Still Mine

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"Tom, vamos parar por esta noite, você pode terminar isso amanhã. Deixe-nos curar você primeiro." Hermione murmurou enquanto tirava o cabelo dele dos olhos.

"Se eu parar agora, nunca vou terminar. Isso é horrível." Ele fechou os olhos com força, tentando afastar seus demônios internos.

O silêncio na sala era revelador. Eles não iriam lhe oferecer chavões ou palavras vazias. Ele merecia isso. Ele fez coisas horríveis e teria que viver com elas. Seria um pequeno conforto para as famílias de suas vítimas, mas era o primeiro passo para a redenção. Ele valia a pena ser salvo? Eles esperaram, sem ousar acreditar que tudo iria mudar.

"Ok, Potter, mais uma vez." Tom declarou severamente.

Harry levantou sua varinha, o medo brevemente sombreando seu rosto enquanto ele olhava para o olhar zangado de Hermione. Ele olhou para o teto e a ignorou. Ele ia pagar por ignorá-la, ele sabia disso. Mas sempre foi seu trabalho destruir Voldemort. Voldemort nunca poderia sentir remorso por seus atos covardes. Não era apenas uma maneira diferente de destruir o vilão maligno? Tom estava lentamente destruindo a parte de si mesmo que era Voldemort, mas Harry sabia que a redenção não o tornava um bom homem. Ele não tinha certeza se alguma coisa poderia. Então, ele ignorou Hermione e esperou pelo melhor.

"Curatio tristitia."

Ele entrou na cabana de pedra que abrigava todos os tipos de animais e répteis ilegais para o comércio no Mercado Negro. Ele precisava de alguns ingredientes para uma poção na qual estava trabalhando e precisava deles frescos. Este era o melhor lugar para ir. Pode ter sido mais caro, mas os produtos eram os melhores. Esperando seu contato, seu olhar entediado deslizou de recinto em recinto, observando quais animais estavam lá. Separado dos outros, havia um grande tanque que tinha o dobro do tamanho, um sorriso curioso centrado em seu rosto enquanto ele se aproximava. A cobra lá dentro levantou sua grande cabeça e seguiu o movimento do corpo de Voldemort.

"Ela é uma beldade, não é?", disse o tratador.

"Sim, requintado."

"Nós a chamamos de Nagini. Quando ela está na forma adequada, ela pode entrar na mente e distorcer seus pensamentos até que você faça exatamente o que ela deseja. Ela é como uma meia mulher desonesta."

"De que raça ela é?"

"Não tenho certeza. Tirei ela de um sujeito que ia ser invadido pelo ministério. Acho que ela é uma mestiça ilegal."

"Incrível."

"Claro que sim. Aqui está seu pedido, senhor." Ele entregou a Voldemort os itens que ele havia pedido. Ele os inspecionou cuidadosamente antes de enfiar a mão em suas vestes e retirar a bolsa pesada de ouro que eles haviam combinado.

"Há um extra, para seu critério."

"Obrigado, senhor!"

Ele se virou para sair antes de parar na frente de Nagini novamente.

"Quanto custa ela?"

"Ela não está à venda, senhor, ela está indo para um novo lar na Albânia."

"Albânia, você disse? Interessante." Voldemort saiu, mais do que um pouco desapontado por não ter ido embora também com a cobra chamada Nagini.

Tom, o observador, sentiu um salto no tempo. Ele estava desorientado, desconjuntado. Seu corpo foi destruído por uma mera criança no santuário de Godric e ele estava pairando no limbo. Seu espírito flutuava sem amarras, agora um ser incorpóreo. Ele estava vulnerável e tinha que fugir. Se ele fosse encontrado lá por Dumbledore, ele certamente seria capturado. Ele não podia permitir isso. Saindo rapidamente, ele começou a se dirigir para aquela floresta assustadora onde ele havia criado sua última Horcrux.

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