o inicio da guerra

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Shinobu ficou encostada em uma árvore à beira do lago, os ombros pesados ​​de cansaço. Seus danos, embora não graves, a enfraqueciam, e a fuga intensa pelas florestas densas a deixam exausta. O som suave da água era o único conforto naquele momento de desespero, mas seu coração batia acelerado, a mente cheia de incertezas. Ela olhou para o reflexo das estrelas na superfície tranquila do lago, tentando reorganizar seus pensamentos.

Mesmo estando sozinho, sinto a presença constante de algo ameaçador à espera. O era pesado, como se fosse impossível escapar daquele destino que a cercava. O que mais a atormentava era o fato de que Kokushibo tinha previsto seus movimentos. Como ele sabia? Como eles estavam sempre à frente? A ideia de que alguém dentro da corporação pudesse estar colaborando com os onis martelava em sua mente.

Ela respirava com dificuldade, sentindo o peso da traição potencial. O fato de Muzan estar por trás de tudo isso,a faz sentir-se preso em uma teia da qual não conseguiria escapar. O medo começou a se misturar com o cansaço, mudando-se em desespero.

A ideia de falhar, de não conseguir voltar para seus aliados, apertava seu peito. Ela sabia que uma guerra estava prestes a começar e, se ela não conseguisse se comunicar com seus companheiros, eles iriam avançar para uma armadilha sem saber de seu destino.

Shinobu segurou sua espada, ainda decidida a não desistir, mas o peso da situação atingia com força. Sozinha, exausta e cercada por inimigos poderosos. Como ela poderia lutar contra forças tão grandes? Seus olhos voltaram para o lago, buscando uma resposta nas águas tranquilas, mas tudo que sentia era o frio da noite e a escuridão ao redor, prestes a engolir sua esperança.

Ela tinha que seguir em frente, mas cada fibra de seu corpo gritava em exaustão. Sentia-se à beira do colapso, o desespero rasgando seu coração, mas a única coisa que a mantinha de pé era a determinação de não ceder a Muzan e de proteger aqueles que amava.

Shinobu tentou reorganizar sua mente enquanto traçava seu próximo plano. Cada possibilidade parecia mais arriscada que a anterior, e o cansaço tornava difícil encontrar uma solução clara. Seu corpo clamava por descanso, mas sua mente insistia em encontrar uma saída, uma forma de avisar a corporação e garantir que não caísse em uma armadilha.

Talvez se eu conseguir chegar a um lugar mais elevado, possa avistar algum ponto de referência... Ou quem sabe... Ela ponderava, pensamentos sua corrida enquanto seus olhos observavam a paisagem ao redor.

De repente, uma voz familiar corta o silêncio. "Shinobu..."

Seu coração disparou, e ela imediatamente ficou em alerta. Aquela voz... Não poderia ser... Seu corpo se enrijeceu, e lentamente, com o coração batendo forte no peito, Shinobu se virou.

Era Tanjiro. Sua expressão carregava uma mistura de alívio e preocupação, os olhos transmitindo o peso da responsabilidade que ele sentia. Ao vê-la, ele suspirou profundamente, como se finalmente pudesse respirar depois de tanto tempo.

"Shinobu! Você está bem?" Ele perguntou, aproximando-se com cuidado, sem saber se deveria tocá-la ou manter uma certa distância.

Shinobu, ainda atordoada pela surpresa, levou um instante para processar a presença dele ali. Seu coração, que antes batia de ansiedade, agora estava confuso. Como ele me encontrou? O alívio por ver um aliado era real, mas algo dentro dela ainda não se sentia completamente seguro.

"Tanjiro... o que você está fazendo aqui?" perguntou ela, sua voz baixa, mas firme, enquanto tentava manter a compostura.

tanjiro explicou rapidamente sobre a carta que havia recebido, revelando como os demônios o instruíram a ir sozinho até o lago. Assim que Shinobu ouviu isso, seu coração afundou. Agora tudo fazia sentido. Toda aquela fuga, o caminho até o lago... tudo não passava de uma armadilha cuidadosamente orquestrada para capturar Tanjiro.

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