My Stan Pines

XIX

(SIM 3 CAPITULOS EM UM DIA PORQUE EU TO LOUCA, LEMBREM DE COMENTAR PRA EU SABER QUE MEU TRABALHO FOI RECOMPANSADO)

Sábado, Angelita se arrumava para a festa que iria tem no Greasy's Dinner, não sabia qual era o tipo de traje para tal  evento sendo que provavelmente não seria algo tão formal, mas com certeza não poderia ir com uma roupa qualquer.

Colocou uma saia, não muito curta, justa ao corpo preta e uma blusa branca de gola em V, nos pés estava de salto, no cabelo achou que era melhor deixá-lo solto mesmo, em pouco tempo Stan iria passar em sua casa para levá-la, não sabia se iria beber, então decidiu ir de carona.

Mesmo que o cenário remetesse ela a adolescentes indo para um baile escolar e achasse isso ridículo, estava bem animada.

Desceu até a sala onde seus pais assistiam televisão.

- Pai, mãe, eu tô indo pra uma festa que vai ter no Greasy's Dinner, não me esperem pra dormir.- Angelita pega um copo de água na cozinha quando escuta uma buzina.

Se despediu dos pais, pegou a bolsa e saiu.

Stan estava no carro distraído quando a moça entrou.

Seu semblante suavizou quando viu a amiga, deixando-a invergonhada.

Ele vestia uma camiseta preta de gola alta justa ao corpo, uma calça preta e o cabelo que antes estava grande havia sido cortado de volta ao Mullet.

- Você tá...- Ele pensa um pouco pra falar- Bonita, muito bonita.

Angelita sorri, com um pouco de vergonha enquanto coloca o cinto.

- Você também tá bonito.

Ele ruboriza, não parecia estar acostumado a receber tais elogios.

Em silêncio, foram até onde a festa estava acontecendo, ambos pareciam ter dificuldades em conversar hoje em específico, já que normalmente conversavam durante horas sem se incomodarem.

O lugar estava bem cheio, aparentemente a estratégia de encher o café tinha funcionado, porque nunca haviam visto aquele lugar com tantas pessoas.

Stan abre a porta do carro para Angelita e oferece o braço afim de ajudá-la servindo de apoio, lá dentro se sentaram numa mesa e pediram uma garrafa de cerveja.

O lugar estava cheio de luzes, música alta e tudo o que uma festa costuma ter.

- Vê se dessa vez não fica tão louca.- Stan ri quando ela começa a beber sua cerveja.

- Eu JURO que essa noite eu não vou beber tanto, eu vou só dividir essa garrafa com você e acabou, só isso.

- Temos uma evolução.- Ele ri servindo seu copo de cerveja também.

- E você...- Ela se aproxima dele.- Vai ficar sem isso.- Ela tira a caixa de cigarros e o isqueiro que o homem havia colocado em cima da mesa, escondendo dentro da bolsa.

- Jogo sujo.- Ele sorri torto.

Meu Deus, aquele riso conseguia desestabilizar Angelita, mas só agora ela havia tomado conta disso, seu estômago embrulhou e ela não pode evitar de rir como uma adolescente.

- Não vai precisar do cigarros, você tá comigo, a noite é pra festejar.

Ela levanta indo até a pista de dança convidando ele que só balança a cabeça em negação, rindo.

-Eu não danço.- Ele grita tentando ser escutado mesmo com a música alta.

- Todo mundo dança.- Angelita se aproxima dele e puxa ele pela gola da camiseta até a pista.

Stan ficou um tempão parado somente olhando a mulher
que dançava feliz, seus olhos brilhavam só de vê-la ali em sua frente, dançando e se divertindo.

Fazia tempo que não se divertiam como nessa noite, por algumas horas era como se nada mais existisse e tudo fosse somente aquele momento, a música alta, o ambiente escuro, o calor humano, Stan e Angelita.

- Meus pés já estão acabados.- Ela se senta de volta à mesa deles.

- Fracota.- Stan provoca ela.

- Você agora só me chama de fracota né?- Ela finge um tom de irritação.

- Vicia.- Ele bebe um pouco de sua cerveja.- Pior que o cigarro, Fracota.

Eles se sentam e pedem uma porção para comer, assistir as outras pessoas dançando e se divertindo, um grupo ali perto já estava completamente alterado pelo álcool, e os dois assistiam e tiravam sarro da situação.

- Quer dançar?- Stanley tira a moça de seus devaneios levantando da cadeira e esticando a mão para ela quando uma música lenta começa a tocar.

- Tipo casalzinho adolescente?- Ela tira sarro dando a mão à ele.

- O que você quiser.- Ele suspira achando graça.

Ele puxa o corpo dela contra o dele, com as mão em sua cintura, ele era bem maior do que Angelita o que fazia ela parecer uma boneca perto dele.

Angelita com as mãos contra o peito do homem sentia seu calor, seu nervosismo e sua respiração.

- Agora sabe dançar?- Ela provoca.

- Não foi você que disse que todo mundo dança?

E ela percebeu, aquilo que sua mãe havia falado para ela semana passada acertou sua mente em cheio, o jeito que ele olhava para ela, tinha algo de diferente, um brilho, dava para ver em seus olhos todo tipo de emoção.

E por alguns segundos foi como se a música tivesse parado, a luz apagado e as pessoas sumido, eram somente os dois, o toque, o calor, suas mãos em sua cintura, o calor de seu peito, o leve balanço da dança, e ficando nas pontas dos pés para alcançá-lo, ela tenta beijá-lo.

Stan ajudou ela puxando-a pela cintura, inclinou a cabeça mais para baixo para alcançá-la, e derrepente seus lábios se encontraram.

Angelita puxava a cabeça de Stan para mais próximo dela passando a mãos por seus cabelos, o beijo no início tinha uma certa urgência, um nervosismo, mas conforme suas línguas foram entrando em sintonia aquela euforia foi dando espaço à paixão, que transformou o beijo em algo romântico e carinhoso.

Stan gira sutilmente o corpo da moça se inclinando mais sobre ela com muito cuidado, colocando a palma da mão em seu rosto, que quase o cobria inteiro por conta de seu tamanho, finalizou o beijo.

Os dois se olharam por alguns minutos, toda a paixão e carinho dos dois sendo repassados pelos olhares profundos e intensos, até a moça encostar a cabeça em seu peito, num suspiro Stan passa os braços por suas costas abraçando-a com força.

- Você é maravilhosa.- Ele sussurra em seu ouvido.- Você é maravilhosa Angelita Martins.