capítulo 9: A Praia

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O meu pai sempre foi um lixo de pessoa desde o dia em que me entendo por gente, sempre gritando e agredindo quando se sentia frustrado

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O meu pai sempre foi um lixo de pessoa desde o dia em que me entendo por gente, sempre gritando e agredindo quando se sentia frustrado. A minha mãe não aguentou e foi embora, me deixando com um monstro. Passei a minha vida inteira sentindo ódio e desprezo por qualquer sentimento relacionado ao amor. Minha vida e pensamentos eram como as ondas que eu encarava sentado nessa praia conturbadas e agitadas.

Mas então, quando ela apareceu com seus cabelos ruivos e um lindos pá de olhos azuis, acalmou as ondas em mim. Eu a odiei, e ainda a odeio; tenho que odiá-la.

Jogo a minha garrafa de cerveja vazia no chão e vou até a caixa térmica pegar outra. Meu amigo traíra se aproxima com Sara e Jéssica.

__ Sorria e pare de ser um pé no saco; aliás, estamos todos entre amigos. - ele diz. Então, pego uma cerveja para ele, mas ele se abaixa, mesmo assim pegando mais duas, o que indicava que eram para as meninas.

__ Ela não bebe. - olhando para Sara, ela me encara de volta. Vejo um pouco de surpresa em seu rosto por eu ter lembrado.

__ Refrigerante? - pergunta meu amigo a ela novamente.

__ Sim. - ela responde desviando o olhar do meu.

Todos estávamos sentados em umas lesões que colocamos ao redor de uma fogueira. O tempo estava gelado, mas com todo o álcool que aquelas pessoas estavam ingerindo, acho que vai ser difícil sentir. 
Avisto Camily vindo em minha direção; ela foi a primeira garota com quem transei quando cheguei. Nós nos encontrávamos às vezes quando estávamos frustrados para aliviar a tensão.

Ela era linda, com seus cabelos pretos que batiam na bunda e seu olhar matador. Ela era filha de um sócio do meu pai, a conheci em um janta de negócios deles.
Ao chegar perto de mim, ela se abaixa e me beija.

__ Sexo na área mais tarde, estou de vermelho. - ela sussurra em meu ouvido,  então rapidamente entendo que quando  ela se referia a vermelho ela falava de  sua calsinha. Sorrio para ela e depois olha para as outras pessoas ao meu lado. __ Jess,  Faica como vocês estão?

Faica? Ela chamou a Sara de Faica.

Pela cara que ela fez e a falta de resposta, vejo que não gostava nada do apelido.

__ Já faz 4 anos e esse apelido continua sem nem um pouco de graça. - A Ruivinha fala ríspida.

__ Ok, foi mal, Sara. - Ela fala com uma falsa desculpa. __ Quando você falar com o Lucas, diga que eu mandei um abraço, quer dizer, vocês ainda se falam.

A ruiva fecha as mãos em punhos, seu corpo inteiro se enrijece e seu olhar se fixa na garota. Eu observava; ela não estava só com raiva, mas também  triste?

__ Sua vad... - Minha prima começa, mas é impedida pela amiga.

__ Faz 2 anos que a escola acabou pra você e mesmo assim você continua a mesma garota odiosa, é narcisista olha... - Ela para, respirando fundo. __ Que saber, eu sinto pena de você.

Ela a olhava de cima, como se ela fosse pequena aos seus pés, e eu não pude esconder minha admiração; o sorriso escapou dos meus lábios.

__ É sério? - Diz a garota à minha frente, me fuzilando com o olhar. - Idiota!

A garota se levanta  e sai eu apenas continuo a bebe, vejo sara indo ate a caixa térmica pegando a água e se afastando para mais perto da praia, o vento baguncava seus cabelos mechendo em seu vestido banco ela parecia tão perfeita eu não coseguia para de olha.

Mais desvio o olha quando todos correm pra praia para entra e o enesperado acontece.
Um garoto agarra sara a jogando na água com ele.
Sinto um ecomodo, minha madila  trava, A cena me fez ferver por dentro. O vestido branco dela, antes tão elegante, agora era um véu transparente, revelando sua pele sobre a noite. A raiva me cegou ela pois as mãos nos peitos para cobrilos equando eu pisava fuindo na areia em sua direção.
Ela me olha assim que chego perto, retiro minha camisa e estendo em sua direção.

__ veste agora!  - mando com um tom raivozo

__ você não manda em mim!

Ela é  termosa é isso me deixava puto por que quando mais ela demorava pra vestir mais as pessoas via seu corpo e aquilo me fazia quere perde a cabeça.

__ Ou veste a porra da camisa ou eu visto ela em você. - digo, fuzilando com o olhar. Ela pega, com relutância, a vestindo rápido. Agora, me viro para o garoto que a tinha derrubado.

__ Cara, eu não sabia que ela er... - grudo no colarinho da camisa dele molhada.

__ Se tocar um dedo nela novamente, eu mato você. - A raiva ferve em mim, como um vulcão prestes a entrar em erupção. O garoto, pálido e tremendo, está encurralado pelas minhas palavras. Eu sinto o olhar dos outros sobre mim, mas não me importo. A fúria é um escudo, uma muralha. Eu me viro para todos os outros que olhavam. __ Isso vale para todos: se tocarem nela de qualquer forma, não vão chegar para o jantar.

Olhando em sua direção, a confusão e a fúria nos olhos dela me cortam como facas. Eu não entendia por que aquele sentimento.

__ O que você pensa que está fazendo? Ficou maluco? - O soco dela chega como um raio. Você sente a dor, mas a ignora. A mão dela, forte e determinada, ela a levanta novamente, mas você segura seu pulso. Você sorri, um sorriso amargo que mistura dor com fúria.

__ Pare de agir como uma criança birrenta. - digo, ainda com o sorriso, enquanto nossos amigos se aproximam ainda mais.

__ Eu uma criança? - Ela grita, a voz tremendo de raiva. __ Foi você quem falou pra ninguém encostar em mim. Você não tem esse direito, não é meu dono, porra!

Ela puxa seu braço com força e caminha em direção à saída da praia.

__ Neitan! - exclama Jessica me repriendendo é logo se movendo para segui-la, mas eu a impeço.

__ Não se mete! Vou falar com ela. - digo, avançando na direção da ruiva.

Mas quando chego perto da praia, ela não está mais. Ela havia ido embora, mas aquilo me causou um vazio inesperado.

Vou até a casa da Jéssica, deixando um bilhete para ela na bancada, avisando que não ia dormir lá. Logo em seguida, pego o meu carro e dirijo para minha cabana perto das colinas. Estava tudo escuro; ligo as luzes e vou para a sala de tiros, atirando em estruturas de cimento e de barro até não sobrar nem uma bala em meu pente.

                                 ♡

Acordo com meu celular tocando na minha cama, o barulho irritante pra cassetete. 
Esfrego os olhos, vejo que era a Jéssica, atendo levando ao ouvido.

__ Não vou dormir aí, minta para os seus pais. - ela recita meu bilhete do outro lado da linha. __ Você briga com a Sara e some em que merda de lugar você tá.

Ela falava sem parar, como uma típica adolescente ansiosa. 
Ao ouvir o nome da Sara, os acontecimentos de ontem invadem minha mente e a vontade de perguntar onde ela estava era grande.

__ Para de drama. Chego em 20 minutos. - desligo antes que ela fale novamente.

Depois de um longo banho, dirijo de volta para a cidade.

O começo do FimOnde histórias criam vida. Descubra agora