Epílogo

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Vinte e cinco anos depois:


Hermione estava deitada no centro da cama, lençóis e cobertores chutados para o chão. Ela estava nua, se contorcendo, uma mão fechada no lençol e a outra na cabeça escura entre suas pernas.

"Oh Deus", ela gemeu, sua cabeça balançando de um lado para o outro. "Assim mesmo."

Tom olhou para ela por entre as coxas e sorriu, a língua girando em torno do clitóris dela como o especialista que ele era. Depois de vinte e cinco anos de casamento, ele gostava de pensar que conhecia cada nuance do corpo dela.

A mão de Hermione apertou sua cabeça, um sinal claro de orgasmo iminente, quando houve uma batida forte na porta.

"Puta merda!" Hermione xingou, frustrada e tão perto do orgasmo que poderia matar a pessoa do outro lado.

Tom franziu a testa para a porta, o único sinal de seu descontentamento.

"Mãe? Mãe, pai, vocês estão aí?" uma voz feminina perguntou do outro lado da porta.

"O que foi, Imogen? Pensei que você estava indo para a França com o garoto Malfoy." Ele gritou através da porta, ainda entre as pernas de Hermione, preguiçosamente passando os dedos sobre sua fenda brilhante.

"O nome dele é Scorpius, pai, como você bem sabe. Estamos namorando há três anos! E eu ainda estou saindo, mas preciso falar com a mamãe. Ela está aí?"

Hermione suspirou e bateu a cabeça no travesseiro com os olhos fechados por um momento antes de gritar: "Já vou!"

Tom deu um tapinha na coxa dela e se levantou, indo para o banheiro para lavar o cheiro da excitação dela. Parecia que mais uma vez eles iriam ficar esperando. Inicialmente, ele levou seis meses depois que Imogen fez três anos para perceber que Severus a estava enviando para interrompê-los, já que ela conseguia falar. Hermione levou mais seis meses para perceber que uma guerra havia começado entre seus dois maridos e colocar um fim às travessuras, dizendo que ela cuidaria de suas próprias necessidades de agora em diante se fosse interrompida mais uma vez. Depois disso, eles se contentaram em competir para ser o melhor amante. Algo que Hermione nunca se importou nem um pouco.

Hermione envolveu seu robe em volta de si e deu o nó em volta da cintura, parando apenas o tempo suficiente para lavar as mãos. Ela abriu a porta, com um sorriso.

"O que houve, querida?", ela perguntou, passando o braço em volta dos ombros da filha e levando-a para a sala de estar.

"Acho que ele vai me pedir em casamento hoje à noite."

"Okay..." Hermione franziu a testa em confusão. "E você não quer que ele faça isso?"

"Não! Quero dizer, sim! Quero que ele pergunte."

"Então qual é o problema?"

"A mãe dele me chamou de lado hoje durante nosso bate-papo semanal no almoço e ela mencionou que eu deveria largar meu emprego. Eles também querem que a gente viva na Mansão! Eu não posso viver lá, mãe! Seria horrível! Astoria não é má pessoa, mas eu não conseguiria viver com ela..."

"Você discutiu isso com Scorp?" Hermione franziu a testa. "Ele já disse que quer que você faça alguma dessas coisas?"

"Bem, não. Mas ele sempre faz o que eles dizem." Ela lamentou.

"Nem sempre", Hermione riu. "Astoria era muito contra vocês dois namorarem em primeiro lugar. Foi a insistência de Lucius que a fez capitular. Bem, isso e a ameaça de reter o dinheiro dos Malfoy dela. Fale com ele. Não consigo imaginar que ele queira que você faça nenhuma dessas coisas. Além disso, tenho certeza de que Lucius vai presentear vocês dois com alguma propriedade para o casamento. Vocês não precisam fazer nada que não queiram fazer. Conversem sobre as coisas e verão que ele quer você, não uma esposa Stepford. A mãe dele não faz parte do seu casamento. Se precisarem de um aliado, vocês têm a mim e seus papais. Sempre."

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