Convergence

Nonsensical Circumstances

Hermione estava descansando em um dos assentos da janela na biblioteca de Rosier, lendo, enquanto esperava Tom retornar. Snape tinha ido para o quarto que Rosier lhe dera, alegando que precisava de uma pausa de toda aquela idiotice. Ele pretendia preparar algo, qualquer coisa para que sua mente não atrofiasse, como ele fortemente insinuou que aconteceria se ele fosse forçado a ficar na companhia entediante de Rosier por mais tempo.

Hermione pulou quando algo pesado pousou em seu colo, uma pequena bolsa de seda azul com um cordão dourado. Ela olhou para cima rapidamente. Tom estava de pé sobre ela com seus olhos brilhantes e furiosos. Hermione se animou e sentou-se ereta, abrindo o cordão que mantinha a bolsa fechada.

"Isso foi rápido." Hermione elogiou enquanto colocava toda a sua atenção na pequena bolsa. Sentindo falta do prazer/dor no rosto de Tom.

"O que você esperava? Eu não sou incompetente como o resto deles." Ele rosnou.

Hermione riu e se moveu, abrindo espaço para ele se sentar ao lado dela. Ele deslizou a mão lentamente para o joelho dela, observando-a atentamente. Com uma sobrancelha arqueada, Hermione tirou a mão dele da perna dela. Tom fez uma careta para a rejeição contínua dela e olhou furioso para a bolsa em suas mãos, evitando seu olhar penetrante.

"Não era em você que eu não tinha fé. Malfoy é imprevisível às vezes." Ela murmurou, mordendo o lábio, tentando desesperadamente não rir. Tom sorriu, esquecendo por um momento que estava irritado com ela.

"Onde está Snape?" Ele perguntou. Ele a observou morder o lábio enquanto erguia a bolsa e examinava o conteúdo.

"Lá em cima, em um dos quartos que nos deram."

"Você devia saber que eu não demoraria muito, que eu queria você na casa de campo."

"Tom," Hermione disse enquanto voltava toda a sua atenção para ele. Ela colocou a bolsa na mesa perto deles e o encarou. "nós ainda não somos casados. Mesmo se fôssemos, isso não lhe dá o direito de me dizer o que eu posso fazer ou não. Se você tivesse me pedido para ir ao chalé e tivesse um bom motivo para ir, eu provavelmente teria dito sim para você. Não cometa o erro de acreditar que você pode me controlar. Nunca."

"Eu sou um homem possessivo, Hermione. Isso é algo que você já deveria saber."

"Eu sei, mas estou lhe dizendo a mesma coisa agora que lhe direi no futuro. Acostume-se com meu desafio se você tentar me controlar."

"O que você gosta em mim?" Ele exigiu. Os lábios de Hermione se curvaram nos cantos, seus olhos brilharam intensamente.

"Você é brilhante. A maneira como você aborda a magia não se parece com nada que eu já tenha visto antes. Sem mencionar as coisas que você faz para se tornar um homem melhor. Você também é um péssimo flertador."

Tom se inclinou para frente e beijou seu queixo. Seus dedos longos se estenderam e acariciaram o outro lado do rosto dela. Permanecendo contra sua pele, sua testa pressionou contra sua têmpora. Ele respirou fundo e fechou os olhos.

"Quando não estou com você, eu anseio por você. Não volte. Snape está aqui e eu estou aqui. Eu posso mantê-lo seguro."

"Eu não vou ficar. Não farei parte de sua ascensão ao poder e nunca vou tolerar sua criação de Horcruxes. Na verdade, eu sou exatamente o que você e seus bajuladores desprezam e tentam destruir. Você não tem intenção de fazer mais nada e eu não tenho intenção de assistir."

O dedo de Tom percorreu a garganta dela. Sorrindo levemente, ele sentiu o pulso dela pular ao seu toque.

"Você está pronta então?" Tom perguntou enquanto se afastava dela e ficava de pé, esperando sua resposta. Hermione olhou para ele curiosamente. Era como se ele esperasse sua resposta. Ou isso ou ele estava se ocluindo contra ela, o que era ridículo. Ela não tinha mais acesso à mente dele do que ele tinha à dela.