The Prison Guard

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Hermione acordou atordoada com uma dor de cabeça terrível. Ela sibilou outra respiração entre os dentes enquanto uma dor aguda apunhalava suas têmporas. Ela bufou baixinho ao perceber que a razão pela qual não conseguia se sentar era devido às tiras que a prendiam. Abrindo os olhos lentamente, ela olhou para o teto da enfermaria de Hogwarts. Tendo estado lá mais vezes do que ela se importava em contar, era facilmente reconhecível. Suas sobrancelhas se juntaram em confusão. Como diabos ela chegou lá? A última coisa de que se lembrava era do braço surpreendentemente forte do Diretor cortando seu ar, bem antes de ela desmaiar.

Ela se esforçou para chamar Madame Pomfrey, mas tudo o que saiu foi um gemido estrangulado. Ela não conseguiu. Ela descansou a cabeça nos travesseiros e rezou para ser notada logo. Essa dor de cabeça era mortal.

"Bom dia, querido! Como estamos nos sentindo esta manhã?"

"Como se eu tivesse levado o Cruciatus na cabeça mil vezes." Hermione sussurrou, estremecendo com a alegre voz soprano de Madame Pomfrey. Ela a cortou direto como uma faca.

"Eu já volto. Vou pegar algo para essa dor de cabeça."

Madame Pomfrey saiu apressada. Hermione tentou relaxar na cama, ainda sem saber por que estava sendo contida. Seus ouvidos se animaram quando ela ouviu sussurros do outro lado da cortina. Ela não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, mas estava convencida de que era sobre ela. Desconsiderando a dor considerável em sua cabeça, ela se esforçou para ouvir o que pudesse. Ela estava determinada a pelo menos saber a quem pertenciam os sussurros.

Sua cabeça caiu para trás no travesseiro, surpresa, quando Madame Pomfrey abriu violentamente a cortina, agitada, interrompendo claramente qualquer conversa que estivesse tendo.

Ela ajudou Hermione a beber a poção para dor apoiando o pescoço da jovem. Hermione suspirou aliviada quando a dor imediatamente se transformou em uma dor surda.

"Obrigada!" Ela disse agradecida. "Por que estou sendo contida? Tenho dificuldade em acreditar que me movi enquanto estava inconsciente."

"O diretor achou melhor."

"Ele fez, fez? Do que ele tinha medo? Do meu marido vindo me buscar ou de eu ir embora sozinha?"

"Ambos, minha querida. Até você se formar, sempre serão os dois." Dumbledore saiu de trás da cortina seguido por um Severus Snape carrancudo. Ambos estavam olhando para ela estranhamente, como se esperassem que ela começasse a matar todos na sala. Isso era completamente ridículo, a varinha dela estava lá, em cima do armário.

"Você quer que eu volte para o meu sétimo ano? Sabendo com quem sou casada? Sabendo o que você sabe sobre o nosso vínculo? É muito mais poderoso do que o de Harry já foi."

"É fundamental para o mundo mágico que você conclua sua educação."

"E o fato de eu estar em um castelo protegido no qual meu marido não pode entrar é completamente irrelevante também?"

"Não vou mentir, é um pequeno bônus."

"Como você pode confiar que eu vou ficar? Depois que você me deixar sair daqui, eu posso simplesmente ir embora."

"Bem, é sobre isso que vamos falar."

"Eu vou pegar os NIEMs quando o Ministério estiver limpo. Até lá, é minha missão pessoal mudar tudo."

"Aqui está o que eu proponho. Se você concordar em comparecer por livre e espontânea vontade e permanecer dentro dos limites de Hogwarts até depois de se formar, eu não vou impedir sua missão." Snape e Madame Pomfrey estavam olhando para o diretor como se ele tivesse perdido todo o juízo. "Ou eu posso fazer você ficar."

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