Capítulo 1

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Rhaenyra deveria saber que Alicent Hightower não iria em silêncio. Mas Rhaenyra ainda estava se deliciando com sua vitória. Ela permitiu que a sensação inebriante e viciante a consumisse e a distraísse.

Rhaenys a teria repreendido por sua arrogância e complacência. Não é assim que o Game of Thrones é ganho. Não são apenas as grandes batalhas à sua frente, são as escaramuças intermediárias e ter a visão de pensar em batalhas maiores à frente. Você não pode se deixar levar pela complacência, muito menos por uma falsa sensação de segurança - nem agora, nem nunca.

Daemon está sorrindo maliciosamente com os bufos de Rhaenyra, o que está irritando seus nervos. "Rhaenyra, você não pode alegar estar surpresa. Você deu um golpe espetacular. Sempre haveria retaliação. A menos que você acreditasse que tudo estava ganho... Oh, Rhaenyra. Ele ri. "Meu amor, minha querida, sei que você não tem cabeça nem paciência para política, mas não pode pensar que uma guerra é vencida em uma única batalha."

"Isso dificilmente é uma guerra." Rhaenyra reclama e olha para o corvo entregue a ela naquela manhã, então acena o pergaminho em sua mão. "Isso é mesquinho."

Daemon sorri, divertido. "Você acha que os senhores da guerra são magnânimos?"

Rhaenyra revira os olhos, exausta e sem graça com sua sagacidade inoportuna. — Chega, Daemon.

Daemon fica sóbrio com alguma alegria persistente em seus olhos. "Este rumor de noivado entre Aegon e Helaena é apenas isso – um rumor, Rhaenyra."

Rhaenyra zomba. "E quando não é? Alicent não vai descansar até que seus filhos se casem e Helaena esteja grávida de seu primeiro filho."

"Podemos nos antecipar a isso." Daemon responde e estende a mão para pegar o pergaminho. "Ela pretendia que nós, ou seja, Aegon, mente, fôssemos pegos de surpresa. Ela não teve escrúpulos em expressar suas opiniões sobre nossos costumes, sejam sutis ou diretas. Ela precisa ser confrontada."

Rhaenyra zomba da memória de um Alicent zangado e hipócrita confrontando-a sobre seu encontro amoroso com Daemon e fazendo pouco para esconder seu desdém pelo que ela chamou de "costumes estranhos" de sua família. "Confrontado? Devo lembrá-lo de que já a confrontei com minha própria proposta? Ela quase riu de mim para fora da sala.

"Ela está sabotando seu filho, Rhaenyra." Daemon rosna. "O futuro rei de Westeros deve ter a melhor noiva possível. Helaena é a única menina entre as crianças. Jace tem direito a uma esposa com o sangue da Velha Valíria, como convém ao seu herdeiro aparente.

Rhaenyra sorri sem humor. "É tolice querer que meu filho se case por amor e felicidade, bem como por segurança e tradição?"

Os olhos de Daemon suavizam. "Não." Ele responde simplesmente. "Só é tolice quando permitimos que tal perspectiva dite nossas ações. Não temos o privilégio de priorizar a felicidade de Jace quando temos os Hightowers para enfrentar e uma batalha difícil com os senhores supremos."

Rhaenyra admite isso com um suspiro pesado e triste. "Sim. Eu só desejo... desejo que o casamento de Jace, seja com Helaena ou não, seja amoroso e vantajoso.

Daemon coloca a mão na coxa dela e esfrega suavemente o polegar para frente e para trás. "Não há garantia de que ele fará Helaena ou qualquer mulher feliz, mas ele não as deixará infelizes e essa é toda a diferença."

Rhaenyra fica quieta por um momento. Ela deixa as palavras afundarem e então sorri. A verdade e o sentimento por trás deles é exatamente o que ela precisava ouvir. Ela olha para Daemon, que está olhando para ela com olhos suaves e amorosos e compartilha um sorriso com ele. "Eu te amo."

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