento seria o início de um final feliz, mas uma traição brutal arranca tudo o que ela mais prezava. Despedaçada...
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Acordei com o som suave da chuva batendo na janela. O céu estava cinza, e por algum motivo, isso combinava com o meu humor. Sophia estava com cólica há alguns dias, e ver ela sofrendo daquela forma estava me matando por dentro. Eu sabia que ela era forte e tentava esconder o quanto estava mal, mas eu conseguia ver através dela.
Levantei-me da cama com cuidado, tentando não fazer barulho. Eu queria que ela descansasse o máximo possível. Fui direto para a cozinha e comecei a preparar um chá de camomila. Eu sabia que ela gostava de um toque de mel, então acrescentei exatamente o que sabia que faria ela se sentir um pouco melhor.
Enquanto a água fervia, fui até o sofá e peguei o cobertor que ela adorava. Dobrei-o com o máximo cuidado que eu consegui e o coloquei no sofá, preparando tudo para que ela pudesse se acomodar quando saísse do quarto. Sabia que logo ela estaria procurando algum alívio, e eu queria que tudo estivesse perfeito para ela.
Com o chá pronto, derrubei um pouco colocando na xícara, fui até o quarto. Abri a porta devagar e a vi encolhida na cama, tentando encontrar uma posição que aliviasse a dor. Meu coração apertou ao vê-la daquele jeito, tão vulnerável.
- Sophia,- chamei baixinho, me aproximando da cama. - Como você está se sentindo?
Ela abriu os olhos lentamente, e mesmo tentando sorrir, não conseguia esconder o desconforto. - Melhor agora que você está aqui,- respondeu ela, com a voz fraca.
- Trouxe um chá pra você. Vai te ajudar a relaxar,- falei, me sentando ao lado dela.
Ela se esforçou para se sentar, e eu a ajudei, apoiando-a com cuidado. Quando ela pegou a xícara de chá, pude ver o alívio começar a aparecer em seu rosto, ainda que pequeno. Ficamos em silêncio enquanto ela bebia, mas era um silêncio que não precisava ser preenchido com palavras. Às vezes, só estar ali já era o suficiente.
Depois que ela terminou, levei-a até a sala. Envolvi-a com o cobertor e a ajudei a se deitar no sofá. Ajustei as almofadas ao redor dela, querendo garantir que ela estivesse o mais confortável possível. Liguei a televisão em um volume baixo, apenas para ter algo no fundo, e me sentei ao lado dela, segurando sua mão.
Ela olhou para mim, e eu pude ver nos olhos dela o quanto estava grata, mesmo sem dizer nada.- Obrigada, Nanu. Você sempre sabe o que fazer - ela sussurrou.
- Eu só quero que você se sinta melhor," respondi, apertando levemente sua mão.
Ficamos assim por um tempo, e eu senti quando ela começou a relaxar. Seus olhos começaram a fechar, o cansaço finalmente tomou conta. Continuei ali, acariciando sua mão, até que ela adormeceu.
Inclinei-me e beijei sua testa suavemente. Ver ela finalmente dormindo, sem dor, trouxe um pouco de paz ao meu coração. Eu prometi a mim mesmo que estaria sempre aqui por ela, em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins. Porque cuidar de alguém que amo é algo que faço de coração, e nada no mundo mudaria isso. Sophia abriu seus olhos lentamente e ficou me encarando, era estranho os sentimentos que eu nutria por ela, mesmo em tão pouco tempo juntos.
