A semente, a Sereia e o Sátiro.

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Dimitri despertou de seu sono, os cabelos ruivos bagunçados caindo sobre o rosto, ao som familiar do caos matinal que dominava o Chalé de Hermes. O chão de madeira rangia como sempre, em resposta ao barulho ensurdecedor das crianças correndo pelo ambiente, embora o sol mal tivesse nascido.

— Eu definitivamente não sou seu filho, Hermes... — pensou com um suspiro reclamão.

Ele já sabia disso, claro. Não era filho do deus do comércio. Seus amigos, Oscar e Cosima, haviam elaborado uma lista de possíveis pais divinos para ele, e Hermes nunca parecia encaixar-se. Ele era careta demais para a sagacidade de Hermes.

— Sherwood, hoje é a sua vez de ajudar com os barris de morango! — gritou Pietro, sua voz ecoando pelo chalé. – Senão, eu te caço no caça!

Com um suspiro, Dimitri se levantou da cama, sentindo o corpo despertar lentamente. Ele não se importava com o trabalho. Na verdade, gostava de ir aos jardins. A natureza parecia compreendê-lo. Nos campos, ele encontrava paz entre os pássaros, coelhos e até mesmo o gado que vagava perdido – vacas e ovelhas com quem, de alguma forma, ele sentia que podia se comunicar.

— Certo, só vou tomar um banho e já vou. — respondeu, caminhando em direção aos banheiros. A água fria o despertou por completo, lavando a sonolência e revigorando seus sentidos.

Após o banho, Dimitri vestiu seu uniforme clássico do acampamento, a camiseta laranja que todos usavam, mas a dele trazia toques pessoais: "Dimitri Sherwood" uma calça jeans escura em suas pernas, um pouco desgastada com o tempo. Como um susto, avistou Quíron, ele havia se tornado um belo pai para o rapaz, já que não sabia se tinha ao menos uma mãe para lhe proteger, porém, hoje era seu décimo sexto aniversário e agora precisava fugir o mais rápido possível do centauro, ninguém sabia no acampamento além de Cosima e Oscar.

— Por Zeus! — gritou Dimitri, sua voz ressoando como um grito de fé enquanto ele se lançava entre os arbustos, apenas para perder o equilíbrio e escorregar ladeira abaixo. Rolou pelo morro, entre grama e pedras, que, de maneira surpreendente, não lhe causaram nenhum arranhão ou rasgaram suas roupas. Ele se levantou, atordoado. — Que droga...

— Droga digo eu... — a voz sarcástica de Connor ecoou pelo ar, seguida de uma risada sarcástica. — Isso é um novo método de viagem dos bastardos? Se esborrachando entre os morros? — o deboche ácido de Connor, que o assombrava desde o primeiro dia no acampamento, não falhava em ferir Dimitri. Desde que o ruivo havia chegado, Connor tinha uma disputa inexistente de ego, pelo fato de aos seis anos Dimitri ter matado uma fúria.

— Não... sou um bastardo! — Dimitri resmungou, puxando um galho que ficou preso em seus cabelos ruivos, enquanto tentava limpar a poeira das roupas com movimentos apressados e frustrados.

— Ah, é mesmo! Quase esqueci que o treinador te encontrou largado no meio do mato. — Connor deu uma cotovelada em um dos seus capangas, um filho de Hermes e outro de Hades, ambos rindo em conjunto.

𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐀 𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀 | PERCY JACKSON.Onde histórias criam vida. Descubra agora