° ៚🌟ˎˊ˗ 𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 𝐒𝐂𝐔𝐃𝐄𝐑𝐈 nα̃o é umɑ gɑrotɑ comum no mundo dɑ mάfiɑ. ɑssim como todɑ gɑrotɑ, elɑ desejɑ liberdɑde e ɑventurɑ, desejɑ se sentir verdɑdeirɑmente vivɑ. Rory é vistɑ como ɑ gɑrotɑ doce e ɑlegre que todos gostɑm. Elɑ é...
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Tinha algo interessante nas corridas. Ver todos aqueles carros correndo no seu limite, lutando para ultrapassar o adversário a sua frente e realizando manobras radicais como se nada mais ao seu redor importasse. Não importava se pudesse causar um acidente, se estava fora das leis ou se pudesse acabar morto fazendo aquilo. Quando os pilotos estão no carro, parece que tudo ao redor deles desaparece e eles se tornam o carro. Há um ano atrás, eu aceitei me tornar a babá de Roman para que tio Adamo e tia Dinara pudessem correr as corridas e também curtirem um pouco. Eu amava ser babá do Roman, desse jeito, eu poderia ir pro acampamento ver as corridas sempre que eu quisesse sem ter meu pai implicando comigo falando que eu era nova demais para estar andando por esses lugares e ainda ganhava um dinheiro adicional. Era perfeito. Desde que eu era pequena eu sempre tive esse vício com a adrenalina. Como se dependesse dela tanto quanto eu dependo do oxigênio. Ela me mantém viva e sã. E ver aquelas corridas chegava até mesmo a ser um pouco de tortura por ainda não poder corre-las ou saber dirigir. Eu encarava vidrada o enorme telão que mostrava os carros correndo pelo trajeto por um drone. Roman estava sentado do meu lado parecendo tão vidrado e hipnotizado quanto eu. Mais cedo eu tinha perdido a largada já que Roman tinha derramado uma latinha de coca inteira em sua roupa e tivéssemos que ir no trailer para trocá-lo. Então eu ao menos sabia quem estava participando dessa corrida. Sabia que meus tios estavam e todos os outros pilotos que sempre correm também estariam, mas sempre tinha pelo menos três ou quatro pilotos novos que tentavam competir. Pelo telão eu consegui ver que os carros já estavam se aproximando da reta final para que finalmente ultrapassassem a linha de chegada. Meu olhar imediatamente focou na pista ao meu lado e pude ver bem lá no final os farois dos carros. O carro do tio Adamo e o da tia Dinara estavam lado a lado, era difícil saber quem estava na frente. Ambos estavam se aproximando rapidamente e foi ficando cada vez mais nítido quem estava ganhando. Tia Dinara ultrapassou e logo em seguida tio Adamo ultrapassou, devia ter no mínimo cinco milésimos de distância entre eles. Roman vibrou ao meu lado e gritou pelos seus pais, eu fiz o mesmo e celebrei a vitória dos meus tios junto com meu primo. Várias pessoas também pareciam animadas com a vitória, já que rapidamente aquilo virou uma mistura de dezenas de pessoas pulando e gritando ao mesmo tempo. Segurei a mão de Roman para que eu não me perdesse dele e fui em direção ao carro dos meus tios para parabenizar os mesmos. Quando chegamos lá, Roman soltou minha mão na hora e correu para tio Adamo que o pegou no colo sorridente, tia Dinara se junto a eles logo em seguida. Era fofo olhar pra eles juntos como uma família. Mas algo ao meu lado me chamou mais a atenção. Era um carro totalmente preto, até mesmo seu insulfilme era extremamente escuro que ficava impossível de enxergar quem estava lá dentro. Era o carro que tinha se classificado em terceiro lugar, não conseguia reconhecer de quem era o carro então provavelmente era um corredor novo. Um arrepio subiu por todo o meu corpo e então a porta do carro se abriu e pude ver quem estava descendo do carro. Nevio. Ele me encarava fixamente com aqueles olhos tão escuros quanto o seu carro. Ele tinha completado 18 anos tinha alguns meses a apenas alguns meses mas suas tatuagens faziam com que ele parecesse mais velho. Alessio e Massimo se juntaram a ele logo em seguida, nem tinha percebido que eles estavam aqui também. Apesar de Massimo estar falando algo com Nevio, o mesmo não parecia dar tanta importância já que seu olhar não se desgrudou do meu.
