EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA EPIPHANY!
「CONCLUÍDA」
Você já inventou uma desculpa para dispensar alguém?
Jimin pensou que, ao negar sua sexualidade, conseguiria dispensar o cara chato na balada que ele estava junto com o amigo. Ele achou que ti...
agora sim! peguem seus lenços e... boa leitura!💜📚 ________________________
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Jeon Park Kwan
Eu estava parado na frente da antiga casa. Aquela mesma casa onde passei toda minha infância, adolescência, e boa parte da juventude. A casa que, por tanto tempo, foi o coração da nossa família.
O jardim da frente parecia menor do que eu lembrava, e as paredes, que antes eram de um branco impecável, agora exibiam marcas do tempo. Mesmo assim, ali ainda havia um certo brilho — um vestígio de tudo que construímos, de tudo que fomos.
– Está tudo igual, não está? – A voz de Hyeri veio suave ao meu lado, enquanto ela entrelaçava sua mão na minha.
Assenti, ainda absorvendo a sensação de estar de volta.
– Sim. É como se o tempo tivesse parado aqui... Mas, ao mesmo tempo, tudo mudou.
Hoje era o casamento de Mina. Minha irmã do meio estava radiante, e mesmo no meio de toda a correria dos preparativos, eu sabia que este momento estava sendo mais que especial para ela. Mas, ao cruzar a porta da casa, as memórias começaram a me envolver de maneira intensa. A casa estava vazia há anos, mas era como se cada canto ainda estivesse cheio de vozes, risos e momentos que nunca mais voltariam.
– Kwan? – Mina apareceu no corredor, seu vestido branco esvoaçando levemente. – Você veio.
Sorri para ela, incapaz de evitar que o orgulho me tomasse ao vê-la tão feliz.
– Claro que vim, como eu não viria? – Brinquei, caminhando até ela e a envolvendo em um abraço. – Minha irmãzinha está se casando. Eu não perderia isso por nada.
Mina riu suavemente, mas seus olhos estavam úmidos. Ela olhou ao redor da sala, como se também estivesse sendo engolida pelas memórias.
– Eu estava aqui agora, lembrando de quando os papais estavam conosco... – Ela sussurrou, com a voz trêmula. – É estranho pensar que eles não vão entrar por essa porta hoje, não é?
Fiquei em silêncio por um momento, o peso da ausência deles me atingindo de novo, como sempre fazia quando pensava no passado. Sim, era estranho. Estranho e doloroso.
– Sim... é muito estranho. – Eu murmurei. – Sinto falta deles todos os dias.
Ela assentiu, e naquele instante, não éramos apenas dois irmãos adultos, mas duas crianças novamente, esperando os pais chegarem do trabalho, do jeito que fazíamos há tanto tempo.
