-Você é Aster Hawthorne, filha de Agatha Hawthorne.- não é uma pergunta, mas sim uma afirmação.- Sabe por qual motivo estou procurando sua mãe, cadete?
-Não...- minha voz falha. Não consigo deixar de ficar com medo.
-Ela tentou me matar logo depois de me usar para benefício próprio. Ela queria roubar meu lugar e achava que a melhor maneira de fazer isso seria me seduzindo e me atacando logo depois. Mas eu não morri e ela fugiu antes de ser presa.
-Eu sei que minha mãe tem sede de poder, mas não esperava que ela tentasse isso.- falo, evitando olhar diretamente para o general.
-Seu pai deve estar do lado dela, imagino.
-Não tem como, senhor.- falo sem pensar. Ao olhar para ele, vejo um misto de raiva e confusão em seu rosto.- Eu não tenho um pai. O homem que está ao lado da minha mãe é apenas meu padrasto e ele... não concorda muito com as ideias dela.
-Me desculpe.- essas palavras me surpreendem um pouco. Eu não imaginava que diante dessa situação, o general seria capaz de pedir desculpas. Ficamos em silêncio por um bom tempo. A tensão que circulava pelo lugar aumenta ainda mais quando ele faz uma pergunta, uma que me deixa confusa.
-Quantos anos você tem, Aster?
-Vinte anos. Meu aniversário foi duas semanas antes da minha entrada no Instituto.- depois disso, não presto mais atenção no que ele pergunta. Só quando estou de volta ao dormitório é que consigo voltar ao normal. Eu não sabia o que estava acontecendo e isso me deixava com vontade de chorar.
Mais uma vez, o medo volta. O medo de encontrar minha mãe, do que ela pode fazer, acaba por tirar meu sono.
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Não consigo prestar atenção na explicação da professora Devera. Desde que cheguei para a aula, um mau pressentimento circula minha mente. Elena e Simone notam o quanto estou distraída, mas não falam nada.
-Como a altitude de um lugar pode interferir no plano de ataque que acabei de explicar?- a professora pergunta. Mais uma vez, Violet dá uma explicação perfeita. Respiro aliviada por ter "escapado" da minha distração.
-Está tudo bem com você?- ela pergunta, assim que a professora começa outra explicação.
-Estou bem, não é nada demais.- essa é a hora que o mau pressentimento de antes volta mais forte que nunca. É a hora que a porta do auditório se abre e a última pessoa que eu queria ver no momento entra.
-Você estragou todos meus planos, Aster!- minha mãe grita. Eu não consigo me mover, o medo não deixa.- Você tinha que estragar minha vida mais uma vez, sua imprestável!
-Me desculpe. Eu não...- na hora em que começo falando, ela já está na minha frente. O que ela estava fazendo aqui? O que ela queria comigo dessa vez?
-Solta ela, Agatha!- a voz da professora ecoa pelo auditório.
-Eu devia ter te matado na hora em que você nasceu! Por que eu não acabei com você antes?! Sua existência só me faz lembrar de quando meu plano falhou, quando tentei matar seu pai!
-Me desculpe... Me desculpe, eu não queria...- só então olho para o objeto em sua mão, uma adaga. Minha mãe realmente queria me matar.
-Não!- alguém grita, parando na minha frente. Os próximos minutos passam como um borrão, não presto atenção no que está acontecendo. Quando volto ao normal, minha mãe já não está mais na minha frente.
Tento perguntar onde ela está, mas minha voz não sai. Toda minha concentração vai para a dor que eu não sabia que estava sentindo. Olho para baixo, onde há uma grande mancha vermelha no meu abdômen.
-Minha mãe tentou me matar.- falo, segundos antes de perder a consciência.
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「 ✦ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 ✦ 」
Capítulo um pouco confuso, mas é isso :)
A história está mudando um pouco de rumo, por isso o capítulo foi rápido e confuso.
O próximo capítulo deve sair até amanhã!
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𝐀𝐌𝐈𝐃𝐒𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐒𝐇𝐄𝐒 ─ 𝐟𝐨𝐮𝐫𝐭𝐡 𝐰𝐢𝐧𝐠
Fiksi Penggemar𝐀𝐌𝐈𝐃𝐒𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐒𝐇𝐄𝐒 ❝𝖨 𝗁𝖺𝗏𝖾 𝗇𝗈 𝗍𝗂𝗆𝖾 𝖿𝗈𝗋 𝖼𝗈𝗇𝖿𝖾𝗌𝗌𝗂𝗈𝗇 𝖥𝗈𝗋 𝖨'𝗆 𝗍𝗈𝗈 𝖻𝗎𝗌𝗒 𝖼𝗈𝗆𝗆𝗂𝗍𝗍𝗂𝗇𝗀 𝗌𝗂𝗇𝗌❞ Aster tem uma escolha difícil para fazer. ─ 𝐎𝐂!𝐂𝐄𝐍𝐓𝐑𝐈𝐂 ─ 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐄𝐌 𝐓𝐄𝐌𝐀𝐒 𝐒𝐄𝐍𝐒𝐈𝐕...