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Não seja um leitor fantasma 👻

Acordei com a cabeça pulsando de tanta dor

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Acordei com a cabeça pulsando de tanta dor. Talvez, só talvez, eu tenha exagerado no álcool. Nada que me surpreenda, já que eu sou o rei de encher a cara e não lembrar de nada no dia seguinte.

Parei para analisar onde eu estava, já que claramente não era meu quarto. A decoração brega com a tentativa de ser excitante, entregava onde eu estava. Em um quarto de motel barato. Não ficaria surpreso em saber que tinha fodido com qualquer um depois de encher a cara.

Deitado na cama, praticamente desmaiado, estava um garoto. Não me levem a mal, mas eu nunca o vi, e não me lembro de já ter o visto. Notei pequenos traços como, cabelos castanhos claro, pele um pouco mais escura do que a minha, bochechas grandes e lábios cheios. É, certeza que é passivo.

Olhando em seu rosto calmo enquanto dormia, me fez ter uma dúvida. Quem foi o ativo? Eu sou passivo até a alma, e ele não tem cara de macho alfa, então como?

Ignorando esses pensamentos, resolvo sair da cama para ir ao banheiro, mas assim que meu pé chega no chão, percebo que pisei em algo. E foi aí que meu queixo caiu. Vários vibradores e dildos, lubrificantes, camisinhas, algemas e mais um monte de coisas.

— Bom dia — escutei uma voz doce, me fazendo quase derreter ao olhar para o garoto que, agora estava acordado — Dormiu bem, Oppa?

— Bom dia — me perdi por alguns segundos em seus olhos azuis, e os detalhes de seu rosto, que indicavam que o mesmo fosse um estrangeiro, ou até mestiço. Vendo minha linda cara de bunda, ele continuou.

— Você não se lembra de mim, né? Eu sou o Thomas. A gente meio que "brincou" ontem — sorriu tão fofo, que eu poderia até desmaiar.

— desculpe, acho que bebi de mais — suspiro, colocando a mão na testa — o que exatamente aconteceu ontem?

Vejo ele colocar os dedinhos no queixo, como se estivesse pensando.

— A gente se encontrou na pista de dança, você disse que eu era fofo e me arrastou para o Bar. Depois começou com um papo estranho, de que eu era um gostoso — riu com as bochechas vermelhas. Adorável! — e eu disse que ainda era virgem, e você me propôs um trato.

— que trato?

— Você disse que iria me ensinar tudo sobre sexo, para mim agradar os meus "macho". Eu tentei recusar, mas você me convenceu e me trouxe aqui, e o resto, b-bom, acho que essa situação já é explicativa.

Okay. Eu enlouqueci de vez. Fiquei um tempo sem reação, tentando lembrar de algo da noite anterior, mas a única coisa que veio na minha cabeça foram cabelos negros, apenas.

— Irei tomar um banho — Disse, e vejo o de olhos azuis se levantar da cama.

— Posso tomar banho com você, Oppa? — seus olhos brilharam.

Não respondi. Apenas virei de costa e segui para o banheiro. Ele pareceu ter levado aquilo como um "sim", já que me seguiu. Estou fodido!

...

Parei na frente da casa indicada por Thomas. A casa era pequena, de cor verde bem clarinha, atrás do portão de metal havia um pequeno jardim, muito bem cuidado, para ressaltar.

— Quer entrar, Oppa? — Suspirei o olhando, esse que sorria sem se importar com a minha carranca.

— não me chame assim, Garoto! — vejo seus ombros murcharem e fico com dó.

— deixe-me te chamar assim — caralho, ele parecia um garotinho. Concordei com a cabeça, suspirando, e vejo um sorriso brotar em seus lábios cheios — Oppa, você não me disse seu nome.

— Jimin — parei de lutar contra as perguntas do de olhos azuis. Ele era até que fofo.

— então, Oppa Jimin, quer entrar? — perguntou novamente e eu neguei com a cabeça.

— tenho que ir para a casa, docinho — sorri para ele, esse que retribuiu.

— tudo bem. Meu número está no bolso da calça, por favor, mande uma mensagem depois — percebi que ele é meio solitário. Droga de coração mole.

— irei mandar, afinal, ainda estou te ensinando a como transar, certo? — o observo ele concordar com a cabeça — agora vá e descanse.

Vejo o mesmo concordar com sua face e descer do carro, antes de atravessar o pequeno portão, virou-se e acenou para mim com o seu sorriso fofo. Retribuí, dando partida no carro.

...

Tinha acabado de sair do banho. Por mais que tivesse tomado banho no motel, ainda me sentia sujo. Me joguei de qualquer jeito na cama, não sem antes reparar na janela do meu querido vizinho, que estava fechada.

Peguei meu celular, pronto para responder as mensagens, e um número desconhecido me chamou a atenção. Cliquei na conversa que tinha apenas um vídeo como mensagem.

Coloquei o vídeo para carregar, e me engasguei com a minha própria saliva ao ver do que se tratava. Eu estava simplesmente pagando um boquete para um cara. Mas, qual é o problema? Até parece que eu nunca fiz isso antes. Só que o problema era o cara. Por mais que o vídeo de um minuto, só mostrasse a minha imagem, eu conhecia muito bem a voz daquele cara.

Desesperado, entrei na imagem de perfil só para confirmar a minha hipótese, e (in)felizmente, eu estava certo. A porra daquele contato pertencia a ninguém mais, ninguém menos, do que o meu maldito gostoso vizinho.

Mais conhecido como: Jeon Jungkook!

Senti um frio em minha barriga, ao ver o nome digitando, abaixo do número daquele contato. Sentia que meu coração iria sair pela boca de tão rápido que ele batia. E assim que a mensagem foi enviada, entrei em Pane.

[Seu boquete é melhor do que eu imaginei, Park!]
-08:34AM.

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⏰ Última atualização: Sep 30 ⏰

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