Episódio 36 - A Missão: Destruir a Torre Norte.

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Data: 22 de junho de 2016
Hora: 06:55 da manhã
Clima: Frio, 2°C, amanhecendo.

Após os eventos devastadores causados pela fusão de Wil com Fenrir, a cidade de Elderon ainda estava mergulhada no caos. O gelo e o fogo gerados pela destruição haviam tomado conta das ruas, enquanto os destroços do coliseu e as marcas de batalhas recentes ainda eram visíveis. Agora, os rapazes sabiam que tinham uma missão urgente: destruir a Torre Norte, a fonte do controle das coleiras que ainda bloqueavam parte de seus poderes.

Recicla (guiando os rapazes pelo relógio, de forma prática):
"A Torre Norte é o ponto central de controle. Precisamos desativá-la antes que as vampiras percebam o que estamos fazendo."

Wil (determinado, olhando para o caminho à frente):
"Chega de sermos marionetes delas. Vamos destruir essa coisa."

Enquanto eles avançavam, Wil sentia as runas em seu corpo brilhando. Desde a fusão com Fenrir, as marcas vermelhas e azuis oscilavam, refletindo a energia poderosa e indomável que agora habitava dentro dele. As inscrições, em uma língua antiga, começaram a brilhar mais intensamente à medida que se aproximavam do castelo.

Recicla (analisando as runas no corpo de Wil):
"Essas inscrições são fragmentos de antigas maldições. Elas falam do 'Fardo do Gelo' e da 'Chama do Submundo'. Parece que você carrega ambas as forças agora."

Wil (irritado):
"Como se eu já não tivesse problemas suficientes... Ser amaldiçoado três vezes em uma vida já é exagero."

Belial (sussurrando com sarcasmo):
"Você ainda não entende o que está por vir, Wil. Está apenas arranhando a superfície."

Ashtaroth (desdenhosa):
"Sempre fraco... sempre se enganando."

Fenrir (rugindo com raiva):
"Eu sou o verdadeiro dono desse corpo agora! Eles não terão controle sobre mim!"

Wil (gritando para dentro de sua mente):
"Vocês três! Cale-se! Tenho coisas mais importantes para fazer."

Renato (com uma sensação de alerta enquanto avançavam pelo caminho destruído):
"Está tudo muito quieto... Vocês não acham estranho? Elas deveriam ter vindo atrás de nós."

Gemerson (observando o cenário ao redor, desconfiado):
"Elas sabem que estamos vindo. Provavelmente nos aguardam na torre."

Quando chegaram à Torre Norte, encontraram a entrada bloqueada por uma grande porta de pedra coberta de runas antigas. As marcas brilhavam com energia espiritual, reagindo às inscrições no corpo de Wil. O poder antigo guardava aquele lugar como uma barreira mística.

Recicla (traduzindo as inscrições da porta com um tom de urgência):
"Essas runas dizem: 'O guardião protege o caminho. Somente os destinados podem atravessar.'"

Jesso (observando as runas atentamente):
"Essas inscrições estão ligadas ao controle das coleiras. Se atacarmos de forma errada, podemos ativar uma armadilha ou bloquear a entrada permanentemente."

Enquanto discutiam a melhor abordagem, passos ecoaram atrás deles. As meninas vampiras surgiram, com Thorn, Miza, e outras irmãs à frente, trazendo olhares de confiança e desafio.

Thorn (com um sorriso sarcástico, provocando):
"Vocês realmente acharam que poderiam chegar até aqui sem serem notados? Tão ingênuos."

Miza (cruzando os braços com um olhar desdenhoso):
"Essa torre amplifica nossos poderes, rapazes. Vocês não têm ideia do que estão prestes a enfrentar."

Wil (furioso, aproximando-se de Thorn):
"Chega de joguinhos, Thorn. Estamos aqui para acabar com isso. Não adianta tentar nos parar."

Riiza (analisando a situação com olhos calculistas):
"Algo mudou em vocês... Não são mais os mesmos desde a batalha contra Fenrir."


Enquanto o confronto iminente se desenrolava, as marcas no corpo de Wil começaram a brilhar com mais intensidade. As runas pareciam reagir ao poder da torre, e uma sensação de energia pulsante crescia no ar.

Recicla (tentando orientar os rapazes):
"Jesso, as runas na torre têm uma fraqueza. Concentre-se nelas para desarmar a barreira espiritual."

Thorn (observando Wil, intrigada com as mudanças):
"Interessante, Wil. Parece que agora você carrega algo muito mais perigoso do que antes."

Wil (com os olhos brilhando, misturando ódio e poder):
"Você não faz ideia do que está dentro de mim, Thorn. Mas vai descobrir... em breve."

A tensão era palpável na Torre Norte. De um lado, os rapazes, com seus poderes restaurados, determinados a destruir a estrutura que os mantinha sob o domínio das irmãs. Do outro, Thorn e suas vampiras, confiantes e protegidas pela fortaleza mística.

Jesso se concentrava intensamente nas runas da barreira, tentando desarmar a proteção espiritual da torre. Renato e Gemerson mantinham-se próximos, prontos para defendê-lo a qualquer custo. Mas era Wil quem carregava a responsabilidade de enfrentar as vampiras diretamente, atraindo a atenção delas para longe dos outros.

Recicla (em um tom urgente):
"Se vocês conseguirem desativar a torre, o controle das coleiras será eliminado, e as vampiras perderão grande parte de seus poderes. Mas precisam ser rápidos."

Miza (olhando para Wil com um sorriso presunçoso):
"Vocês realmente acham que têm chance? Essa torre é indestrutível. Se desistirem agora, pouparemos suas vidas."

Wil (com um sorriso sombrio):
"Eu prefiro morrer lutando do que viver sob o controle de vocês."

As vampiras avançaram, e Wil mergulhou na luta, conjurando chamas intensas e ataques de gelo, obrigando Thorn e Miza a recuar momentaneamente. Suas chamas azuis iluminaram a escuridão da torre, enquanto ele usava suas habilidades para criar uma barreira de fogo, isolando as vampiras e dificultando sua aproximação.

Jesso, ainda concentrado nas runas, suava enquanto a energia das runas resistia aos seus esforços.
Renato e Gemerson, posicionados ao lado de Jesso, lançavam golpes de energia para conter qualquer vampira que tentasse se aproximar, protegendo o amigo enquanto ele trabalhava.

Miza (zombando, apesar do cansaço visível):
"Você pode ser forte, Wil, mas não pode nos conter para sempre."

Wil (exalando confiança):
"Não preciso de muito tempo. Apenas o suficiente para que eles derrubem essa maldita barreira."

Enquanto o amanhecer se aproximava, a luta atingia seu clímax. As chamas e o gelo de Wil entrelaçavam-se numa dança caótica, enquanto Jesso, com a ajuda de Renato e Gemerson, quebrava finalmente as últimas runas da barreira.

A proteção da torre começou a ruir, liberando uma onda de energia. Com a barreira quebrada, o controle das coleiras enfraqueceu e o destino de todos estava prestes a ser decidido com o nascer do sol.

Fim do Episódio 36.

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