capítulo 20

29 4 1
                                    

                             Sasuke

— Ai, cacete, eu vou vomitar — gemeu Suigetsu enquanto seguíamos na direção da casa de Orochimaru.

Nós tínhamos chegado a Los Angeles na noite anterior, e nenhum de nós conseguiu dormir. Parecia que todos nós tínhamos 5 anos e esperávamos ansiosos pela manhã de Natal

Desejando que nossos sonhos se tornassem realidade. Eu estava meio atordoado e confuso enquanto nos
aproximávamos da porta da casa de Orochimaru. Nós teríamos uma reunião com um cara que literalmente lançava os astros da música, na porra da mansão dele, para falarmos sobre nosso som. Aquilo estava acontecendo mesmo? Como foi que a gente, um bando de garotos estúpidos de uma cidade pequena, conseguiu uma reunião com a porra do Orochimaru Senju?

Minha avó dizia que era o destino.
Sakura dizia que era talento.
O fantasma dizia que era trabalho duro.

Não importava qual fosse o motivo, ele era bem-vindo. Eu só estava rezando para não estragarmos a oportunidade quando entrássemos naquela casa.

A assistente de Orochimaru, Anco, nos recebeu. Ela nos levou até o estúdio de gravação, porque a porra do Orochimaru Senju  tinha um estúdio em casa. Ficamos um tempo esperando, talvez uma hora, sem dar um pio. Era como se estivéssemos com medo de que, se algum som escapasse de nossa boca — puf! —, pudéssemos acordar daquele sonho.

— Alguém mais está suando feito um lutador de sumô? — murmurou Suigetsu afrouxando a gravata que Konohamaru obrigou todo mundo a usar. — Juro, meu saco é quase um pântano. Minha cueca parece uma lona de esquibunda grudenta.

— Agora você baixou demais o nível, — comentou Naruto.

— Achei de bom gosto — comentou uma voz atrás de nós, fazendo com que nos virássemos.

E lá estava ele, em todo seu esplendor. A porra do Orochimaru Senju, escutando uma conversa sobre a bunda de pântano de Suigetsu.

Se essa não fosse uma primeira impressão genial, a gente estava ferrado.

Todos nós nos levantamos com um pulo, boquiabertos. Então, como um bando de idiotas, começamos a cumprimentar o homem ao mesmo tempo, tagarelando sobre como estávamos animados, gratos e tudo mais.

— É um prazer enorme conhecer você! — exclamou Naruto.

— É muita sorte a nossa o senhor ter conseguido um tempo pra conversar com a gente — comentou Konohamaro

— O senhor nem imagina o que isso significa pra nós — acrescentei.

— Seus sapatos são do caralho — bajulou Suigetsu.

Não dava para levar  Suigetsu para lugar nenhum.

— Tá, tá, parem de puxar o meu saco. Vamos direto ao assunto. — Orochimaru se sentou em sua cadeira giratória gigante diante da mesa de som e se virou para nos encarar. Ele uniu as mãos e assentiu.

— Acho que vocês têm algo especial.

AhmeuDeus! Agentetemalgoespecial!

— Não estou dizendo que o som de vocês não precise de ajustes. Pelo que escutei, as músicas são boas, mas não são... ótimas. Está faltando um toque de mágica. Convidei vocês pra vir até aqui por dois motivos. Primeiro, pra ver se apareceriam mesmo tão em cima da hora. Pra trabalhar comigo, vocês
precisam querer mesmo viver esse sonho.

— Ah, a gente quer! — exclamou Suigetsu. — Mais do que qualquer merda na vida.

Para de ficar falando palavrão, Suigetsu.

Um amor desastroso ( versão Sasusaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora