Episódio 29 - A Fusão com Fenrir.

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Data: 21 de junho de 2016
Hora: 03:35 da manhã
Clima: Nevasca intensa, temperatura abaixo de -30°C, ventos cortantes.

Após semanas de missões perigosas sob as ordens de Thorn e suas irmãs, os rapazes enfrentavam sua tarefa mais desafiadora até agora: capturar Fenrir, o lendário lobo do Ragnarok, em sua fortaleza gélida na Região Glacium Polar. A nevasca constante e o frio extremo tornavam o local quase inabitável, mas os rapazes, imortais e com habilidades extraordinárias, avançavam com determinação.

Thorn (com um sorriso malicioso):
"Queremos o Fenrir vivo. Será a peça mais valiosa do nosso zoológico. Não ousem falhar."

Miza (olhando para Renato com sarcasmo):
"Aqui, pegue este fragmento de gelo espiritual. Pode ser útil... se conseguir usá-lo corretamente."

Renato (olhando para o pequeno fragmento, incrédulo):
"Isso aqui não vai nem arranhar um lobo mítico..."

Miza (com desprezo):
"Faça funcionar, ou o problema será muito maior do que o fragmento."

A Captura de Fenrir - O Combate nas Terras Gélidas

A Região Glacium Polar era um lugar de terror congelante, um vasto deserto de gelo, onde o frio cortante e as tempestades eternas desafiavam qualquer ser vivo a sobreviver. As montanhas cobertas de neve pareciam não ter fim, e o vento soprava incessantemente, carregando flocos de gelo que picavam a pele como lâminas. O chão sob seus pés era instável, com fissuras ocasionais que revelavam abismos ocultos de água congelada.

Os rapazes avançavam com dificuldade. Mesmo com seus poderes temporariamente restaurados para essa missão, eles sentiam a implacável opressão do frio. A cada passo que davam em direção à caverna onde Fenrir supostamente estava, o ambiente parecia pesar mais em suas almas, e o ar gélido congelava até a própria respiração.

Jesso (tentando aliviar a tensão):
— "Se não fôssemos imortais, já estaríamos congelados em cubos de gelo."

Wil (rindo, tentando manter o espírito elevado):
— "Por sorte, meu calor interno me mantém aquecido. Esse frio não vai me parar."

Enquanto caminhavam, Recicla, a IA de Wil, analisava as condições críticas do ambiente, sua voz fria e mecânica ecoando nos comunicadores.
Recicla:
— "Temperatura crítica. -30°C e caindo. Tenham cuidado, o terreno está instável, e Fenrir provavelmente está próximo."

Belial e Ashtaroth, as serpentes da maldição de Wil, sussurravam sem parar em sua mente, provocando e incentivando o caos dentro dele.
Belial (com arrogância):
— "Fenrir... o conhecemos bem. Ele não é nada além de um animal diante de nós."

Ashtaroth (alertando, com um tom mais calculado):
— "Não o subestime, Wil. Fenrir é mais do que uma fera. Ele pode ser o teste que você tanto busca."

O Encontro com Fenrir

Finalmente, chegaram à entrada da caverna ancestral, uma vasta abertura nas profundezas de uma montanha de gelo, onde uma espiritualidade intensa emanava do fundo sombrio. A atmosfera dentro da caverna era opressiva, como se o próprio ar carregasse o peso de mil batalhas antigas e esquecidas. O frio lá dentro era ainda mais mortal, com estalactites de gelo pendendo perigosamente do teto e o chão coberto de uma camada espessa de gelo quebradiço.

O rugido profundo ecoou pela caverna, sacudindo as paredes de pedra e gelo. Uma sombra monstruosa se aproximava, e então, de dentro da escuridão, Fenrir surgiu. O lobo lendário, colossal e aterrador, era uma visão de puro poder. Sua pelagem era composta de gelo e sombras entrelaçadas, e seus olhos brilhavam como brasas em meio à escuridão. A mera presença de Fenrir fez o chão sob os pés dos rapazes tremer.

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