Episódio 31 - Fenrir, A Besta Implacável.

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Data: 22 de junho de 2016
Hora: 00:30 da madrugada
Clima: Noite fria, céu claro, lua cheia
Temperatura: -5°C

O O Coliseu e o Despertar do Fenrir

O coliseu estava tomado por uma aura de perigo iminente. Wil, agora totalmente transformado na forma colossal de Fenrir, caminhava pesadamente em direção ao centro da arena. A terra tremia com cada passo da criatura bestial, e o frio ao redor se intensificava, enquanto rajadas de gelo e fogo dançavam ao seu redor, cortesia das serpentes Belial e Ashtaroth. Seu olhar brilhava com uma fúria primitiva e selvagem, sua respiração era gélida, criando vapor no ar congelante da noite.

Jesso e os outros rapazes observavam, incrédulos e temerosos.

Jesso (chocado, tentando entender):
— "Isso... não é mais o Wil que conhecemos. Ele se foi, cara... Olha pra ele."

Gemerson, com um olhar sério e calculista, sabia que havia mais em jogo do que apenas o Wil que conheciam.

Gemerson (sombrio):
— "Esse é o poder do Fenrir. Ele não está só fundido ao Wil... está tentando tomar o controle total. Se ele conseguir, estaremos todos perdidos."

Do alto das arquibancadas, as irmãs de Thorn observavam a transformação com um misto de fascínio e preocupação. Miza, sempre alerta, estava de olhos fixos em Wil, sentindo a espiritualidade se corromper ainda mais.

Thorn (sussurrando para Miza, com um tom de satisfação sombria):
— "Ele conseguiu... O poder do Fenrir é dele, mas... se continuar assim, vai perder completamente o controle."

Miza, franzindo a testa, estava preocupada com as implicações.
— "Fenrir é mais que uma simples força destrutiva. Se ele tomar controle total de Wil, não haverá como contê-lo. A criatura... vai se libertar e destruir tudo."

Aliira, observando de longe, parecia igualmente perturbada, com suas mãos brilhosas de luzes místicas.

Aliira (tentando manter o controle da situação):
— "O equilíbrio espiritual de Wil está quebrado. A fusão com o Fenrir o corrompeu de uma forma irreversível... não temos mais como voltar atrás."

Riiza, sempre lógica, acessava seus dados internos, calculando freneticamente uma maneira de controlar a situação.
— "Temos que isolar a criatura. A energia de Fenrir está sobrecarregando as coleiras. O castelo inteiro está em perigo."

A Fúria do Fenrir

No centro da arena, Fenrir/Wil soltou um uivo devastador, tão poderoso que o som reverberou pelas montanhas e vales ao redor do castelo. As paredes do coliseu tremeram, pequenas rachaduras começaram a surgir nas pedras antigas. A luz da lua cheia banhava a criatura, que parecia ganhar ainda mais força à medida que sua conexão com Fenrir se aprofundava.

Renato, sempre o provocador, olhava para a criatura e, mesmo diante do perigo, não pôde deixar de comentar.

Renato (rindo nervosamente):
— "Eu sabia que o Wil era complicado... mas virar um lobisomem gigante? Isso é novidade até pra mim."

Jesso, no entanto, não estava de humor para piadas.
— "Renato, isso é sério. Se não conseguirmos pará-lo, ele vai nos matar... Todos nós."

Miza, em pé ao lado de Thorn, começou a sentir uma pressão insuportável na mente. Mesmo tentando acessar os pensamentos de Wil, tudo o que encontrava era caos. Ela podia ouvir as risadas de Belial e Ashtaroth, competindo com os gritos de Fenrir dentro da mente dele.

Miza (desconcertada):
— "As serpentes... e o Fenrir estão brigando pelo controle. Wil está perdido nesse caos. Não consigo mais alcançá-lo."

Thorn, com um brilho de determinação nos olhos, sabia que a única solução era deter Fenrir antes que ele destruísse tudo.
— "Se não pudermos controlar Wil, teremos que destruí-lo. Ele é uma ameaça agora."

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