Capítulo 30

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🐉 ALTO VALIRIANO usado neste capítulo:

Lēkia = irmão mais velho/mais velho

Valonqar = irmão mais novo/pequeno

Mandia = irmã mais velha/mais velha

Muña = mãe

Kepa = pai

Kepus = tio

Trēsi = filhos (plural de trēsy)

Aegon ri, completamente entretido com o discurso do irmão. "Você é um babaca, Aemond. Escudeiros não limpam merda. Isso é para os garotos do estábulo. Mas seu sarcasmo foi inspirado, irmão."

Aemond se vira para olhar para seu irmão e zomba. Dianthus se contenta em ignorar a ira de seu escolhido e se enrola em um cobertor feito à mão. "Ele tinha que ser lembrado de seu lugar. Ele chamou nosso sobrinho de Príncipe Jace, Aegon. Que audácia sangrenta."

Aegon revira os olhos e começa a tirar sua túnica que estava úmida com água do mar de seu voo com Laenor, que amava voar tão perto da água. Laenor era realmente do mar, um Velaryon de sangue puro. Ele sorri com o pensamento.

"Chamar um príncipe do reino pelo seu apelido!" Aemond fica horrorizado. "É impensável."

Aegon revira os olhos. "Deuses, você parece a nossa mãe."

Aemond se vira e suspira, indignado. "Retire o que disse ."

Aegon bufa e olha dentro do baú em busca de roupas limpas. "Por quê? Estou errado?"

Aemond encara as costas do irmão com o queixo escancarado. "Sim! Você está completamente errado."

Aegon sorri com a indignação de Aemond e pega um par de calças marrons e uma túnica preta. "O que você precisa dizer a si mesmo, valonqar."

Aemond rosna e olha para Dianthus em busca de apoio e seu filhote previsivelmente não se importa tanto quanto ele. "Se um de nós é um babaca, é você, lēkia."

Aegon dá de ombros casualmente e coloca suas vestes na cama. "Você fez bem em proteger a honra de Jace, Aemond." Ele sorri e se senta para poder tirar suas botas. "Agiu como um verdadeiro Guarda Real." Ou mais como um dragão protetor e possessivo.

Ele consegue ouvir Aemond balbuciando atrás dele e olha por cima do ombro para testemunhar o rubor fervoroso do irmão por si mesmo. "Foi inapropriado!"

Aegon levanta uma sobrancelha. "E como isso não é algo que nossa mãe diria?"

"A mãe o teria mandado embora e disciplinado." Aemond argumenta, suas bochechas pálidas ficando vermelhas a cada minuto. "Um escudeiro não pode falar com um príncipe do reino tão casualmente, Aegon. Você sabe disso."

Aegon revira os olhos. Ele estava até repetindo as palavras da mãe deles palavra por palavra. "O garoto cometeu um erro e se esqueceu. Ele certamente não fará isso de novo porque você vai repreendê-lo bem e adequadamente antes de alertar Rhaenyra que seu pobre filhinho foi desrespeitado."

Aemond rosna em frustração. "Ugh! Você é um babaca."

Aegon abotoa suas calças e sorri. "É preciso um para reconhecer o outro." Ele canta canções.

Aemond encara seu irmão. "Ele é tão..." Ele resmunga sem rumo, frustrado.

"Então, o quê?" Aegon acena para que ele continue. "Ele não é nada. Ele não é ninguém. Ele é só um escudeiro, pelo amor de Deus, Aemond. Um entre muitos, preciso te lembrar? Agora, você vai ficar quieto sobre ele? Arthor Celtigar é só um filho da casa dos caranguejos, a menor das grandes casas valirianas, e estou cansado de você ficar falando sobre ele."

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