O Chamado do Dever - jjk & pjm

6 - Sombra da Atlas

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Jimin contemplava com atenção a marca da empresa Atlas, exatamente como havia feito no cartão de visita meses antes. No entanto, desta vez, ele não estava simplesmente segurando um cartão eletrônico; encontrava-se sob a aura intimidadora da floresta, e o logotipo estava estampado na arma Bal-27 em suas mãos, agora molhada pela forte chuva que estava parando de cair.

Seu olhar desviou para o braço direito, onde, no lugar do que antes fora anatomia natural, agora jazia um braço protético habilmente conectado ao seu exoesqueleto. Ao movimentar os dedos mecânicos, abrindo e fechando em um gesto incansável, Jimin constatou que, mesmo após meses de treinamento, ainda não se habituara totalmente à sensação desconcertante da prótese.

Ele firmou a arma em mãos e direcionou seu olhar para Suga, o líder de seu pelotão, em busca de orientações.

— Estamos mais do que preparados desta vez. Todos sabem o que é necessário. Preparem-se para a ação — proferiu Suga com determinação, seus olhos penetrantes reluzindo por trás dos óculos de visão noturna, o exoesqueleto revestindo seu corpo e potencializando sua postura, conferindo-lhe uma imagem de força inabalável.

O comunicador auricular ecoava suas instruções precisas, ditando as manobras táticas para a equipe enquanto avançava, sua figura imponente liderando o caminho, a arma segura com expertise em suas mãos confiantes.

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Localização: Camp David, Maryland

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Jimin assentiu em silêncio, o coração acelerado pulsando em seu peito conforme seguia os passos de seu líder. O Camp David, em Maryland, servia como pano de fundo para sua movimentação coordenada, ambos emergindo da densa floresta em direção a uma mansão imponente.

Suga parou para observar atentamente a estrutura diante deles, seu olhar analítico sinalizando o início iminente de uma operação complexa e repleta de desafios à frente.

— Dois alvos no terraço — sussurrou ele, movendo-se cautelosamente, passo a passo, em silêncio para não denunciar sua presença. Sua voz carregava o peso da descoberta inesperada: — Na verdade, são três. O terceiro está se aproximando.

— A responsabilidade é sua, Jimin. Neutralize-os — determinou, firme, o tom de Suga, depositando confiança nas habilidades letais de seu companheiro de equipe.

Jimin ergueu a Bal-27, os dedos metálicos ajustando a mira com precisão. Um único disparo quebrou o silêncio e, em seguida, seu esquadrão agiu em uníssono, eliminando os alvos restantes com a mesma eficiência letal. Sua mão protética permanecia firme — fria, calculista, implacável. Mas, mesmo enquanto o último inimigo caía, Jimin não conseguia se livrar da sensação de estranheza.

O braço de metal, por mais útil que fosse, o fazia questionar se ele ainda era o mesmo. Antes, seus músculos sentiam o peso e o calor da arma. Agora, tudo era mecânico. Cada movimento era perfeito, mas o toque... vazio. Era como se a precisão tivesse lhe roubado algo humano.

Suga apareceu ao seu lado, com um olhar de aprovação.

— Excelente tiro, — ele murmurou, enquanto avançavam pelas escadas da mansão.

O elogio deveria trazer uma sensação de conquista, mas para Jimin era apenas um lembrete de que, cada vez mais, ele se sentia parte da arma que carregava, uma extensão da máquina, não do homem que ele era.