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NEVIO FALCONE
— 2039 —

NEVIO FALCONE— 2039 —

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           .          Sou espetacular em muitas coisas, muitas pessoas gostam de se referir a mim como "um deus na terra". E isso não é mentira. Só que ao contrário do que elas pensam, não sou um deus piedoso ou bonzinho, sou um deus rancoroso, destruidor e perverso.
       .              Eu não sou a guerra, porque até mesmo as guerras precisam de uma motivação e podem ser justificadas dependendo do seu ponto de vista.
                     Sou pura maldade.
                     O lado obscuro, sem luz alguma.
                    A cegueira sem um fim no túnel.
                    A desgraça, sem esperança.
                    Sou bom em fingir ser normal, mas a verdade é que sou espetacular quando se trata de ser quem eu realmente sou.
                    A maioria dos caras da minha idade e do meio mafioso, tendem a ser forçados a fazer o que fazem. Eles não torturam porque gostam disso, fazem porque é necessário, eu por outro lado, sou o completo oposto.
                    Sou capaz de ficar quieto, consigo ser paciente dependendo do meu objetivo, torturo tanto psicologicamente quanto fisicamente se necessário. E não precisa ter um motivo.
                    Às vezes pode ser tédio, felicidade, ou eu faço isso pelo simples fato de que precisa ser feito.
                    Como no que aconteceu há várias noites atrás.
                    Eu poderia ter deixado Amo com Cressida e os traidores que estavam em seu território. Era problema da Famiglia, e eu não me importaria em ver todos daquela máfia morrerem engasgados com seu próprio sangue.
                    Contudo, eles mexeram com a Camorra. Eles mexeram com a minha família, e não gosto quando mexem nas minhas coisas, principalmente se isso acaba com elas sendo terrivelmente machucadas de formas irreparáveis.
                     Não é como se eles não esperassem o que aconteceu. Talvez eles não achassem que eu fosse fazer alguma coisa, mas de algum jeito a conta chegaria, seria só uma questão de tempo.
                    Eu poderia me sentir mal e dizer que nem todos na mansão dos traidores eram culpados pelo o que aconteceu. Aliás, a maioria dali estava apenas lutando pelo pão de cada dia. Empregadas e cozinheiras estavam apenas tentando fazer o seu trabalho e ficar fora de encrenca, mas esse é o problema.
                    Escolher não escolher, também é fazer uma escolha.
                    Só porque você escolhe se omitir quando vê algo errado, não significa que você não está sendo conivente com o que está acontecendo.
                 A partir do momento que você fecha os olhos para algo errado, você se torna parte do problema.
                 E nessas situações eu não sou eclético.
                 Eu não finjo que entendo o lado das pessoas, porque adivinhe? Eu não me importo.
                 Não me importo se o segurança tem filhos pequenos para cuidar. Se a cozinheira teve uma vida difícil. Ou até mesmo se a empregada trabalha em três empregos para conseguir sustentar uma avó doente.
                    Isso são desculpas falhas, para atos falhos.
                 Cada empregado daquelas famílias devem ter ouvido algo estranho. O amante de Cressida com toda certeza a ouviu se gabar por machucar minha irmã gêmea, mas todos optaram por mandar a boca calada.
                    E quando eu tive a oportunidade de me intrometer e falar algo para evitar suas mortes, eu optei pelo mesmo caminho.
                    Enquanto Amo e Greta estavam felizes por estarem juntos novamente, Massimo, Alessio e eu agimos.
                    Somos criaturas da noite, e como demônios, nós agimos.
                    Chegamos em NY no começo da madrugada, e passamos a manhã e à tarde seguinte estudando nossos alvos.
                    Pelo que parece, vários underbosses antigos queriam o fim da família Vitiello, e eles, juntamente com a família de Cressida, tinham premeditado tudo isso.
                    O anúncio de Greta ainda estar viva tinha lhes mantido alertas, e com a partida de Amo para Las Vegas, eles estavam arrumando suas coisas o mais rápido possível para sumirem.
                    Não nessa vida.
                    Massimo hackeou suas contas, transferindo o dinheiro de todos para Luca, pois o dinheiro da Famiglia não significava nada para nós. Era apenas uma questão de tempo para que eles notassem que seu dinheiro havia sido movido de suas contas.
                    Quando isso aconteceu, Alessio ficou encarregado de mandar mensagens para cada um dos chefes das famílias, mandando um endereço enquanto eu matava seus empregados bem debaixo de seus narizes, os deixando inseguros.
                    Depois disso veio a parte da armadilha.
                    Todos receberam o mesmo endereço, uma mansão pertencente aos pais de Cressida, mas como o esperado os chefes não foram, apenas mandaram seus soldados leais para o local. Contudo Alessio, Massimo e eu não estávamos lá.
                    Tínhamos percebido a movimentação das famílias para uma casa afastada da cidade, e enquanto os soldados foram para o endereço que tínhamos mandado achando que nos encontrariam, nós seguimos as famílias para essa casa.
                    No começo da noite, quando um alarme de nossa armadilha da mansão dos pais de Cressida sinalizou que haviam pessoas lá, ligamos a contagem regressiva, acionando várias bombas que tínhamos espalhado em lugares estratégicos da casa.
                    Sabendo que faltaria pouco tempo, nós atacamos a casa cheia de famílias e poucos soldados. Os soldados morreram primeiro, obviamente, e em seguida foram as esposas pelo simples fato de que seus maridos preferiram colocá-las em sua frente do que protegê-la.
                    Suas mortes foram rápidas comparadas às dos homens, que somente ficaram feridos, pois eu e meus primos queríamos brincar com eles. Encontrei Cressida escondida debaixo da cama do terceiro quarto do segundo andar.
                    Ela barganhou, e tentou atirar alguns de seus encantos em minha direção, mas quando percebeu que isso não estava funcionando, ela apenas implorou. Ela pedia pelo amor de deus para que eu fosse rápido, mas eu não seria.
                    Eu não era misericordioso, não importava se ela era uma mulher ou um javali. Cressida pagaria pelo fiz de seus dias.
                    Os homens aguentaram um total de sete horas de tortura, e eu e meus primos fomos muito criativos. As torturas variavam de queimar seus olhos, até castrá-los de forma que eles não morreriam imediatamente. Mas depois de horas sofrendo mais torturas e perdendo sangue, eles morreram.
                    Então jogamos Cressida no porta malas da caminhonete e dirigimos de volta para Las Vegas, passando a viagem inteira ouvindo seus gritos que pareciam sinfonia para meus ouvidos.
                    Chegamos depois de muito tempo em Las Vegas e a levamos para nosso lugar especial. Docas, pertencentes principalmente aos viciados de Las Vegas, mas eles não se importaram quando arrastamos Cressida pelo chão até o fundo das docas onde nenhum viciado arriscava se aventurar.
                    Depois disso, jogamos ela em uma espécie de poço fundo com cobras com venenos paralisantes. Suas roupas estavam rasgadas e ela estava machucada, e lembro bem dela pedindo misericórdia, dizendo que tinha uma filha.
                    Minha única resposta foi o silêncio, enquanto eu e meus primos arrastavamos a tampa do poço. Massimo foi perspicaz o suficiente para dizer que deveríamos cimentar a tampa, para que ninguém pudesse tirá-la. E assim fizemos.
                    Cressida se meteu comigo, pior, ela veio atrás da minha família, a porra da minha irmã gêmea. Nenhuma morte seria dolorosa o suficiente e compensaria o dano que ela causou, ela não merecia nada rápido, deveria ser doloroso, do tipo que faria ela querer se matar e não conseguir.
                    Ser enterrada viva com cobras com venenos paralisantes não era a morte perfeita, mas chegava perto.
                    Como eu disse, sou um deus vingativo e ninguém escapa da minha ira.
                    As próximas semanas se seguiram normalmente, se é que normal poderia ser dito juntamente com a palavra Falcone.
                    O clima ainda estava um pouco estranho, pois as visitas de Amo Vitiello, e consequentemente de seu melhor amigo Daniel, se tornaram mais frequentes.
                    Amo se comprometeu a passar três dias por semana em Las Vegas, e quatro dias ajudando seu pai em Nova York, mas estava claro que ele estava burlando essa promessa para passar mais dias com Greta.
                    Enquanto as mulheres da família lhe achavam "fomos", os homens da família se mostraram ter o mesmo sentimento que eu quando os viam juntos.
                     nsia de vômito.
                    Nem mesmo o cachorro de Greta aguentava, e por algum motivo essa aversão por Amo Vitiello acabou nos aproximando.
                    Todos os encontros de Greta eram vigiados. Geralmente era papai e eu que vigiavamos, mas tio Sávio se mostrou implicante com Amo, dizendo e cito "Deveríamos esquartejar ele."
                    Meu foco estava completamente neles, exceto quando Daniel vinha junto, com a desculpa de ver Greta, mas passava suas horas conversando com Aurora.
                    Eu e tio Fabiano observamos de longe, e toda maldita vez que ele tocava em seu ombro ou em seu cabelo, um de nós aparecia, pronto para quebrar sua mão.
                    Juro que o mataria se isso não implicasse em mais uma guerra entre Famiglia e Camorra, e não me importaria se Greta não tivesse se apaixonado pelo homem mais covarde da história.
                    Vulgo, Amo Vitiello.
                    Mas tirando essa parte, os dias têm sido bons. Greta está conseguindo se recuperar perfeitamente. Mamãe voltou a desenhar seus vestidos de moda, e tem trabalhado neles em seu ateliê, pegando Tia Kiara e tia Gemma muitas vezes como modelos. Papai e meus tios tem inserido ainda mais eu, Massimo e Alessio nos negócios da Camorra.
                    Não somente isso tem dado certo, como a minha relação com Aurora.
                    Ainda vou ao seu quarto todas as noites, assistimos séries e discutimos porque ela é péssima no xadrez e não aceita perder.
                E falando em perder, nesse momento é isso que está acontecendo.
— Não é possível, você não pode ser tão bom. — ela me acusa. — Qual é o truque?
— Não existe truque Rory, eu simplesmente sou melhor. — eu digo, sorrindo, apoiando meus cotovelos na mesa.
— Sempre existe um truque. — ela apoia os cotovelos na mesa igual a mim, e aproxima seu rosto do meu. — Os melhores não são melhores por dom, eles são os melhores porque sabem mentir bem. — seus olhos analisam as tatuagens de meus braços, subindo, passando algum tempo em meus lábios, até chegar em meus olhos, olhando para mim fixamente. Porra. — Então em que parte você está mentindo para mim?
— Eu não minto. — sinto meu coração bater mais rápido. — Sabe disso.
— Sobre nada? — ela pergunta abrindo um sorriso.
— Sobre nada. — eu confirmo, olhando fixamente em seus olhos. — Odeio mentiras e deslealdade, então seria hipócrita da minha parte fazê-los, não?
                    Ela ainda está olhando fixamente para mim, e meu coração bate mais rápido e sinto minha boca ficar seca.
                    Estou tendo um ataque cardíaco?
— Então se eu te perguntasse se me acha bonita, você teria que contar a verdade? — eu aceno com a cabeça e ela morde o lábio. — Você me acha bonita?
— Acho, e não só bonita.
— Por que você afasta todos que podem se aproximar de mim? — ela pergunta franzindo o cenho.
— Odeio quando se aproximam, principalmente quando te tocam. — meus olhos descem para seus lábios. — Não gosto que mexam com o que é meu.
— Eu sou sua?
— Nós dois sabemos a resposta para essa pergunta. — eu aproximo meu rosto do dela. — Você sempre foi minha. — meus lábios beijam próximo aos seus lábios. — Era para ser assim desde o começo, e será assim até o fim.
— Nevio...
                    Ela sussurra o meu nome, seus lábios roçando os meus, mas então eu me afasto e me levanto da cadeira pequena em que estou.
— Temos que ir, o jantar já deve estar quase pronto. — eu digo.
— Nevio...
— Isso não acabar... — Aurora se levanta da cadeira e fica na ponta dos pés, seu dedinho tocando os meus lábios.
                    Quero falar alguma coisa, mas a Scuderi está séria, como eu nunca vi antes. Ela anda em minha direção, e fico chocado quando me pego recuando, até cair sentado em sua cama.
— Aurora, o que você está fazendo?
— Você ainda sente por mim, o que sentia há anos atrás? — ela pergunta subindo o tecido de seu vestido até o colo, facilitando para ela subir em cima de mim, uma perna de cada lado.
— Ror... — pela primeira vez na vida eu gaguejo enquanto a sinto sentada em cima do meu pau. — Você não quer isso.
— Eu quero. — suas mãos acariciam o meu corpo até subirem por meus braços. — Eu quero suas mãos em mim. — ela diz, parecendo enfeitiçada antes de olhar fixamente para mim. — Eu quero você, Nevio.
— Você disse a mesma coisa da última vez, e lembra no que resultou? No que você fez?
— Não farei de novo. — ela aproxima os seus lábios dos meus. — Não irei quebrar sua confiança outra vez.
                    Ela encosta seus nariz no meu, brincando comigo. Aurora morde os meus lábios, me desafiando a ceder. Muitas pessoas podem achar que a Scuderi faz parte da categoria dócil, mas a verdade é que ela é perigosa, só que é mais astuta e só mostra em momentos oportunos.
                    Como esse agora.
                    Mas eu. Eu sou mais perigoso, e letal. Não há como sobreviver a mim. Diferentemente das outras pessoas, eu não sou movido pelos meus desejos, sou racional.
                    E mesmo assim, quando Rory morde o meu lábio pela centésima vez, não consigo me controlar o bastante.
                    Minha mão direita vai até o seu pescoço, apertando um pouco enquanto inverto nossas posições, ficando por cima dela fazendo Aurora soltando um gemido.
— Seja bem vindo a festa querido! — ela sorri, suas mãos acariciando o meu cabelo.
— Nunca sabe o que é bom para sua segurança, não é Pecatto? — eu pergunto ainda apertando o seu pescoço. — Não consegue ficar longe do perigo.
— Não. — ela segura em meus rosto, seus lábios roçando os meus. — Sou uma Scuderi, eu lido com o perigo e não fujo dele.
                    Eu sorrio, nossos lábios se tocando e se transformando em um beijo frenético e febril, como se não estivéssemos nos visto nos últimos anos. Aurora morde o meu lábio inferior, colocando tanta pressão que acaba tirando sangue e isso somente me faz sorrir.
                    Minha mão esquerda acaricia seu corpo e viaja até segurar o seu seio, e ela solta mais um gemido que me faz querer provocá-la agora, tanto quanto ela me provocou.
— Querida?
                    A voz de tia Leona aparece e Aurora congela no lugar.
— Querida, está aí? — ela pergunta novamente.
— Sim mãe, estou indo tomar banho. — eu sorrio, mordendo sua bochecha e descendo para seu pescoço, fazendo a mesma se contorcer.
— O jantar está pronto. — tia Leona fala outra vez atrás da porta. — Está tudo bem, quer que eu entre? — ela pergunta preocupada.
— Não, não. — Aurora responde rapidamente enquanto minhas duas mãos agora acariciavam seus seios. — Estarei lá em cinco minutos.
                    Ficamos um pouco em silêncio, e quando não ouvimos ninguém atrás da porta novamente, Aurora me beija.
— Você é muito suja, se toma banho em cinco minutos. — eu brinco, agarrando seu cabelo.
— Desculpa que não sou igual você e os meninos que precisam de três horas no banho. — Aurora provoca, deitando a cabeça para trás para que eu beije seu pescoço.
— A perfeição leva tempo, amore. — eu respondo deixando mordidas, mas também beijos em seu pescoço.
— Nós temos que ir.
— Diga que já comeu. — eu respondo ainda beijando todas possíveis de seu corpo que consigo.
— E você? O que dirá? — Ela arqueia a sobrancelha.
— Direi que estou doente e prefiro comer na cama. — eu deito a mesma na cama, dessa vez levantando sua blusa para ver seus seios. — E falando em comida...
— Não, pare. — Aurora ri, me empurrando e ficando em pé. — Você vai para casa e eu vou tomar um banho rápido.
— Posso ver?
— Não!
— Você poderia fazer uma vídeo cham... — ela joga uma peça de xadrez em mim.
— Vá para casa ou jogarei o tabuleiro inteiro. — ela ameaça, e sei que pode fazer isso que está falando.
                    Vou até a janela, mas então eu volto e roubo um beijo de seus lábios, fazendo a mesma rir e então pulo da janela para uma árvore que tem ao lado e desço a mesma, entrando pelos fundos e indo direto para minha casa.
                                                    ˚ ۪ 𝆯  ꣹  ֺ  ❟
— Ele irá jantar com a gente sempre? — Giulio pergunta, apontando para Amo e eu reprimo a risada com a cara feia que Greta faz a ele.
— Sim, ele faz parte da família agora. — ela responde.
— Ou.... — eu e todos os homens da família falamos ao mesmo tempo.
— Parte da família é um pouco demais, não acha? — Alessio ironiza.
— Exato, para entrar para a família todos precisam fazer um tipo de iniciação. — Tio Sávio diz, tombando a cabeça e analisando bem Amo. — Podemos cortar sua língua, o que acha? O método de circuncisão também está aberto a discussões.
— Ninguém aqui teve que cortar um membro do corpo para entrar para a família. — tia dinara diz.
— Isso é porque gostamos de vocês, ele suportamos. — tio Sávio rebate e tia Gemma o belisca.
— Ei mulher, coloque essas garras para outro lado. — ele faz uma careta.
— Cale a boca, Sávio! — Tia Gemma manda e todos nós rimos.
                    Enquanto a atenção de todos está mais em Greta e Amo, aproveito que Aurora está em minha frente para mandar mensagem para ela.
                    "Péssima perdedora!."
                    Ela para de olhar para as pessoas que estão na mesa e pega o celular, um sorriso aparecendo em seus lábios.
                    "Péssimo jogador, você rouba."
                    "Quem estava roubando era você, dando em cima de mim."
                    "Não ouvi você reclamando na hora, na verdade você queria ter continuado."
                    "Isso não pode acontecer, da última vez não deu certo."
                    "Tudo bem, mas não significa que não vou continuar imaginando você em cima de mim de novo. Ou comigo no chuveiro."
                    "Cacete Pecatto."
                    "Ou nós dois no carro novamente...você sente falta, não sente?"
                    "Porra Rory, o que você quer se mim?"
                    "Eu quero você."
                    Por algum motivo do qual desconheço, as batidas do meu coração triplicam, e começo a sentir calor. Essa garota está determinada a tirar o meu juízo, e mais importante, o resto da minha sanidade.
                    "O que você sente por mim?"
                    Leio sua pergunta e uma dúvida fica em minha cabeça, meus dedos querem digitar mas o que? Antes que eu possa fazer, um tilintar de talher em taças acontece, chamando atenção de todos.
                    Amo levanta da cadeira sorrindo para Greta, antes de olhar para o resto da família. Amaria apagar esse sorriso de merda no rosto dele.
— Eu agradeço quem todos estejam, me deixa muito feliz que todos nós estejamos nos tornando uma família grande e feliz. — Amo começa mas logo é interrompido por Davide.
— Qual parte de "você não é da família", não entendeu? — ele diz e Aurora dá um tapa no topo da sua cabeça enquanto eu e tio Sávio fazemos um aceno de joinha para ele.
— Continue Amo, adolescentes são assim mesmo. — mamãe diz.
— Sei que a junção de nossa família não foi nada fácil, e houve muitos eventos traumáticos em minha história com Greta até agora. — ele continua, mas é minha vez de interromper.
— Tudo por que você é um covarde, que não lutou o suficiente por ela. — eu sorrio. — Mas isso são águas passadas, continue.
                    Os olhos de Amo me fuzilam, e tenho certeza que ele quer soltar alguma ofensa, contudo ele está na frente da família toda e não pode fazer isso. Estou começando a gostar desse jantar.
— Muitas coisas aconteceram, tanto com Greta, como comigo, nós dois sofremos as consequências de nossas ações. — eu tenho que me segurar para não rir, o que exatamente ele sofreu. — E mesmo que estejamos felizes agora, ainda sofremos com a distância. — seu olhar vai diretamente para os meus pais. — Eu estou aqui fazendo o que deveria ter feito desde o início, estou pedindo a mão de Greta para vocês, Sr. E a Sra. Falcone.
— Isso é tão fofo. — mamãe diz.
— Vocês já estão casados, que diferença faz pedir agora? — papai questiona.
— A opinião de vocês é importante, pois quero Greta comigo, em Nova York. Quero que vivamos juntos, a todo tempo. — Amo responde.
— Mas o lugar de Greta é em Las Vegas. — Giulio fala, roubando as palavras de minha boca.
— Meu lugar agora é com Amo. — Greta se levanta e vai até onde nosso irmão mais novo está sentado e beija sua testa. — Ainda voltarei. Farei tantas visitas que esquecerão que estou morando em outro lugar.
                    Greta tenta aliviar o clima, mas não consegue. Ela olha para meu pai, esperando convencê-lo e eu olho também, esperando uma resposta que não faço ideia, mas depois de alguns minutos, ele dá a sentença:
— Sim. — ele diz, dando um sorriso para minha irmã. — Mas lembre-se que sempre terá um lar em Las Vegas, mia cara.
                    Amo e Greta se beijam felizes, mamãe abraça papai e tia Kiara abraça tio nino, essas são as últimas coisas que eu vejo. Minha visão escurece e um zumbido começa em meus dois ouvidos, como se eu estivesse ficando surdo e sei que está acontecendo.
                    Posso não ver mas sei que estou saindo de dentro de casa, ligando o carro e adentrando a noite a fora em busca de sangue.
                    Eu preciso purgar.
                    Estou perdendo minha luz. Ele a está levando embora.
                    Purgar. Purgar. Purgar.
                    Eu perdi Greta.

🫧꒷꒦‧₊˚⋆ Olá gente, tudo bem? Esperamos que você, leitor, tenha gostado e continue comigo nessa viagem para conhecer esses personagens incríveis, e que se apegue a eles tanto quanto eu já estou apegada!‧₊🫧꒷꒦‧₊˚⋆ Vote e comente para que eu saiba a...

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🫧꒷꒦‧₊˚⋆ Olá gente, tudo bem? Esperamos que você, leitor, tenha gostado e continue comigo nessa viagem para conhecer esses personagens incríveis, e que se apegue a eles tanto quanto eu já estou apegada!
‧₊🫧꒷꒦‧₊˚⋆ Vote e comente para que eu saiba as suas opiniões, ou até mesmo ideia e especulações. Isso me ajuda demais!
‧₊🫧꒷꒦‧₊˚⋆ Um 💋 a todos e voltamos com mais um capítulo em breve!

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