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Mais tarde, naquele mesmo dia, após o almoço no pavilhão, o campo estava vibrante com a agitação dos preparativos para o Caça à Bandeira. O som metálico das armaduras sendo ajustadas ecoava no ar, enquanto semideuses e sátiros se apressavam para vestir seus equipamentos. Dimitri, segurando o tecido azul representando seu time, resolveu inovar no visual. Em vez de usar o capacete, optou por amarrar a faixa em sua cabeça, o que lhe dava um ar de despojamento. Nas costas, levava um escudo, embora isso lhe causasse desconforto. As recomendações de Elizabeth, devido uma função que ela o daria.
— Atenção! — a voz de Elizabeth soou firme, cortando o burburinho ao redor. Ela bateu a ponta de sua lança contra o escudo de égide, o som metálico reverberando pelo ambiente e atraindo a atenção de todos. O escudo e a lança eram presentes dados por sua mãe, Atena. O silêncio se instaurou entre os membros da equipe.
— Todos aqui sabem que eu não gosto de perder, principalmente devido a falhas na inteligência de combate. — a voz dela era afiada e autoritária. — Mas desta vez, minha sabedoria me diz que será diferente!
Um clamor de batalha surgiu entre os guerreiros, que ergueram suas espadas em harmonia, respondendo ao chamado de Elizabeth com gritos de aprovação. No entanto, antes que o grupo seguisse em frente, ela voltou sua atenção para Dimitri.
— Dimitri, preciso falar com você. Já que é a sua primeira Caça à Bandeira...
Ao ouvir seu nome, Dimitri sentiu os olhares de todos se voltarem para ele. A sensação o transportou de volta à lembrança da primeira vez que todos o olharam assim, quando ainda era uma criança de seis anos e matou uma fúria para salvar Cosima. Ele engoliu em seco, tentando conter o nervosismo, e assentiu, seguindo Elizabeth para uma área mais afastada.
Ela o analisou por um momento, seus olhos fixando-se na faixa azul amarrada na testa dele.
— Na cabeça? — comentou, notando o detalhe.
— É! Eu achei legal assim. — respondeu, dando de ombros. — Gostou?— Não. — foi a resposta direta, ríspida, que fez Dimitri fazer uma careta.
— Mas isso não importa. — continuou ela, sem rodeios. — O que importa é sua função. Você vai ficar na defensiva da bandeira. Vamos escondê-la no bosque, e, pelo que observei...
— Você me estudou? — interrompeu ela, assustado com a declaração.
— Sim, claro. — Elizabeth respondeu com naturalidade. — Você lida bem com a floresta, então vai ser seu papel defender a bandeira, você escolherá o local que ela será colacada. Pelo que Cosima e Oscar me contaram, você é pacífico, ou seja, só vai atacar se for atacado, certo?Dimitri balançou a cabeça em confirmação, ainda um pouco perplexo.
— Então, seu trabalho é simples: não desgrude da bandeira. — continuou Elizabeth. — Entendeu ou preciso repetir?
— Entendi. Só proteger a bandeira. — reafirmou ele, tentando soar confiante.
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𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐀 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀 | PERCY JACKSON.
FantasíaEm um mundo onde o herói que desafiaria o Olimpo nunca existiu e a guerra dos titãs foi mais brutal do que nas histórias contadas. Gaia, a mãe terra, acabou sangrando sobre o solo de uma árvore sabugueira próxima às montanhas de Long Island, dando à...